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A presença da marca de carne de cordeiro da Nova Zelândia nos mercados europeus continua forte, de acordo com o presidente do Meat & Wool New Zealand, Mike Petersen, que acaba de voltar do Fórum Internacional de Carne Ovina em Bruxelas.

A previsão da FAO (Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre as Perspectivas Agrícolas Mundiais para os próximos dez anos é que os preços dos alimentos vão cair, mas continuarão mais altos do que os registrados na última década.

Em relação à média observada entre 1998 e 2007, as projeções indicam aumentos que variam de 20% para a carne bovina e suína, de 40% a 60% para cereais como milho e trigo, a mais de 80% para os óleos vegetais.

A previsão de chuvas leves e temperaturas amenas para esta semana vai trazer esperado alívio às combalidas lavouras de milho e soja no Meio-Oeste dos EUA, mas prejuízos sérios já ocorreram nas plantações, disse um meteorologista agrícola ontem (13). "É uma melhoria e provavelmente ela vai desacelerar a deterioração, mas eu também não vejo grandes avanços", disse John Dee, meteorologista da Global Weather Monitoring.

A produção do setor agropecuário brasileiro vai continuar subindo, independentemente de a temperatura global aumentar ou diminuir. Essa previsão foi apresentada pelo assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Nelson Ananias Filho, em audiência promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados na terça-feira.

A produção de carne de cordeiro da Austrália aumentou levemente em maio, em 1%, para 36.504 toneladas. Os abates se mantiveram estáveis, em 1,8 milhão de cabeças, enquanto o peso médio das carcaças aumentou em 2%, para 20,7 quilos por cabeça.

A produção de carne de cordeiro da Austrália em 2011-12 aumentou 7% com relação ao ano anterior, para 419.153 toneladas, apoiada por um aumento de 6% nos abates de cordeiros, para 18,9 milhões de cabeças - tornando esse o segundo ano de maior produção registrado, de acordo com o Australian Bureau of Statistics.

A produção de carne de cordeiro da Austrália em março aumentou em 19% com relação ao ano anterior, para 38.049 toneladas em resposta aos maiores preços. O aumento nos preços foi direcionado pela maior demanda dos compradores buscando cobrir um déficit antecipado durante os meses de inverno. Além disso, a competição com exportadores de animais vivos, incluindo cordeiros, tem aumentado.

A produção de carne de cordeiro e de carneiro da Nova Zelândia caiu de novo em 2011, à medida que os produtores tentaram reconstruir seus rebanhos após uma série de períodos difíceis e maior competição da indústria de lácteos.

A produção de lã da Austrália deverá aumentar no próximo ano para 355 milhões de quilos de lã suja - 3,1% a mais que a produção de 2010-11 -, à medida que os produtores retêm animais e reinvestem nos ovinos e na lã.

Lã: cairá produção mundial

postado em 22/05/2012

A produção mundial de lã cairá 2% na próxima safra e, entre os grandes produtores, somente Austrália e Uruguai permaneceriam com a mesma produção, segundo um relatório divulgado na recente reunião da Organização Internacional de Lã Têxtil (IWTO, sigla em inglês). A IWTO é a única organização internacional e independente que custodia os regulamentos do comércio mundial de lã e celebrou sua reunião anual nesse mês, em Nova York.

A qualidade e a versatilidade da lã australiana tem capturado um interesse significativo nos eventos comerciais e de moda de Londres a Xangai durante a atual temporada de eventos comerciais. A australiana The Woolmark Company (TWC) esteve presente em mais de sete eventos comerciais nos últimos dois meses e reportou fortes buscas sobre a fibra natural.

A queda do rebanho ovino da Argentina, consequência das fortes secas e nevadas que têm afetado o país, é a principal causa do desestímulo dessa importante atividade da economia argentina. Dentro desse cenário, a aprovação do projeto de lei que contemple uma maior disponibilidade de fundos para impulsionar o desenvolvimento da atividade ovina é imprescindível.

A reestruturação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deverá envolver medidas de médio e longo prazos, incluindo "mais oferta de crédito para a agropecuária", como ocorre na área agrícola. A afirmação foi feita ontem pelo ministro Wagner Rossi, confirmado na pasta pela presidenta eleita, Dilma Rousseff.

A demanda se mantém estável, sustentada por um bom desempenho das principais economias do mundo, enquanto a oferta não tem crescido. Por outro lado, os elevados preços do petróleo têm melhorado a relação da fibra com o sintético, fator que também influenciou nos fortes aumentos ocorridos neste ano.

A União Europeia (UE) e seis países da América Central chegaram a um acordo na noite de ontem para, gradualmente, instalar o livre comércio entre as duas regiões. A reunião também retomou as conversas estabelecidas anteriormente com o Mercosul, o bloco econômico mais importante na América Latina. Na semana passada, dez países da UE, liderados pela França, publicaram um protesto conjunto, alegando que a retomada das conversas de livre comércio com o Mercosul dispara um "alerta altamente negativo" para os fazendeiros europeus, que têm enfrentado dificuldades. O documentou acrescentou que futuras concessões do setor agrícola "seriam inaceitáveis".

A votação do novo Código Florestal brasileiro, marcada para amanhã (06), na Câmara dos Deputados, vai enfrentar fortes resistências dos setores ambientalista e científico. Mesmo assim, o governo não abre mão de ver a matéria aprovada definitivamente, como está, nesta semana.

A zootecnista Camila Raineri de Leme de São Paulo, respondeu uma dúvida sobre o seu artigo "href="http://www.farmpoint.com.br/?noticiaID=58784&actA=7&areaID=1&secaoID=4">Aumentando a sobrevivência de cordeiros - Parte I". Acesse e leia o artigo na íntegra.

As modificações ambientais auxiliam a reduzir os efeitos climáticos diretos e indiretos impostos aos animais, tornando o ambiente circundante mais propício à sua mantença, produção e reprodução.

O crescimento total e o agronegócio

postado em 27/06/2008

O Cepea, da Esalq/USP, calcula o PIB do agronegócio a preços reais, decompondo-o em vários segmentos: agropecuária (correspondente ao segmento primário considerado pelo IBGE), bem como insumos, agroindústria e distribuição. Com base em dados até março, estima-se que o crescimento em volume da produção vegetal neste ano será de 6,4% e o da produção animal, de 4,8%1.

Modelo agroexportador: bom ou ruim?

postado em 19/05/2011

Nos últimos três artigos publicados neste espaço, mostrei que as exportações do agro brasileiro continuarão crescendo, respondendo à demanda por alimentos nos países em desenvolvimento e aos elevados preços internacionais. Argumentei, também, que o Brasil vai crescer mais do que outros exportadores, porque, a menos que políticas erradas sejam adotadas, o agro brasileiro responde mais rapidamente às elevações de preço que o de outros países. Isso ocorre porque o agro brasileiro combina três condições não encontradas nos demais: disponibilidade de terra e água, estrutura produtiva que favorece a expansão e alto nível tecnológico na produção. O modelo agroexportador brasileiro, portanto, vai ganhar força.

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