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As previsões para a indústria de lã apresentam vários fatores positivos para os próximos meses e somente poucos fatores negativos e riscos, de acordo com o analista e comentarista da indústria global de lã, Chris Wilcox.

Os preços da lã da Austrália atingiram seus níveis mais altos dos últimos 20 anos. Após uma semana excepcional para o mercado, o Indicador de Mercados Orientais (EMI) da Austrália aumentou 69 centavos, para US$ 9,95 por quilo, a maior taxa já atingida. Em termos de dólares australianos, o EMI fechou na semana passada em A$ 9,90 (US$ 9,93) por quilo limpo, 41 centavos (41,12 centavos de dólar) por quilo a mais que a última venda feita em 28 de outubro.

Os nova-iorquinos viram na semana passada algo raro dentro dos limites da cidade: ovinos pastando. Em cooperação com a Associação Americana da Indústria Ovina, trinta ovinos foram levados de uma fazenda em Meadowland, no norte do Estado de Nova York, ao Bryant Park, como parte da campanha promocional da lã, "Campaign for Wool", uma iniciativa do Príncipe Charles de Gales, iniciada em 2008 para promover as vantagens dos ovinos no mundo todo.

Uma campanha global para aumentar a conscientização sobre os benefícios da lã será lançada no Reino Unido em outubro. A campanha global de educação sobre a lã Merino começará no próximo mês e durará três anos.

Para muitos brasileiros, a ovinocultura nos Estados Unidos é um importante referencial em diversos aspectos. Não é novidade que a qualidade de vida do povo norte-americano é superior a brasileira e existem importantes diferenciais e experiências que podem servir de exemplo para o Brasil. Porém, as condições do produtor de ovinos naquele país, na sua grande maioria, não diferem muito do que se vê por aqui. É interessante poder conversar com produtores e ouvir as histórias do que é e do que já foi um dia a ovinocultura norte-americana e o que representou comercialmente para a economia deles. Soa até irônico, mas se assemelha ao discurso de muitos ovinocultores brasileiros, só que em inglês. O que é certo é que a produção de cordeiros e lã nos Estados Unidos se mantém estagnada há vários anos, devido aos altos custos de produção que envolve a atividade, tornando-a pouco competitiva quando comparamos com países como o Uruguai, a Nova Zelândia e a Austrália.

Todas as pessoas envolvidas na produção caprina dos Estados Unidos - pecuaristas, grupos de extensão, coordenadores de exposições, processadores, etc - terão que obter cópia de uma apresentação divulgada recentemente pelo Instituto Nacional de Agricultura Animal (NIAA, da sigla em inglês) chamada "Identificação de Caprinos: Visual e Eletrônica".

A carne de cordeiro pode melhorar o perfil de ácidos graxos de alimentos comerciais para bebês, de acordo com um novo estudo publicado no Journal of Food Science. As descobertas podem ser especialmente importantes em regiões do mundo, como a Itália, onde o uso da carne de cordeiro como um alimento após o desmame é comum.

A Associação Americana da Indústria Ovina (ASI) requisitou a compra de carne de cordeiro no início do verão para incitar preços maiores aos produtores de cordeiros. Em sua carta de requisição, a ASI disse que os preços dos cordeiros vivos estão abaixo dos custos de produção.

A África do Sul, terceiro maior produtor mundial de lã usada na fabricação de roupas, reduziu as exportações de lã à China, seu maior cliente, após um surto de febre Rift Valley (RVF), uma zoonose que afetou rebanhos ovinos em cinco províncias.

A Associação Americana da Indústria Ovina uniu esforços com a American Lamb Board, com a Federação de Exportações de Carnes dos Estados Unidos (USMEF), e com as companhias, Mountain States Rosen Company e Superior Farms, em uma carta enviada ao secretário de Agricultura Tom Vilsack, requerendo que suas agências priorizem a recuperação do acesso das exportações de carne de cordeiro dos Estados Unidos ao Japão.

A compra de carne de cordeiro despendeu US$ 10 milhões do Serviço de Comercialização Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Essa iniciativa ocorreu devido à seca que vem prejudicando os pecuaristas do país. Já foi confirmada a compra de 780 toneladas e foi aceito ofertas para pernas com e sem ossos assim como outros cortes. Os produtos serão entregues a centros de assistência alimentícia em todo o país.

A entidade de inovação de lã da Austrália, Australian Wool Innovation (AWI), lançou a Aliança de Carbono para a Lã (WCA, da sigla em inglês) para promover as vantagens ambientais da lã. O grupo de representantes da indústria de lã da Austrália e internacionais trabalhará junto para promover os benefícios naturais da lã e como ela pode ajudar a reduzir o aquecimento global.

A indústria ovina dos Estados Unidos está passando por um período animador; os preços da carne de cordeiro estão recordes e, nessa primavera, o mercado de lã também está registrando recordes históricos, assim como os preços das peles com lã. Entretanto, da fazenda até o nível de processamento da carne de cordeiro ou da lã, existe uma preocupação sobre a possibilidade de suprir a demanda por carne de cordeiro e lã nos Estados Unidos.

Os produtores de ovinos da Austrália Ocidental disseram que estão sofrendo à medida que a crise de dívidas da Europa continua pressionando para baixo o preço da lã.

A presença da carne de cordeiro nos cardápios de restaurantes finos dos Estados Unidos caiu levemente, mas mostrou crescimento em redes e outros restaurantes independentes de acordo com um relatório recente do Datassential MenuTrends?. O relatório sobre os cardápios de julho de 2013 foram encomendados pela American Lamb Board (ALB) para avaliar o uso da carne de cordeiro nos cardápios do país.

As importações de roupas de lã pelos Estados Unidos caíram nos últimos 12 meses comparado com o ano anterior, continuando um declínio que começou no último trimestre de 2011. Essa queda foi negativamente afetada pelas condições têxteis de lã nos principais processadores e prejudicaram a demanda por lã bruta.

Os números de ovinos na Austrália deverão alcançar 77,4 milhões de cabeças em 2012-13, de acordo com a última previsão nacional. Apesar de um aumento esperado de 3 milhões, ou 4,2%, o Comitê de Previsão de Produção de Lã da Austrália está prevendo somente um pequeno aumento de 1,4% no corte de lã para 350 milhões de quilos - equivalente a quase 2 milhões de fardos.

O Indicador de Mercados Orientais (EMI) da Bolsa de Lã australiana fechou em 1.400 centavos de dólar australiano (1.490,37 centavos de dólar) por quilo de lã limpa na quinta-feira pela primeira vez em 31 anos de história. O Indicador aumentou mais ainda na sexta-feira, atingindo o valor de 1.420 centavos de dólar australiano (1.511,66 centavos de dólar) por quilo - um aumento de A$ 0,22 (US$ 0,23) ou 2% com relação à semana anterior.

Segundo reportagem do site da American Sheep Industry Association, os preços da lã aumentaram 33% no ano passado e estão 15% mais altos neste ano, à medida que a seca causada pelo fenômeno do El Niño está reduzindo a produção.

Austrália tem menor oferta de lã

postado em 01/10/2007

Os mercados de lã da Austrália tiveram uma forte queda na oferta nos primeiros dois meses da estação de 2007/08 com relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas seguiram a mesma tendência das ofertas. A oferta de lã australiana deverá cair 11% na estação de 2007/08 e esses dois primeiros meses estão consistentes com esta previsão.

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