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Em um cenário de escassez e demanda de lã, o Uruguai "pode produzir mais 20 milhões de quilos do produto para abastecer a indústria têxtil", disse o gerente geral do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Gabriel Capurro, ao inaugurar o seminário "A produção ovina nos próximos anos". O Uruguai exporta 65 milhões de quilos por ano. O encontro que ocorreu no Laboratório Tecnológico do Uruguai (LATU), foi organizado pela Sociedade de Criadores de Corriedale do Uruguai (SCCU).

Em um intervalo de três décadas, o Brasil deixou de ser importador e passou a ser o maior exportador de sementes de plantas forrageiras, ocupando também o posto de maior produtor e consumidor. Nos últimos anos, aumentou a demanda por sementes sadias, de alta qualidade fisiológica, de baixo custo e livre de pragas, devido, principalmente, à maior exigência do mercado consumidor. Para atender a este mercado, a produção de sementes de forrageiras no país se transformou e hoje se constitui em uma atividade agrícola bastante especializada. A presença de plantas daninhas nos campos de sementes é um dos problemas enfrentados pelos produtores.

Em uma oportunidade rara, na semana passada, os atributos de qualidade e segurança das carnes bovina e de cordeiro da Austrália foram apresentados aos representantes seniores do Governo da China, líderes da indústria alimentícia e mídia global em um evento referente aos Jogos Olímpicos de Pequim 2008

Em visita à Embrapa Pecuária Sudeste, o deputado neozelandês David Carter declarou que a Nova Zelândia encara o Brasil como um potencial concorrente no mercado internacional, em derivados de leite e de ovinos.

Uma parceria a ser firmada entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater Paraíba) e a Embrapa vai permitir a transferência de tecnologia para criadores de caprinos e bovinos produtores de leite no semiárido paraibano. A informação é do coordenador de Operações da Emater, Jailson Lopes da Penha, adiantando que inicialmente serão cadastrados 1000 produtores de leite, que se tornarão repassadores dos conhecimentos adquiridos após curso de capacitação pela Embrapa e também se tornarão multiplicadores. Nesse processo serão selecionadas 50 propriedades que servirão como unidades de referência.

Extensionistas da chamada pública de assistência técnica e extensão rural (Ater), do contrato entre a Emater e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) realizaram no Território da Cidadania Central, na região de Ji-Paraná, um curso para capacitação em curtimento de peles de ovinos. O curtimento é o processo pelo qual a pele passa para se transformar em substancias estáveis, imputrescíveis capazes de durar anos, preservando suas características naturais.

O manejo de cordeiros para abate consiste em cuidados que devem ser observados pelos criadores para garantir qualidade para a carne. Reduzir o risco de doenças e custo com medicamentos, e diminuir o tempo de engorda para abate são algumas das vantagens de seguir os procedimentos da seleção de cordeiros para terminação, de acordo com os padrões recomendados. Este programa vai ao ar nesta sexta-feira (10), pelo Canal Rural (Net/Sky), a partir das 9h. No domingo (12), às 7h, pela NBR (TV do Governo Federal, captada por cabo ou por parabólica), com reprise às 17h.

Embora o consumo per capita de carne ovina no Brasil seja ainda pequeno, o mercado interno é crescente e alavancado pelos restaurantes, que estão cada vez mais incluindo em seus cardápios pratos especiais à base de carne de cordeiro. No embalo das oportunidades apresentadas pelo mercado, o governo estadual, em parceria com a iniciativa privada, está implementando o programa Cordeiro Capixaba. A proposta, que visa a expansão da ovinocultura, tem a meta ousada de ampliar o rebanho atual de 35 mil cabeças para 400 mil cabeças em quatro anos.

Embora seja rico em cálcio, apresente teores de colesterol mais baixos que o leite de vaca e possua fácil digestão, o leite de cabra ainda enfrenta muitos obstáculos para cair no gosto dos sergipanos. Além do preconceito em relação aos animais, a falta de programas que incentivem seu uso na alimentação dos cidadãos contribui para afastar o produto da mesa dos possíveis consumidores.

