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Acreditamos que uma das lições mais importantes que podemos tirar destes três trabalhos é que a ciência pode (e deve!) contribuir para a melhor compreensão e consequente melhor aproveitamento dos mercados e meios produtivos. Neste contexto, podemos encontrar cada vez mais pesquisas relacionadas ao funcionamento da cadeia da lã ovina, com o objetivo de fornecer subsídios para uma revitalização desta indústria, tão importante economicamente e socialmente em nosso país. Devemos também ter a mente aberta para possíveis alternativas para a produção, processamento e industrialização da lã, assim como para a influência de fatores externos (e fora do nosso controle) sobre estes processos. Desta forma, uma visão holística é cada vez mais importante para a compreensão dos mercados e para a detecção de oportunidades.

O Governo Federal do Canadá está investindo C$ 487.000 (US$ 492.905) em rastreabilidade. O financiamento será destinado à Federação Canadense de Ovinos (CSF) e Federação Nacional Canadense de Caprinos (CNGF). "Nossos produtores são conhecidos por produzir produtos seguros", disse o secretário parlamentar, Pierre Lemieux. "A rastreabilidade dará a nossos produtores e exportadores de ovinos e caprinos outra ferramenta para demonstrar a alta qualidade de seus produtos e os ajudará a competir no mercado internacional, fortalecendo a economia canadense".

Com uma oportunidade de aumentar sua participação no mercado doméstico, o momento nunca esteve melhor para a indústria ovina do Canadá se expandir. A indústria canadense supre somente 41% da demanda doméstica por carne de cordeiro. Em um momento em que a forte demanda por carne de cordeiro está aumentando os preços de mercado, os principais competidores da indústria no mercado canadense, Austrália e Nova Zelândia, estão apresentando redução em seus rebanhos ovinos.

O Governo do Canadá está ajudando a aumentar a lucratividade e o acesso a novos mercados para a indústria caprina de Ontário investindo mais de C$ 700.000 (US$ 669.36) para estabelecer e integrar um programa de melhoria genética integrada de caprinos leiteiros. O anúncio foi feito pelo Membro do Parlamento, Gary Schellenberger, em nome do ministro da Agricultura, Gerry Ritz.

O mercado canadense está muito aberto para os produtores que quiserem se tornar criadores de ovinos e caprinos. A representante da Agência de Comercialização de Ovinos de Ontário (OSNA), Ruth Gilmour, disse que os produtores de ovinos atualmente suprem somente 36% da demanda por cordeiros em Ontário. "Isso dá a oportunidade para os produtores de ovinos se integrarem", disse ela.

O Canadá já outorgou uma primeira permissão de importação de carne ovina uruguaia. Para o secretário executivo da Câmara da Indústria Frigorífica, Daniel Belerati, a abertura do Canadá à entrada de carne ovina uruguaia é uma notícia "excelente". Ele disse que, se isso for completado com o reconhecimento dos Estados Unidos e do México, o Uruguai terá todo o mercado do Nafta para a carne ovina.

Marketing Rural Educacional

postado em 17/03/2010

No meio rural, sobrevive ou se mantém lá, somente a elite, que ainda tem um pouquinho de sensibilidade econômica de investimento e de produção mas ainda assim deixa muito a desejar. A própria estrutura comportamental do rurícola é consequência das ações e atitudes das camadas mais privilegiadas, que influíram nos atos do trabalhador rural menos favorecido. São fruto de um meio pouco voltado para o futuro, muito preocupado com o agora, esquecendo-se das bases para o depois, é o imediatismo formando as bases de comportamento do brasileiro.

Os principais ectoparasitas em caprinos e ovinos são os ácaros causadores da sarna, os piolhos, moscas e os carrapatos. Os ectoparasitas levam a diminuição do apetite e consequentemente ocasionam diminuição dos índices produtivos. Além disto, denigrem a qualidade do couro utilizado na indústria da mesma forma que agressões físicas como arranhões por arame farpado, espinhos ou falha no processo de retirada da pele levam a elevadas perdas econômicas. Desta forma, o devido conhecimento das ectoparasitoses auxilia o produtor na prevenção destes prejuízos.

A carne ovina uruguaia com osso só pode ser vendida ao Brasil e à Rússia. A possibilidade de exportar sem desossar facilita para a indústria frigorífica a colocação de toda a carcaça. Hoje, parte dos dianteiros e costelas são destinados ao mercado interno e os traseiros são destinados a cumprir a cota de 3.700 toneladas sem osso que o Uruguai tem com a UE.

