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O retorno financeiro do setor de cordeiros da Nova Zelândia está aumentando com os preços 13-17% maiores que no mês passado comparado com o mesmo período do ano anterior, informou o reportagem do site RuralNews.co.nz.

De acordo com um relatório do Rabobank, os preços da carne de cordeiro firmaram em abril à medida que os preços globais começaram a responder às menores ofertas de carne ovina em todo o mundo. Os ganhos para os produtores de ovinos neozelandeses vieram apesar de o dólar neozelandês ter ficado 5 centavos mais alto do que no mesmo período de 2007.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia estão se esforçando após uma queda significante no preço do cordeiro, mas constataram que esta redução não chegou aos consumidores. Os preços dos cordeiros caíram, em alguns casos, em NZ$ 10 (US$ 7,83) por cabeça com relação ao ano passado, enquanto a Fonterra anunciou em maio um pagamento recorde aos produtores de leite.

O volume de exportações de lã da Nova Zelândia até agora nesta estação foi 20% menor do que no ano passado e o valor dessas exportações foi 9% menor. O presidente do Conselho de Exportadores de Lã, John Henderson, disse que isso indicou que os exportadores estão com bom desempenho, apesar das condições econômicas complicadas.

O presidente do Meat and Wool New Zealand, Mike Petersen, rechaçou as alegações de que seus produtores estão vendendo produtos a preços inferiores aos produtos britânicos, pedindo aos mesmo tempo um maior entendimento dos problemas que os produtores de ovinos de ambos os países enfrentam atualmente.

O número total de cordeiros nascidos na Nova Zelândia nessa estação aumentou 6,2% (1,7 milhão de cabeças), para 28,95 milhões. Entretanto, esse número continua baixo comparado com a média de 32,8 milhões de cabeças durante o período de uma década até 2007, de acordo com o último relatório do Meat & Wool New Zealand.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia pretendem interrogar os processadores de carne em uma tentativa de aumentar os retornos da indústria. As questões colocarão pressão nas companhias para garantir que suas estratégias de marketing atinjam o objetivo de obter melhores retornos aos produtores. Scott disse que a lista de perguntas estará completa antes dos cordeiros estarem prontos para venda em outubro.

O setor de carne ovina da Nova Zelândia está esperando replicar na União Europeia (UE) o sucesso obtido no Reino Unido. O Meat & Wool New Zealand (MWNZ) quer usar a forte base de clientes da carne de cordeiro neozelandesa do Reino Unido como uma plataforma de lançamento para outros mercados.

Um milhão e meio de cordeiros a menos estarão disponíveis para o comércio de exportação de carne neste ano na Nova Zelândia devido aos efeitos da seca da Costa Leste do país, de acordo com o Meat & Wool New Zealand. Pelos preços atuais, isso significa um possível corte de cerca de NZ$ 100 milhões (US$ 75,31 milhões) nas receitas de exportação.

Os números comprovam o sucesso do projeto. Somente em 2013, a produção local foi de mil toneladas de forragem, quantidade suficiente para atender um rebanho de sete mil cabeças, e 250 toneladas de excedente. A renda com a engorda e comercialização de caprinos e ovinos gerou R$ 550 mil no ano passado.

O abate de matrizes ovinas nos frigoríficos com fiscalização oficial reduziu pouco mais de 46% desde o início do Programa Mais Ovinos no Campo, lançado no ano passado pelo governo do Estado com a coordenação da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa). O dado foi divulgado pelo coordenador do programa, José Galdino Garcia Dias. Entre maio de 2010 e abril de 2011 foram abatidas 200.700 fêmeas, número que caiu para 108.269 entre maio de 2011 e abril de 2012. Deixaram de ser abatidas 92.431 fêmeas.

Com a pressão para escoar uma safra recorde, os preços do frete rodoviário desde o Mato Grosso até os portos do Sul e do Sudeste já estão em máximas históricas, acima de 300 reais por tonelada, segundo a corretora Centrogrãos, que não vê muito espaço para reajustes expressivos. É justamente o já alto custo do transporte de produtos que pode impedir um impacto maior do aumento do diesel.

O aumento nas exportações de carne ovina, peles lanares e ovinos em pé do Uruguai em 2009 não conseguiu compensar a queda nas vendas de lã ao exterior, o que culminou com um retrocesso do setor ovino uruguaio de 16,2% com relação a 2008.

O Brasil colherá uma safra que pode superar o ciclo anterior desde que as condições climáticas sejam favoráveis.

O nó da competitividade

postado em 06/05/2013

O Brasil deverá produzir 183,3 milhões de toneladas de grãos em 2013, o que representa um avanço de 13,1% em relação a 2012. A alta expectativa se deve à previsão de aumento de produção de soja na ordem de 26,3%. Essa é uma boa notícia para a economia brasileira, que precisa recuperar o crescimento do passado recente, mas os ganhos devem ser minimizados pela instabilidade recente na área logística.

O Brasil pode adotar uma política de arrendar terras agrícolas para estrangeiros, no que seria uma forma de driblar restrições legais à venda de propriedades para empresas do exterior e fomentar investimentos no setor, afirmou o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.

"Nosso crescimento, ironicamente, começou a partir de 2008. Justamente na época em que os outros estados produtores estavam desacelerando. Isso foi muito bom para a nossa atividade porque não paramos num patamar baixo. Pelo contrário, o RN vem crescendo, absorvendo os benefícios indiretos da ovinocaprinocultura, que também estão crescendo. E isso gerou uma grande expectativa no Estado. Uma vitória recente foi trazer a exposição nacional da raça Santa Inês para dentro da Festa do Boi em 2009. Ficou claro para todos, então, que o nosso crescimento podia não ser grandioso, mas é sólido, consistente", afirmou o o presidente da Associação Norte-rio-grandense de Ovinos e Caprinos (Ancoc), Orlando Cláudio Procópio.

O clima quente e seco deve levar o USDA a rebaixar sua previsão para as safras de milho e soja no Brasil e na Argentina, medidas que sinalizariam um aumento da demanda por exportação de oferta dos EUA, disseram analistas.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (27), manter a taxa Selic em 8,75% ao ano, nível em que se encontra desde julho do ano passado. A decisão dos membros do Copom foi unânime. A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e no início de 2009 estava em 12,75% ao ano.

O Conselho de Política Monetária (Copom) decidiu, nesta quarta-feira, 22, pela redução da taxa Selic, de 9,25% para 8,75% ao ano. O corte de 0,5 pontos percentuais já era aguardado pelo mercado, diante da sinalização do Copom, na reunião realizada no mês passado, de que a redução da Selic seria mais parcimoniosa a partir deste mês.

O coordenador técnico da Câmara Setorial da Ovinocultura, José Galdino Garcia Dias, divulgou nesta terça-feira (23), novos números do programa Mais Ovinos no Campo, que apontam crescimento dos contratos, tanto de retenção de matrizes como de aquisição de ovinos. O programa, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, é operado pelo Banrisul.

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