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O mercado internacional de carne ovina opera com forte demanda que se vê refletida em um alto nível de abates no Uruguai, alcançando 1,3 milhão de cabeças. O técnico do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Carlos Salgado, explicou que embora os preços médios estejam um pouco mais baixos que no ano passado, esses estão se recuperando, enquanto têm aparecido mais mercados que dinamizam a operação.

Os níveis de abate de ovinos mantêm registros altos em comparação com os históricos e também em relação ao número de animais. Embora isso contribua para gerar uma boa oferta exportável e volumes de exportação superiores aos do ano anterior, prognosticam a continuidade da tendência de diminuição do número de animais, que teriam ficado, segundo estimativas preliminares, abaixo dos 9 milhões de cabeças em 30 de junho de 2009.

Os altos preços da indústria de cordeiros da Austrália, bem como as ofertas sólidas e a forte demanda de exportação na primeira metade de 2009 deverão continuar, de acordo com o relatório "Projeções da Indústria Ovina 2009 - Atualização do Meio do Ano" do Meat and Livestock Australia (MLA). Esse desempenho tem sido prejudicado, no entanto, por uma substancial queda no rebanho ovino nacional, freando um potencial crescimento nas ofertas de cordeiros e afetando a capacidade da Austrália de capitalizar no crescente apetite global por carne de carneiro e ovinos vivos.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália ao Sudeste da Ásia/Chinas (China, Hong Kong, Taiwan, Indonésia, Malásia, Cingapura, Filipinas, Tailândia e Vietnã) em 2008/09 caíram 6% comparadas com o recorde registrado em 2007-08, de 27.358 toneladas. Os envios a esses mercados foram mistos durante o ano, com os aumentos nas exportações a Hong Kong (para 7.020 toneladas) e Malásia (para 3.250 toneladas) insuficientes para compensar a queda nos envios à China (para 12.973 toneladas).

Os abates de ovinos lanares no Uruguai chegaram a 896 mil cabeças até agora nesse ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), registrando-se um aumento de 8% com relação ao mesmo período do ano anterior e de 47% com relação ao mesmo período de 2007.

Desde o final de 2008, aumentou o receio com a possibilidade de escassez de recursos para financiar a safra 2009/10. Preocupava, em especial, o declínio da atuação das tradings, que já haviam diminuído sua participação no financiamento da safra 2008/09, após o agravamento da crise financeira global. No momento, contudo, há evidências de que, mesmo que ocorra, a queda não será tão drástica como inicialmente se supunha.

Em entrevista à BBC Brasil, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes afirmou que o bioma amazônico "tem que ser intocável" e que não é preciso cortar nenhuma árvore da região para aumentar a produção agrícola brasileira. Segundo o ministro, falta "racionalidade" a muitos projetos para proteger o meio ambiente no Brasil e há medidas de cunho ambiental que estão punindo agricultores brasileiros de forma injusta.

Os preços dos cordeiros da Nova Zelândia aumentaram em 33% por cabeça nas primeiras seis semanas desta estação, comparados com o ano anterior. Considerando a queda de volume de 23% nesta estação, o nível de preço ajudará os produtores, de acordo com o diretor de Serviços Econômicos do Meat & Wool New Zealand, Rob Davison.

A inflação de alimentos pode ser menor em 2009, mesmo com as previsões de redução da produção agrícola no Brasil e no mundo e de aumento na demanda global por alimentos. A explicação para a tendência de baixa nos preços, a despeito dos fundamentos de oferta e demanda, está nos fundos de investimentos, de acordo com o professor da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Alexandre Mendonça de Barros.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira, 30, que o impacto da crise internacional no Brasil pode levar a uma queda na arrecadação de impostos do governo federal e uma desaceleração da economia, mas descarta a possibilidade de uma recessão no País.

A Associação Nacional de Ovinos (NSA) do Reino Unido e alguns membros do Parlamento continuam pressionando o Parlamento Europeu contra a introdução de um sistema obrigatório de identificação eletrônica de ovinos no Reino Unido.

A crescente preocupação com hábitos alimentares visando reduzir o risco de doenças e melhorar a qualidade de vida vem sendo destaque no mundo moderno e, em conseqüência disso existe uma demanda emergente por alimentos oriundos de sistemas de produção diferenciados visando atender as exigências deste mercado.

A prática de suplementação é utilizada tanto na tentativa de suprir as deficiências nutricionais da pastagem, proporcionando o balanceamento da dieta dos animais, quando para redução dos riscos ocasionados pela sazonalidade da quantidade e qualidade do alimento proveniente das pastagens. Várias possibilidades no uso de suplementos podem ser aplicadas na criação de cordeiros, uma vez que os mesmos apresentam a possibilidade de abate com pouca idade, implicando em consumo reduzido dos mesmos. A partir de 2007, o grupo do Laboratório de Pesquisa de Ovinos e Caprinos (LAPOC) da Universidade Federal do Paraná vem estudando a suplementação de cordeiros ainda em aleitameto em creep grazing ou "creep verde", onde são utilizadas forragens de alta qualidade servindo, geralmente, como fonte de proteína restrita aos animais jovens, ao pé da mãe.

A leitora Elídia Zotelli Dos Santos, estudante de zootecnia de São Paulo, enviou uma carta ao artigo Ovinocultura de leite - uma introdução, publicado dia na seção de Sistemas de Produção do FarmPoint, na qual questionava os autores sobre as raças ovinas recomendadas para a produção leiteira no estado de São Paulo. Além disso, Elídia perguntou sobre o consumo interno dos derivados de leite de ovelha, como os queijos, por exemplo.

A Embrapa Caprinos de Sobral (CE) está coletando sêmen de caprinos das chamadas raças nativas para melhorar o potencial genético do rebanho do Nordeste e evitar a extinção desses animais. No futuro o material do banco de sêmen será usado também para cruzamentos com outras raças exóticas com o objetivo de imprimir nelas as principais características das cabras nativas: rusticidade e adaptação ao clima nordestino.

Arnaldo dos Santos Vieira Filho, presidente da Associação Paulista de Criadores de Ovinos - ASPACO, criador de ovinos e Sócio-Diretor da Pontovinos Comércio de Produtos Agropecuários.

Os dados divulgados pela Direção Geral de Serviços Pecuários (DICOSE) do Uruguai confirmam um novo aumento do estoque da ordem de 3%, chegando a 11,16 milhões de cabeças, com um crescimento de 320 mil lanares.

A Nova Zelândia detém apenas 3,8% do rebanho mundial de ovinos e, ainda assim, é o maior exportador de carne de carneiro e de cordeiro do mundo, responsável por mais de 40% do mercado internacional.

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