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No mês de setembro, o Brasil importou 7,60% a menos de carne ovina uruguaia comparado a agosto, totalizando 326 toneladas. Em julho, o Brasil importou 352 toneladas. De acordo com o INAC (Instituto Nacional de Carnes do Uruguai), as exportações totais de carne ovina expressa em peso com osso no período de 01 de janeiro a 01 de outubro foram de 10.006 toneladas, 27% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 13.720 toneladas.

No mês de outubro, o Brasil importou 12,6% a mais de carne ovina uruguaia comparado a setembro, totalizando 367 toneladas. Esse aumento nas importações ocorreu devido o aumento da demanda com a chegada do fim de ano. Em outubro de 2010, o Brasil importou 665 toneladas de carne ovina, 45% a mais quando comparada ao mesmo mês deste ano.

No mês de julho, o Brasil importou 2,2% a mais de carne ovina uruguaia comparado a junho, totalizando 232 toneladas. Em junho, o Brasil importou 227 toneladas. Devido a entressafra brasileira na produção de cordeiros e demanda firme, em julho, o Brasil retomou as importações de carne ovina chilena e argentina.

Comparado aos primeiros semestres dos anos de 2007,08, 09 e 10, no ano de 11 o Brasil importou a menor quantidade de carne ovina do Uruguai, totalizando 1640 toneladas, queda de 7,3% comparado ao mesmo período do ano anterior. Em junho, o Brasil não importou carne ovina chilena e argentina, diferente do que ocorreu em alguns meses deste ano.

Com relação à carne ovina expressa em peso com osso, as exportações foram de 20.864 toneladas, 30,4% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 16.002 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, Mercosul, China e União Europeia (UE),concentrando 93% do total.

Em valor, as exportações de carne ovina no período foram de US$ 90,336 milhões, 23,4% a mais que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportados US$ 73,19 milhões. O valor gerado pelos países que formam a UE, o Mercosul, junto com China, representa 94% do total exportado em dólares.

As exportações de carne ovina expressa em peso com osso foram de 4.205 toneladas, 41,6% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 2.969 toneladas. Os principais mercados foram em ordem de importância, Mercosul, China e União Europeia (UE), concentrando 90% do total.

A Associação Americana da Indústria Ovina informou em seu site na internet que os programas internacionais de lã continuam ajudando a aumentar as exportações do produto. Os Estados Unidos exportaram 70% de sua produção anual de lã no ano produtivo de 2006-2007 (1 de outubro de 2006 a 30 de setembro de 2007), reportou o Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Em janeiro deste ano, o ministro Wagner Rossi apresentou as previsões para as exportações do agronegócio brasileiro que poderiam chegar a US$ 85 bilhões até o fim de 2011, O Ministério da Agricultura previa que, com a média de crescimento de 14% ao ano na última década, seria razoável que houvesse um crescimento em torno ou acima de 10%. Em relação à crise financeira mundial, o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Célio Porto, acredita que não haverá grande impacto nas exportações brasileiras. "A experiência de 2009 mostra que o impacto pode ser maior nos preços e não nas quantidades demandadas", explica.

A crise internacional também deixou suas marcas no agronegócio brasileiro em 2012. Apesar da severa estiagem que atingiu estados do Sul e Nordeste do Brasil, o setor registrou safra recorde de 166,2 milhões de toneladas de grãos. Mesmo assim, seu PIB (Produto Interno Bruto) recuou na comparação com 2011, ficando em cerca de R$ 813 bilhões.

A demanda por pernas de cordeiro da Nova Zelândia permaneceu forte nessa Páscoa, mas os preços recebidos pelos produtores por seus cordeiros caíram. O diretor executivo do Alliance Group, Grant Cuff, disse que o retorno das vendas internacionais de carne de cordeiro fresca da Nova Zelândia na Páscoa foi positivo. Entretanto, os preços aos produtores caíram, à medida que os consumidores internacionais evitaram os cortes mais caros de carne.

A indústria de exportação de carne de cordeiro da Austrália apresentou bom desempenho em 2009, com um recorde de 165.038 toneladas exportadas ao longo do ano - 9% a mais do que 2008 e 2% a mais que em 2007.

A Nova Zelândia exportou 32% mais carne de cordeiro durante o mês de janeiro desse ano que no ano anterior, com 25.726 toneladas exportadas, principalmente para União Europeia (UE), América do Norte e Oriente Médio.

A partir do segundo semestre deste ano será implantada a certificação digital para fiscalização de mercadorias de origem animal e vegetal importadas e exportadas, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esta medida dispensará a entrega de documentos impressos nas unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). Além disso, um novo módulo do sistema começará a ser testado em abril e vai permitir a troca de dados com os terminais e recintos alfandegários pela internet, agilizando o processo.

A recente desvalorização do real será positiva para os produtores de commodities agrícolas do Brasil, apesar do aumento dos custos decorrentes de insumos atrelados ao dólar e do ambiente de preços internacionais em curva descendente.

A demanda por grãos da América do Sul foi mais forte do que nunca neste ano, após uma seca nos Estados Unidos reduzir os estoques globais e elevar os preços. A moeda local mais fraca também ajuda a compensar os preços mais baixos nos mercados dos EUA, agora, favorecendo as exportações brasileiras.

A safra laneira de 2012/13 da Argentina começou com valiosas tosquias pré-parto, que sempre despertam bom interesse da indústria exportadora devido à sua qualidade muito boa e aos dados de processamento. As condições ambientais desse inverno são, em geral, melhores que em 2011/12.

A suspensão das exportações de lã da África do Sul para Índia e China por causa da febre aftosa pode durar até dois meses. O Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca da África do Sul suspendeu as exportações de bovinos, caprinos e ovinos e seus produtos no mês passado devido ao surgimento de febre aftosa no país.

De acordo com o Ministério da Agricultura, a valorização do dólar em relação ao real colaborou novamente para que o resultado da balança comercial do agronegócio, em fevereiro de 2009, fosse maior que o do mesmo período de 2008. As exportações totalizaram R$ 8,44 bilhões no segundo mês do ano, valor 8,9% superior ante o mesmo período de 2008. Apesar do aumento da receita em reais, o volume embarcado totalizou US$ 3,652 bilhões, redução de 18,6% em relação ao ano anterior.

A melhora anual foi, entretanto, inteiramente devido ao fortalecimento do comércio durante os primeiros seis meses de 2006, pelas condições favoráveis de mercado e pela boa disponibilidade de cordeiros, resultando em um aumento de 16% nas exportações comparado com a primeira metade do ano de 2005.

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