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Em ritmo mais forte de expansão após a crise, a economia brasileira cresceu 2,7% no primeiro trimestre ante os três meses imediatamente anteriores e 9,0% na comparação com igual período em 2009, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O PIB no período foi de R$ 826,4 bilhões.

Em sua primeira projeção para o valor bruto da produção (VBP) agrícola brasileira do ano que vem, divulgada ontem (09), o Ministério da Agricultura aponta um aumento de R$ 1,327 bilhão em relação ao montante de 2009. Se confirmado, o resultado ainda será R$ 5,692 bilhões inferior ao recorde de 2008.

Em sua publicação anual "Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro", o Rabobank traz uma análise das principais commodities produzidas e exportadas pelo Brasil, abordando o comportamento do mercado em 2009 e as perspectivas para o ano de 2010. Neste resumo, compartilharemos as informações do relatório para milho e soja, ingredientes importantes para a produção pecuária brasileira.

Em um cenário de escassez e demanda de lã, o Uruguai "pode produzir mais 20 milhões de quilos do produto para abastecer a indústria têxtil", disse o gerente geral do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Gabriel Capurro, ao inaugurar o seminário "A produção ovina nos próximos anos". O Uruguai exporta 65 milhões de quilos por ano. O encontro que ocorreu no Laboratório Tecnológico do Uruguai (LATU), foi organizado pela Sociedade de Criadores de Corriedale do Uruguai (SCCU).

Embora a previsão seja de queda da produção mundial de cereais na safra 2008/09, esse recuo dificilmente causará altas dos preços dos alimentos. Segundo avaliação da Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o declínio da produção será compensado pela elevação dos estoques mundiais, que foi possível com a colheita recorde na temporada 2007/08. A crise econômica global deverá ser outro fator a estancar a disparada dos preços, avalia a FAO.

Sílvio Crestana confirmou ontem sua saída definitiva do comando da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), após quatro anos no cargo, afirmando que a pressão familiar pesou mais do que o pedido pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela sua permanência no posto.

O Banco Mundial afirma que em 2011 o crescimento dos países em desenvolvimento será de 6%, contra 2,4% dos ricos. O Brasil deve crescer 4,5%. A previsão é de que os países emergentes representem 46% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em todo o mundo neste ano. O estudo conclui que a intensa participação desses países é uma tendência que deve se manter nos próximos anos e nas próximas décadas, mas alerta para os "desafios significativos que continuam existindo à frente, como um entrave para uma recuperação tranquila".

O Sensor Econômico mostra os setores com preocupações diferentes. O agropecuário, por exemplo, avalia que o PIB brasileiro não deve crescer este ano e que, nas trocas externas, a tendência será de queda no superávit comercial do país. O motivo seria queda esperada nas exportações e o aumento moderado das importações.

Nem a crise internacional reduziu a entrada de dólares no Brasil em março. Dados do Banco Central (BC) mostram que a entrada de recursos pelo mercado de câmbio se intensificou no mês, quando US$ 8,051 bilhões ingressaram no país, o melhor resultado desde julho de 2007.

O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, disse que, apesar de alguns sinais positivos na economia americana, o fim da crise "está longe" e advertiu que restam longos meses de dificuldades econômicas.

O Governo da Escócia acaba de lançar seu plano para lidar com cerca de 250 mil cordeiros leves que já deveriam ter sido abatidos e enviados a mercados europeus, mas estão agora passando fome por causa do início do inverno e pela falta de pasto. Os mercados de exportação europeus foram fechados durante os últimos dois meses devido à febre aftosa registrada no sul da Inglaterra.

O setor ovino da Espanha se encontra em pleno processo de reestruturação, após um longo período de crise. O governo europeu lançou uma campanha para garantir subsídios aos produtores até 2013. Na campanha, o produtor terá um pagamento único por propriedade rural. Na opinião do gerente da cooperativa Cordesur, Rafael Crespo, a campanha já está levando a uma diminuição, tanto no número de criadores como do próprio rebanho.

O Consórcio de Promoção de Ovinos, grupo de produtores de ovinos e caprinos mais importante da Espanha, quer uma regulamentação de "boas práticas comerciais" que evitem desajustes no setor e estabeleça um sistema "transparente" de preços e quantidades de referência.

Os produtores de leite de cabra da Espanha estão enfrentando problemas que colocam em risco a viabilidade do setor. Atualmente eles enfrentam quedas de preços de seus produtos em consequência de uma redução drástica das exportações. A grande redução das exportações de leite de cabra da Espanha à França, que vem ocorrendo desde outubro do ano passado, está afetando muito negativamente os preços.

O setor ovino da Espanha terminou o ano passado com uma tendência de baixa no rebanho, perdendo uma média de 6% em valor - com perdas de 7,5 milhões de euros (US$ 11,84 milhões), segundo boletim anual de preços elaborado pelo Ministério da Agricultura.

O Ministério da Agricultura e Pecuária da Espanha (Mapa), junto com as principais organizações agrárias e associações de distribuição da Espanha, fará uma campanha de promoção da carne de cordeiro, subsidiada pelo próprio ministério, para ajudar a solucionar a crise do setor ovino espanhol.

O setor caprino de leite da Espanha está passando por um bom momento. Depois dos graves problemas que o setor sofreu há cinco anos, o setor de caprinos leiteiros está certamente no melhor momento de sua história no que diz respeito aos preços.

Os produtores de cordeiro da Espanha destacaram a alarmante queda do consumo dessa carne que, no país, caiu 30% em 20 anos e no último ano tem reduzido consideravelmente, segundo declarou o diretor geral de Oviaragón-Pastores, Francisco Marcén.

O setor caprino da Espanha acumulou perdas superiores a 58,5 milhões de euros (US$ 79,87 milhões) nos últimos treze meses como consequência da crise dos preços do leite de cabra, informou a União de Pequenos Agricultores e Pecuaristas (UPA) em um comunicado.

Organizações agrárias da Espanha não estão satisfeitas com as medidas tomadas pelo Governo para mitigar a crise no setor ovino, alegando que são "a muito longo prazo" e que precisam de "liquidez imediata" para que o setor ovino e caprino não desapareça. O aumento nos custos de produção e a baixa dos preços da carne têm colocado os pecuaristas espanhóis em uma situação de "rentabilidade zero", o que se traduz em perdas, segundo representantes da Mesa de Ovino, celebrada nesta semana em Madri.

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