Parlamentares da bancada federal cearense conheceram na última segunda-feira (24/05) futuros projetos da Embrapa para os setores da ovinocaprinocultura. A apresentação das ações, previstas para 2011, foi feita pelo chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral/CE), Evandro Holanda Júnior, na sede da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza/CE).

Pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos - SP) constataram que o cruzamento de ovelhas brasileiras sem raça definida (SRD) e deslanadas (sem lã) com carneiros das raças Santa Inês, Suffolk e Dorper aumenta a produtividade e a qualidade da carne e da pele de cordeiros. Alguns dos resultados obtidos com esses cruzamentos são: crias com alta velocidade de crescimento, maior ganho de peso em confinamento e alta qualidade de carcaça, carne e pele.

Um panorama sobre como podem ser conduzidos os programas de melhoramento genético de ovinos no Brasil, com abordagens novas ou testadas somente fora do país. Este será o debate que o pesquisador Octávio Morais, da Embrapa Caprinos e Ovinos, pretende levar à sua participação no I Simpósio de Produção Ovina, promovido pelo site FarmPoint, que acontece na Universidade de Marília (SP), entre os dias 14 e 15 de junho. A palestra de Octávio está marcada para o dia 14, às 16h50, com o título "Sugestões e orientações para programas de melhoramento de ovinos de corte no Brasil: quebrando preconceitos".

Na próxima quinta-feira (14), Embrapa e Prefeitura de Sobral assinam o protocolo de intenção de convênio para cooperação técnica no desenvolvimento do projeto Cordeiro de Sobral, que tem parceria com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Governo do Estado do Ceará, Banco do Nordeste e Sebrae. A cerimônia será às 8h, no Auditório do Paço Municipal de Sobral. O projeto terá duração de três anos, renováveis por mais dois anos, com o objetivo de promover o desenvolvimento integrado e sustentável da cadeia produtiva da ovinocultura de corte no Município e no Território da Cidadania de Sobral, desde o produtor rural até o consumidor final.

Tratando da cadeia produtiva da ovinocultura de corte, em palestra da tarde de quarta-feira, no Pecnordeste, a pesquisadora da Embrapa Caprinos e Ovinos Hellen Guerreiro considerou: "A cadeia é organizada, porém informalmente. Portanto, é necessário desenvolver técnicas que promovam a qualidade da carne." Em seu discurso, apresentou as vantagens produtivas de se manter boas condições de nutrição e sanidade do rebanho, além de observar questões relativas ao bem-estar animal. A pesquisadora defendeu, ainda, a produção de cortes especiais como forma de aumentar o valor agregado do produto.

Sob nova direção, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) não sofrerá alterações radicais. Com orçamento de R$ 1,64 bilhão em 2010, elegeu três programas tecnológicos como prioridade de pesquisa: combate ao fungo da ferrugem da soja, novas alternativas de matérias-primas para adubos e recuperação de áreas degradadas.

Pesquisadores dos núcleos regionais Sudeste e Centro-Oeste da Embrapa para caprinos e ovinos estiveram na Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), na semana entre 22 e 26 de março, para definir a programação de atividades de pesquisa e transferência de tecnologia para o ano de 2010.

O mercado para produtos derivados das carnes de cabritos e cordeiros apresenta um grande potencial de crescimento, não apenas na região Nordeste mas em todo o Brasil. Para atender a uma demanda crescente, as cadeias produtivas estão se organizando e procurando se ajustar às transformações da economia, com uso de novas tecnologias e instalação de frigoríficos.

O presidente em exercício, José Alencar, nomeou ontem (6) Pedro Arraes Pereira como novo diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no lugar de Silvio Crestana, exonerado do cargo a pedido.

Seminário que acontece amanhã na Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza (CE) buscará a inclusão de alimentos nordestinos tradicionais no mercado de produtos com indicação geográfica. Entre eles está a manta de carneiro da região dos Inhamuns.

Uma empresa familiar da região do Alentejo (centro-sul de Portugal), quer trazer para o Brasil um queijo feito a base de leite de ovelha e sal que já está conquistando o mercado português. Bélgica, Estados Unidos, Suécia, Finlândia e Canadá são outros países para onde a empresa também exporta.

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