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Do dia 1 de março de 2009 ao dia 28 de fevereiro de 2010, o Uruguai exportou US$ 254,4 milhões em produtos do setor ovino, incluindo lãs, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé. Isso representou uma queda de 9,8% com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados proporcionados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Durante a primeira metade da safra de 2006/07, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizaram US$ 152,2 milhões, 9,1% a mais do que no mesmo período do ano anterior.

Durante o período de março de 2007 a fevereiro de 2008, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 318,2 milhões, 18,5% a mais que o período de março de 2006 a fevereiro de 2007, segundo dados da Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Durante o primeiro trimestre da safra de 2006/07, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizaram US$ 75,9 milhões. Com relação ao período de novembro a janeiro da safra anterior, houve um aumento de 3,8%.

Durante os primeiros cinco meses da safra de 2006/07, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 127,7 milhões, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Ao analisar o comportamento de cada um dos produtos ovinos, observa-se que as exportações de lã e produtos de lã foram as que geraram maiores rendimentos ao país, 76% do total. As exportações de carne ovina cresceram 17,9%, ficando em US$ 37,9 milhões e as de peles lanares totalizaram US$ 2,1 milhões, aumentando 29,7%. No entanto, as exportações de ovinos em pé caíram 11,3%, ficando em US$ 15,7 milhões.

Durante os primeiros seis meses de 2008, as exportações de ovinos vivos do Uruguai caíram em volume, mas mostraram melhores preços, de acordo com o El País. Segundo dados do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), a baixa foi de 68%, alcançando 70,431 mil cabeças, com um preço médio FOB de US$ 45,5. No mesmo período de 2007, o Uruguai exportou 221,222 mil cabeças, com um preço médio por animal de US$ 33,8.

Durante os primeiros sete meses da safra de 2006/07 (nov a mai), o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizaram US$ 180,9 milhões, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Sob influência brasileira cada vez maior, o Uruguai se aproxima de uma marca impensável há quase dez anos, quando vivia o auge de sua crise bancária e lutava para convencer seus credores a reestruturar a dívida pública. O governo prevê expansão de 6% em 2011 e todos os analistas trabalham com a perspectiva de nova alta do PIB em 2012, levando o país a completar uma década ininterrupta de crescimento da economia, sem dar nenhum calote e com a atração de investimentos que permitiram até mesmo driblar os efeitos da quebra do Lehman Brothers sobre a região.

No acumulado no ano de 2009, em relação ao mesmo período de 2008, o PIB variou -0,2%. Nessa comparação, a agropecuária (-5,2%) e a indústria (-5,5%) tiveram quedas, enquanto os serviços (2,6%) cresceram. Assim, segundo as informações das Contas Nacionais Trimestrais, em 2009, o PIB em valores correntes alcançou R$ 3.143 bilhões.

Em um cenário de escassez e demanda de lã, o Uruguai "pode produzir mais 20 milhões de quilos do produto para abastecer a indústria têxtil", disse o gerente geral do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Gabriel Capurro, ao inaugurar o seminário "A produção ovina nos próximos anos". O Uruguai exporta 65 milhões de quilos por ano. O encontro que ocorreu no Laboratório Tecnológico do Uruguai (LATU), foi organizado pela Sociedade de Criadores de Corriedale do Uruguai (SCCU).

Enfrentando o desafio de ser mais competitiva, a cadeia ovina do Uruguai lançou seu Plano Estratégico de Ação para o período de 2009 a 2015. O Plano Estratégico de Ação 2009-2015 foi apresentado na Aula Magna da Universidade Católica, contando com a presença do vice-presidente da República do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, vários ministros e representantes de todos os setores políticos e produtivos do país.

Este artigo faz parte do Estudo de Mercado Externo de Produtos e Derivados da Ovinocaprinocultura da editora Méritos. Este trabalho foi viabilizado pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Sistema Agroindustrial, cuja gestão cabe ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. O FarmPoint está publicando trechos deste trabalho começando pelo seguinte capítulo: Perfil dos Países Exportadores, e a quarta análise é sobre o Uruguai. O Uruguai é um país pequeno em extensão, o menor dos exportadores de carne ovina, e com pouca população. A produção primária é importante para o país, respondendo por cerca de 50% das exportações. O setor de carnes - bovina e ovina - responde por 20% das exportações totais do Uruguai. Aproximadamente dois terços dos abates inspecionados tem como destino o mercado externo, mostrando sua vocação exportadora de produtos agrícolas.

O Brasil tem balança comercial negativa no caso de produtos oriundos da ovinocaprinocultura - animais vivos, carne, peles e lã. Carne ovina e peles de caprinos são os principais responsáveis. A lã é o único produto da cadeia que apresenta superávit no comércio com o exterior. A lã responde por quase 2/3 das exportações brasileiras de produtos da ovinocaprinocultura, apesar do aumento significativo do valor exportado de peles ovinas e caprinas. A importação de carne ovina é a mais significativa e vem aumentando, porém a importação de peles tem um peso maior do que na média do mercado internacional, perfazendo mais da metade do valor do comércio se forem somadas as peles ovinas e caprinas.

Os preços dos cordeiros seletos dos Estados Unidos vendidos nos leilões de San Angelo, Texas, deverão permanecer fortes devido à continuidade das baixas ofertas, de acordo com o relatório sobre previsões para o mercado pecuário do Serviço de Pesquisas Econômicas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado dia 15 de junho. Os preços, entretanto, deverão cair levemente com relação aos recordes alcançados no primeiro trimestre do ano.

O excesso de oferta de milho no mercado interno pressionou para baixo os preços do cereal em maio, com uma queda média de 17,7% em relação a abril.

Da mesma forma que na produção de grãos ou de genética zebuína ou mesmo de bovinos europeus, a ovinocultura brasileira possui mais de 35 anos de seleção genética natural nas raças consideradas nativas brasileiras, Santa Inês, Crioula, Morada Nova, Cariri, entre outras. E, com certeza, 50 anos na seleção genética das chamadas "exóticas", ou seja, Texel, Suffolk, Ideal, Merino Australiano, Corriedale, etc. Todas elas, sem dúvida alguma, já poderiam receber o selo de produto brasileiro, pois estão genética e morfologicamente adaptadas ao nosso clima, solo e sistema de produção. Todas elas possuem hoje altíssimo grau de evolução genética em clima tropical e sub-tropical, o que nos dá total condições de elaborar um projeto de exportação desta genética para países que possuam condições climáticas semelhantes às nossas, podendo gerar uma renda não só ao produtor, como ao País.

Ao analisar o comportamento de cada um dos produtos ovinos, observa-se que as exportações de carne ovina cresceram 71,9%, alcançando os US$ 5,4 milhões. As exportações de peles lanares totalizaram US$ 115 mil, aumentando 53,7%. No entanto, as exportações de ovinos em pé caíram 96,4%, ficando em US$ 297,6 mil.

Os exportadores de lã disseram que uma queda significante nas vendas de tapetes de lã na Nova Zelândia e na Austrália reforça a necessidade urgente de promoção nesses dois países. Houve uma queda de 75% nas exportações de lã da Nova Zelândia para a Austrália nessa estação.

O economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, acredita que a recuperação da economia global começou, mas alerta que o antigo caminho de crescimento talvez não volte a ser o mesmo e a sustentação do processo de retomada não será uma tarefa "simples". "A crise deixou cicatrizes profundas, o que afetará tanto a oferta quanto a demanda por muitos anos à frente", escreveu Blanchard.

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