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Stuhlberger diz que não vê problemas para o Brasil no médio prazo. "O cenário político não preocupa, as commodities continuam indo bem e a dívida líquida segue baixa", diz. Não há sequer espaço para uma grande especulação eleitoral nos mercados, apesar da eleição presidencial, observa. Apesar disso o gestor continua achando que a perspectiva de longo prazo para commodities é negativa. "Mas isso ainda não vai ser agora, nem para o petróleo nem para outras commodities." Assim, a questão é quanto esses preços podem subir antes de cair.

Em junho, os comerciantes de São Paulo ficaram menos otimistas em relação à situação econômica do país. De acordo com a Fecomercio-SP, isso revela a percepção do empresariado de que a economia crescerá em ritmo mais lento neste segundo semestre.

O Banco Mundial afirma que em 2011 o crescimento dos países em desenvolvimento será de 6%, contra 2,4% dos ricos. O Brasil deve crescer 4,5%. A previsão é de que os países emergentes representem 46% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em todo o mundo neste ano. O estudo conclui que a intensa participação desses países é uma tendência que deve se manter nos próximos anos e nas próximas décadas, mas alerta para os "desafios significativos que continuam existindo à frente, como um entrave para uma recuperação tranquila".

O especialista em produção de ovinos e parceiro do FarmPoint Rodrigo Martins de Souza Emediato, zootecnista e consultor de Botucatu, São Paulo, comenta e apóia o artigo Produção de animais em sistemas agrossilvipastoris publicado no Radar Sistemas de Produção. Rodrigo comenta sobre a produção e suas vantagens por proporcionar diversificação de investimentos na propriedade rural.

Os abates de cordeiros da Nova Zelândia foram 13% menores com relação ao ano anterior em outubro, em 1,1 milhão de cabeças, de acordo com dados do Statistics New Zealand, apesar de um aumento significante no tamanho da safra de cordeiros dessa estação. As condições favoráveis de crescimento durante a primavera estimulou uma grande proporção de produtores a reter estoques dos mercados na esperança de receber maiores preços por cabeça.

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) é uma federação de sete emirados na costa do Golfo Pérsico. O território do país é muito pequeno, quase todo desértico, e seus quase cinco milhões de habitantes dependem da importação de alimentos para o abastecimento interno. É um dos países com mais alto crescimento e renda per capita do mundo. Este aumento recente de renda e o aumento de população provocado pelas migrações, transformou o país num dos grandes importadores de carne ovina e de animais vivos para abate.

O rebanho de ovelhas nos países da União Europeia (UE) continuou sua queda a longo prazo, de 2% anual, chegando em dezembro de 2010 a um número de 87,3 milhões de cabeças, segundo informações da Comissão Europeia. No entanto, a queda foi menor que a diminuição de 5% em 2009.

O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), José Graziano da Silva, disse ontem (19) que erradicar a fome no mundo está mais complicado, devido a novos desafios resultantes de mudanças climáticas, desastres naturais, políticas comerciais e aumentos nos preços de alimentos.

O jornal britânico Financial Times trouxe em sua edição desta quinta-feira um caderno especial dedicado a oportunidades de investimento no Brasil em que chama o país de "superpotência agrícola pronta para alimentar o mundo" mas aponta para deficiências no setores de infra-estrutura e educação.

O FMI deve reduzir consideravelmente suas projeções de crescimento, segundo indicou o diretor-gerente do Fundo, Dominique Strauss-Kahn, em entrevista ao programa da BBC Hard Talk. Segundo Strauss-Kahn, a retração econômica nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha devem chegar perto de 2%, e as economias emergentes, entre elas o Brasil, devem sofrer desaceleração maior do que a esperada.

O leitor do FarmPoint Lucas Langner, atuante na área de distribuição de alimentos de Santa Maria, RS comenta o artigo "Ovinocultura brasileira: perspectivas para o futuro!", publicado no Espaço Aberto no dia 28 de abril de 2008. O Leitor comenta sobre como a logística da cadeia pode ajudar na produção ovina.

Como tornar realidade o estabelecimento de padrões efetivos e realistas diante de demandas complexas por parte da sociedade? Bruno Miranda e Sylvia Saes discutem algumas das dificuldades envolvidas nesse processo, partindo da relação entre empresas e consumidores. Uma vez mais, o escândalo da 'carne de cavalo' é usado como pano de fundo para a reflexão.

Os preços médios das terras agrícolas no Brasil ficaram em R$ 4.446 por hectare no bimestre maio/junho, um aumento de 1,2% sobre o bimestre anterior e de 2,6% em relação ao mesmo período um ano antes, segundo relatório da AgraFNP. Esse patamar é considerado recorde (em valor absoluto), segundo Jacqueline Bierhals, analista de terras da consultoria.

Os produtores de milho iniciam 2010 com perspectivas de preços melhores. Esse cenário positivo se deve aos estoques menores e às perspectivas de aumento nas exportações, segundo a consultoria Céleres

Um dos trabalhos realizados pela Embrapa que tem chamado atenção dos produtores está relacionado à produção de ovinos e será um dos temas do Roteiro Tecnológico da Dinapec (Dinâmica Agropecuária). "A demanda pela carne de ovinos tem crescido no Brasil e não temos como atender os consumidores", disse o pesquisador Fernando Reis, um dos especialistas que conduz as pesquisas com ovinos em Mato Grosso do Sul. Na opinião do pesquisador, um dos problemas do crescimento lento da produção no MS está na organização do setor.

O Brasil precisa de boas reformas para crescer e superar a crise financeira internacional, afirmou o economista e professor da universidade de Nova York, Nouriel Roubini, ao participar do seminário internacional O Brasil e a Crise Econômica Mundial, promovido pela revista Carta Capital, em São Paulo, na última sexta-feira.

Um milhão e meio de cordeiros a menos estarão disponíveis para o comércio de exportação de carne neste ano na Nova Zelândia devido aos efeitos da seca da Costa Leste do país, de acordo com o Meat & Wool New Zealand. Pelos preços atuais, isso significa um possível corte de cerca de NZ$ 100 milhões (US$ 75,31 milhões) nas receitas de exportação.

A comercialização segue reduzida em função do período ser de pouca oferta de animais. Atualmente o preço médio do cordeiro está em R$ 2,11 o kg/vivo no mercado estadual. No norte do Estado de São Paulo, na região de Rezende, o quilo vivo chega a ser cotado em R$ 3,80. Já para o oeste, em Botucatu, há ofertas de R$ 4,00 o quilo vivo.

O grande gargalo que impede o crescimento do agronegócio brasileiro é a logística, na opinião de Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-ministro da Agricultura. Mas o ex-ministro da Agricultura reconhece que seria importante - e é interesse do setor - exportar itens com maior valor agregado, mas, o problema, neste caso, é a falta de acordos comerciais. "Se não houver acordo comercial, que implica em ação de governo, e também do setor privado, não vai a lugar nenhum."

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