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Em solenidade com a presença de integrantes da Câmara Setorial de Caprinos e Ovinos e outras autoridades convidadas, a Embrapa Caprinos e Ovinos promoveu, na última sexta-feira (18), a inauguração do seu Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos (LCTA). "Esta obra vem para nos ajudar a enfrentar desafios. Que as tecnologias aqui geradas possam ser adotadas pelos produtores. Que o leite de cabra não seja comprado somente por programas de merenda escolar, mas conquiste outros mercados. Que, em vez de importarmos queijos de outros países, tenhamos queijos produzidos aqui mesmo, gerando renda", afirmou o chefe-geral Evandro Holanda Júnior.

Embora seja rico em cálcio, apresente teores de colesterol mais baixos que o leite de vaca e possua fácil digestão, o leite de cabra ainda enfrenta muitos obstáculos para cair no gosto dos sergipanos. Além do preconceito em relação aos animais, a falta de programas que incentivem seu uso na alimentação dos cidadãos contribui para afastar o produto da mesa dos possíveis consumidores.

O Núcleo Centro-Oeste da Embrapa para Caprinos e Ovinos é parceiro da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) no projeto que avalia a utilização do farelo de crambe (Crambe abyssinica Hochst) na dieta de ovinos. O crambe é uma planta que apresenta como características principais elevadas concentrações de óleo e proteína. É uma cultura de clima temperado e adapta-se a algumas áreas do Brasil Central. Possui tolerância à seca e ao frio, é de ciclo precoce, baixo custo de produção e tolera riscos.

Um conjunto de obras para apoio a pesquisas e gestão ambiental na Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE) estará concluído em 2010. Juntos, o laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos e o setor de compostagem de carcaças de ovinos e caprinos representam investimentos de mais de R$ 1 milhão, que permitirão benefícios como o incremento de novas pesquisas e experiências inovadoras em gestão de resíduos.

A Câmara Setorial, entidade que reúne representantes de instituições públicas e privadas relacionadas aos diversos elos das cadeias produtivas de caprinocultura e de ovinocultura, debaterá nesta reunião iniciativas de pesquisa e de transferência de tecnologia voltadas para a superação de desafios do setor.

O Banco Mundial afirma que em 2011 o crescimento dos países em desenvolvimento será de 6%, contra 2,4% dos ricos. O Brasil deve crescer 4,5%. A previsão é de que os países emergentes representem 46% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em todo o mundo neste ano. O estudo conclui que a intensa participação desses países é uma tendência que deve se manter nos próximos anos e nas próximas décadas, mas alerta para os "desafios significativos que continuam existindo à frente, como um entrave para uma recuperação tranquila".

O presidente da Associação de Jovens Agricultores (ASAJA) de Córdoba, na Espanha, José Ignacio de Mesa, disse que a doença da língua azul já matou, segundo os cálculos, cerca de 70 mil ovinos, informou reportagem da agência EFE. De Mesa destacou que, na província de Córdoba, 90% das propriedades, no total de 1,51 mil, estão afetadas pelo vírus e que já morreu 8% do rebanho ovino na região, a de maior incidência.

Os preços globais dos alimentos podem estar atingindo um piso, segundo o economista Abdolreza Abbassian, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Nesta quinta-feira, 8, a instituição divulgou o quinto declínio mensal consecutivo em seu índice global de preços de alimentos. Trata-se da queda mais duradoura em dois anos.

O aquecimento global é inegável, mas não tão forte ou danoso que justifique aplicar cortes radicais nas emissões de carbono, pois essa política prejudicaria principalmente países e populações mais pobres. Esse foi o foco principal das análises apresentadas ontem (29), em São Paulo, por duas autoridades mundiais na área de mudanças climáticas: Bjorn Lomborg, cientista político dinamarquês, e o climatologista norte-americano Patrick Michaels, membro sênior de estudos ambientais do Cato Institute.

