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As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia caíram 4% com relação ao ano anterior, para 252.929 toneladas em 2011-12, de acordo com dados oficiais, o menor volume exportado desde 1998-99. As exportações de carne de cordeiro neozelandesa vêm declinando firmemente desde 2007-08, resultado de uma combinação de baixa produção, aumento na competição com a indústria de lácteos local e volatilidade do dólar neozelandês.

A produção de carne de cordeiro da Austrália em 2011-12 aumentou 7% com relação ao ano anterior, para 419.153 toneladas, apoiada por um aumento de 6% nos abates de cordeiros, para 18,9 milhões de cabeças - tornando esse o segundo ano de maior produção registrado, de acordo com o Australian Bureau of Statistics.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália mantiveram seu ritmo recorde com relação ao ano anterior, com as exportações em julho aumentando 13% com relação ao ano anterior, para 16.076 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura.

As condições comerciais muito difíceis para a carne de cordeiro da Nova Zelândia no mercado da União Europeia (UE) continuam fazendo o produto ser enviado a outros mercados, aumentando a competição aos envios da Austrália, especialmente no Oriente Médio e na China. Para junho, as exportações de carne de cordeiro neozelandesa totalizaram 24.616 toneladas, 4% a mais que no ano anterior, apesar da contração de 21% ao seu maior mercado, a UE, para 8.319 toneladas, de acordo com dados do Beef + Lamb New Zealand.

As exportações australianas de carne de cordeiro terminaram o ano fiscal de 2011-12 em níveis recordes de 173.814 toneladas - 11% a mais que no ano anterior e 7% (11.000 toneladas) a mais que o recorde anterior, registrado em 2007-08, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura. O volume recorde no ano fiscal foi em grande parte direcionado pela maior produção, particularmente durante os primeiros meses de 2012 e foi alcançado apesar do forte dólar australiano e da menor demanda em muitos mercados externos.

As exportações australianas de carne de cordeiro tiveram um valor de A$ 93,7 milhões (US$ 96,70 milhões) durante o mês de fevereiro, um aumento de 14% com relação ao ano anterior - assistidas por um aumento no volume total exportado. O valor da carne de cordeiro por tonelada, entretanto, declinou levemente, à medida que os menores preços nos leilões se refletiram na cadeia de fornecimento, reduzindo a pressão sobre os compradores estrangeiros.

A produção de carne ovina da Argentina em 2011 declinou significantemente, totalizando somente 56.000 toneladas, com os números de abates e os pesos das carcaças contraindo. Os pesos das carcaças caíram de uma média de 18 quilos por cabeça em 2010 para 16 quilos por cabeça em 2011, enquanto a produção total nos abatedouros declinou 16% com relação aos níveis de 2011, para 906.000 cabeças.

O consumo mundial de fibras está enfrentando incertezas consideráveis em 2012 devido aos efeitos da desaceleração prevista na economia mundial e da reação aos altos preços das fibras em 2011. Como resultado, o consumo total de fibras crescerá pouco em 2012. Em contraste, a produção mundial de fibras deverá crescer bastante em 2012 devido ao forte aumento na produção de algodão.

As exportações australianas de carne de cordeiro aumentaram 29% com relação ao ano anterior durante o mês de fevereiro, para 14.812 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura do país, apoiada pela maior produção no mês. Em contraste, a produção de carne de cordeiro foi severamente afetada pelas enchentes no sul de New South Wales e Victoria em fevereiro de 2011, o que restringiu as exportações durante esse período e acentuou o aumento para 2012.

Os ovinos da raça Merino não são somente notáveis por sua lã de fina e de alta qualidade, mas também por serem animais geneticamente diversos domesticados por humanos. O mapeamento genético feito por uma equipe internacional de pesquisadores revelou como os humanos modelaram os ovinos durante milhares de anos para aumentar a produção de carne, lã e leite. O trabalho, que foi publicado no PLoS Biology, mostrou que existe uma alta diversidade genética no rebanho ovino moderno.

Os dados do final do ano da Comissão Europeia indicam que a Austrália usou 99% de sua cota de carne ovina para UE em 2011, segundo o European Market Survey. A Austrália exportou 19.025 toneladas no ano, de um volume possível de 19.186 toneladas da cota.

Os preços de exportação de lã da Nova Zelândia alcançaram seu maior nível em 21 anos no ano passado, juntamente com um forte decréscimo no número de ovinos no país; com os preços de exportação da carne ovina também alcançando recordes. Apesar de as exportações de lã agora representarem apenas 2%, as exportações de carne ovina estão obtendo quase NZ$ 3 bilhões (US$ 2,38 bilhões) por ano para o país, de acordo com o último relatório sobre índice de preços do Statistics New Zealand.

A produção de carne de cordeiro da Austrália deverá aumentar 9% com relação ao ano anterior durante 2011-12, para 427.100 toneladas, de acordo com o último relatório sobre commodities agrícolas da Agência Australiana de Agricultura, Recursos Econômicos e Ciência (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences - ABARES).

A elevação do gasto do mundo com a importação de alimentos tem sido puxada pelos produtos à base de grãos e óleos vegetais. Juntas, essas duas categorias de commodities são responsáveis por 36% de toda a conta das importações, contribuindo também com mais de um terço do aumento do gasto ante 2010. Outros produtos, contudo, também ficaram bem mais caros para os importadores. É o caso do açúcar e das bebidas (+23%), carne e lácteos (+19%).

As exportações australianas de carne de cordeiro durante o mês de setembro aumentaram 24% com relação ao ano anterior, para 15.227 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura do país, facilitadas pela maior produção e forte demanda dos Estados Unidos e da China.

O fato de que a volatilidade dos preços das commodities deve continuar, assim como os preços de alimentação e combustível devem seguir elevados, representa um desafio aos formuladores de políticas nos próximos anos, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI), no relatório Perspectiva Econômica Mundial, divulgado nesta quarta-feira, 14. "Uma preocupação é a de que os aumentos recentes de comida e energia se provem persistentes, levando a expectativas mais altas de inflação, que podem gerar demandas por maiores salários e inflação subjacente", diz o relatório.

A produção de carne de cordeiro da Austrália no ano fiscal de 2010-11 declinou 5% com relação ao ano anterior, para 391.340 toneladas, com maiores pesos médios das carcaças parcialmente compensando a queda de 8% nos abates, para 17.9 milhões de cabeças, segundo dados do Australian Bureau of Statistics.

Em junho, os estados orientais da Austrália abateram 2% menos cordeiros que no mesmo mês de 2010, enquanto os abates durante o ano financeiro de 2010-11 caíram 7% com relação ao ano anterior, de acordo com dados do Meat and Livestock Australia (MLA).

As exportações australianas de carne de cordeiro se mantiveram firmes, em 156.565 toneladas, em 2010-11 - apenas 405 toneladas a menos que em 2009-10, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, pesca e Silvicultura do país. Esses volumes foram alcançados apesar do alto dólar australiano, de um declínio na produção de carne de cordeiro no período, dos maiores preços dos animais e as menores margens dos exportadores.

As importações de carne ovina da União Europeia (UE) durante os 10 meses até abril caíram 15% com relação ao ano anterior, para 139.321 toneladas, com um aumento de 19% nos preços médios de importação, para US$ 7.986 por tonelada.

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