O presidente do grupo francês Casino, Jean Charles Naouri, se reuniu na noite desta segunda-feira com Luciano Coutinho, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para reforçar sua posição contrária à fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour. A reunião foi reservada e os executivos não deram entrevista à imprensa após o encontro.

Com o apoio do Banco do Nordeste, o distrito ganhará um matadouro para ovinos e caprinos. Com isso, surgirão grandes oportunidades de emprego, porque junto com esse projeto, será feito também, um curtume para o beneficiamento da pele dos animais abatidos. A idéia é também da construção de uma mini-indústria de lacticínios para fabricar queijos, iogurtes, doces entre outros derivados com o leite de cabra.

Pesquisadores brasileiros acabam de dar dois passos importantes rumo ao objetivo de produzir um tipo de leite "fortificado" com proteínas humanas, capaz de combater a diarreia infantil. A doença é a sexta principal causa de mortes de crianças de 1 a 5 anos no Brasil. A intenção dos cientistas da Unifor (Universidade de Fortaleza) é usar cabras transgênicas para obter o leite.

O consumidor cearense poderá economizar na compra de carne de cabrito nas lojas da Rede Wal-Mart e ainda ajudar a incrementar a renda de agricultores locais. O Grupo lançou, em Fortaleza, o projeto Clube dos Produtores, que visa colocar em seus supermercados (Hiper Bompreço, Maxxi Atacado e Sam's Club) produtos cultivados no próprio Estado, vindos direto do campo e facilitando o escoamento da produção gerada na agricultura familiar da região. O projeto está começando com alimentos orgânicos, mel, bebidas lácteas e carne de caprinos, mas em breve será ampliado.

Cerca de 500 produtores de ovinos procedentes de diferentes pontos de Castilla y Léon na Espanha, convocados pela União de Produtores Rurais de Castilla y Léon (UCCL) e por doze cooperativas pecuárias, se manifestaram na semana passada pelas ruas de Valladolid para exigir um preço digno para o leite de ovelha, já que atualmente esses produtores estão perdendo até 0,24 euros (US$ 0,31) por litro de leite.

Em pleno século XXI fazer Reforma Agrária ao moldes do século XIX, pela força, está totalmente fora de moda e de alcance. A sociedade de hoje, com muito mais acesso à informação pela mídia em geral e pelo avanço da Internet, está mais preparada que a de 25 anos atrás, quando o MST começou.

O desenvolvimento da indústria de carne em Magallanes, no Chile, está intimamente ligado aos avanços na genética ovina, por isso, o Instituto de Pesquisas Agropecuárias (INIA) e o Consórcio Ovino organizaram um seminário internacional "A genética ovina como ferramenta de impacto para o desenvolvimento pecuário". O criador de Magallanes, José Marín, presidente do Consórcio Ovino (entidade que reúne indústrias de carne na região sul do Chile), destacou a importância do melhoramento genético e explicou que, nesse ano, o Chile pôde completar a cota que a Comunidade Econômica Europeia demanda ao país, que é de 6.000 toneladas de carne ovina por ano.

O preço médio da carne ovina chilena exportada alcançou US$ 7,82 por quilo, o valor mais alto registrado na história, destacando-se que, de janeiro a maio, as vendas ao exterior somaram US$ 29 milhões, resultando num aumento de 49% com relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo informações do MLA, 90 mil ovinos chineses estão atualmente a caminho da Arábia Saudita. Este carregamento é o primeiro a ser exportado deste que o Ministério da Agricultura da Arábia Saudita decidiu no final de setembro permitir as compras de bovinos e ovinos vivos da Inner Mongolia.

Os produtores de lã que estão atualmente aproveitando um aumento nos preços da lã podem esperar mais melhoras no futuro à medida que a demanda ultrapassa a oferta e as oportunidades na China continuam crescendo. Recentemente retornando de uma viagem à China, o diretor gerente do New Zealand Wool Services Internacional, Michael Dwyer, disse ao Rural News que os produtores poderão realmente se beneficiar da atual situação. Ele disse que os preços da lã deverão aumentar mais ainda com a desvalorização do dólar.

Preocupados com problemas em lotes de lãs comprados em leilões, notavelmente contaminados por fibras escuras e meduladas, muitos processadores chineses disseram que estão "muito interessados" em comprar o produto diretamente dos produtores ou grupos que possam "garantir a qualidade das entregas".

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