Fundos internacionais de peso têm adotado estratégia cada vez mais agressiva de investir na aquisição de terras no Brasil. Dedicados inicialmente a comprar fazendas em países africanos, asiáticos e do Leste Europeu, fundos de investimentos de bancos, empresas e trabalhadores aproveitaram a ressaca da crise financeira global para reforçar a aposta na produção de alimentos em terras brasileiras.

Nem a indústria nem alguns segmentos do governo acreditam que, inicialmente, os preços dos novos produtos para o tratamento de animais sejam significativamente mais atrativos para fabricantes e para consumidores em relação aos dos produtos convencionais.

O Brasil anunciou ontem (20) a suspensão temporária da importação de animais vivos e de carne in natura provenientes do Paraguai. A mesma medida foi adotada pela Argentina e pelo Uruguai, após a confirmação de um foco de febre aftosa no departamento de San Pedro. A restrição às importações afetam o mercado interno, pois até julho deste ano a entrada de carne bovina paraguaia somou 5,5 mil toneladas, totalizando US$ 29,1 milhões.

O I Simpósio FarmPoint sobre Produção Ovina, que ocorrerá nos dias 14 e 15 de junho tem o principal objetivo de enriquecer a atividade com palestras proferidas por profissionais qualificados e pela interatividade entre o público dos diversos segmentos do setor. Os assuntos abordados trarão novidades e tendências da cadeia visto que novas tecnologias são lançadas com frequência para otimizar a produção no país.

Já está em vigor o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) de 2008, para os programas relativos ao monitoramento de carnes (bovina, aves, suína e eqüina), leite, mel, ovos e pescado. Segundo instrução normativa publicada no Diário Oficial da União (DOU), na quinta-feira (17), o número de substâncias de possíveis resíduos de medicamentos veterinários e contaminantes nesses produtos aumentou de 130 em 2007, para 248 neste ano.

O médico veterinário e leitor do FarmPoint Luiz Gomes do Prado, de Itararé, São Paulo, enviou um comentário ao artigo "O mundo mudou e o agronegócio também". Acesse e leia a carta na íntegra.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou, nesta quinta-feira (28), os resultados de monitoramento no Programa de Controle de Resíduos e Contaminantes (PCRC) em carnes de bovinos, suínos e equinos; leite, ovos, mel e pescado durante o ano de 2008. Das 19.211 análises concluídas, 99,85% estavam conformes, ou seja, não apresentaram resíduos de medicamentos veterinários ou contaminantes acima dos limites máximos estabelecidos.

O Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) de 2009 já está em vigor para os programas de monitoramento de carnes (bovina, de aves, suína e equina), leite, mel, ovos e pescado. A Instrução Normativa nº 14, publicada no Diário Oficial da União (DOU), na quinta-feira (28), determina o número de substâncias de possíveis resíduos de medicamentos veterinários e contaminantes e os níveis de referência estipulados para cada produto.

O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento é responsável pelo registro de todos os estabelecimentos que produzem, processam e comercializam sêmen e embriões de animais. O material genético de bovinos, bubalinos, caprinos, equídeos, ovinos e suínos, ovos férteis de aves domésticas e ovos e larvas de bicho-da-seda é registrado pelo ministério.
Hoje, 2.050 estabelecimentos trabalham com a multiplicação animal e estão registrados. O controle é feito pela Divisão de Fiscalização de Material Genético Animal (DMG/DFIP), por meio do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários (DFIP/DAS), órgão que integra a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).

O uso das substâncias antimicrobianas espiramicina e eritromicina, com finalidade de aditivo zootécnico melhorador de desempenho na alimentação animal, foi proibido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A determinação está na Instrução Normativa nº 14, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 18 de maio.

Os serviços sanitários mexicanos manifestaram sua conformidade com as informações técnicas enviadas pelo Uruguai para elaborar a análise de risco antes da entrada de carne ovina. Agora, decidiram enviar uma missão técnica no mês que vem.

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