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Os níveis de abate de ovinos mantêm registros altos em comparação com os históricos e também em relação ao número de animais. Embora isso contribua para gerar uma boa oferta exportável e volumes de exportação superiores aos do ano anterior, prognosticam a continuidade da tendência de diminuição do número de animais, que teriam ficado, segundo estimativas preliminares, abaixo dos 9 milhões de cabeças em 30 de junho de 2009.

Após ampliar de 7% para 10% a fatia dos depósitos bancários à vista destinada ao crédito rural, no início da temporada, os financiamentos concedidos aos médios produtores rurais cresceram 49,4% desde o início da safra 2011/12, em julho. Ao todo, foram desembolsados R$ 4,6 bilhões em empréstimos para custeio e comercialização por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

Após bater recordes de produção e receita em 2007 e 2008, a agricultura brasileira de grãos vai recuar este ano. A renda do produtor com a safra de arroz, feijão, milho, soja, trigo e outros grãos, que começa a ser colhida a partir de fevereiro - e que dá a dinâmica da economia de mais de 70% dos municípios brasileiros -, deve encolher em R$ 10,4 bilhões.

Após cair 7% em janeiro, as exportações de carne de cordeiro da Austrália, em fevereiro, aumentaram 3% com relação ao ano anterior, para 13,6 mil toneladas - o maior volume já registrado no mês. De acordo com dados divulgados pelo Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA), o aumento com relação a 2007 pode ser em grande parte atribuído aos maiores volumes enviados ao Oriente Médio, China e União Européia (UE).

Após colecionar em 2009 resultados menos adversos do que os inicialmente esperados, o agronegócio brasileiro inicia 2010 com boas perspectivas de recuperação. Nada de crescimento bombástico, segundo a visão da maior parte dos atores do setor, mas pelo menos algo capaz de devolver aos principais segmentos do campo a tendência ascendente observada do início da década até 2008, apesar de tropeços em 2005 e 2006.

Após um fraco começo nesse ano, as exportações de carne ovina dos Estados Unidos (incluindo carne de cordeiro, carneiro e miúdos) se fortaleceram em maio. Lideradas por México, Canadá e Caribe, as exportações em maio quase triplicaram com relação ao ano anterior em termos de volume (1.813 toneladas) e aumentaram em cerca de 150% em valor (US$ 2,8 milhões). Nos cinco primeiros meses do ano, as exportações totalizaram 7.925 toneladas no valor de US$ 12,7 milhões - aumentos de 58% e 23%, respectivamente, com relação ao mesmo período de 2010.

As exportações do agronegócio brasileiro aos países árabes renderam US$ 971,8 milhões no primeiro trimestre, crescendo 34,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em volume, foram embarcadas 1,65 milhão de toneladas de produtos, 17,4% mais que em relação aos primeiros três meses de 2006.

Na Patagônia Argentina, a produção de lã fina orgânica está sendo priorizada. A iniciativa pertence ao Grupo de Produtores Ovinos Orgânica da Patagônia (Propat), todos da Província de Chubut. "Nosso objetivo é transformar em valor o intangível que representa a produção sob condições naturais. Desde 2000, foram incorporados os sistemas produtivos ao processo de certificação orgânica, o que determina que, para o ciclo de 2008, haja uma superfície total sob certificação de 40 estabelecimentos e 1,1 milhão de hectares", contou ao Clarín Rural o coordenador do Propat e presidente da SEA (Soluções Empresariais Agropecuárias), Rubén Contreras.

Durante o primeiro semestre de 2009, as exportações de carne ovina da Argentina certificadas pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) somaram 5.800 toneladas, por US$ 22,802 milhões, mostrando um crescimento de 19% em volume e de 27% em valor, em comparação ao mesmo período de 2008, quando foram exportadas 4.862 toneladas por US$ 17,929 milhões.

Durante o período de janeiro a setembro, as exportações de carne ovina certificada pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina somaram 5,738 mil toneladas por US$ 21,619 milhões, mostrando um crescimento de 5% em volume e de 23% em valor com relação ao mesmo período de 2007, quando foram exportadas 5,486 mil toneladas por US$ 17,607 milhões.

Durante os primeiros oito meses de 2009, as exportações de carne ovina certificada pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina somaram 6.998 toneladas por US$ 26,854 milhões, mostrando um crescimento de 24% em volume e 26% em valor com relação ao mesmo período de 2008, quando foram exportadas 5.640 toneladas por US$ 21,243 milhões.

De acordo com informações da Federação Laneira Argentina, durante o período de julho de 2008 a fevereiro de 2009 a Argentina exportou um total de 30.335 toneladas de lã base suja, o que representou um decréscimo de 30,3% com relação ao mesmo período da safra anterior. Em termos de valor, as exportações de lã totalizaram US$ 90,3 milhões, o que implicou em uma redução de 38,5% com relação ao período de julho de 2007 a fevereiro de 2008.

Durante os primeiros cinco meses do ano, as exportações de carne ovina certificadas pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina foram de 4.124 toneladas, por US$ 15,13 milhões, mostrando um crescimento de 5% em volume e de 19% em valor com relação ao mesmo período de 2007, quando foram exportadas 3.937 toneladas por US$ 12,726 milhões.

Durante o período de janeiro a agosto de 2008, as exportações argentinas de carne ovina somaram 5,64 mil toneladas por US$ 21,243 milhões, mostrando um aumento de 4% em volume e 22% em valor com relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 5,404 mil toneladas por US$ 17,346 milhões.

O Governo argentino fomentará um programa para produção de leite de ovelha e produção de queijos de alto valor de exportação, em especial para países da União Européia (UE), onde o consumo de queijo tipo "manchego" tem uma importante aceitação entre os consumidores.

Os produtores rurais argentinos voltaram às estradas em protesto contra os impostos sobre as exportações de soja. O movimento começou sábado (21), vai durar uma semana e pretende interromper a comercialização de grãos e carne. Só caminhões com leite, frutas e hortaliças estão autorizados a passar pelos piquetes armados pelos agricultores com tratores, máquinas agrícolas, pneus, cordas e animais.

No prédio da Escola de Agricultura, Pecuária e Granja da Universidade Nacional do Litoral (UNL), localizada na cidade de Esperanza, na Argentina, está sendo construída uma planta processadora de leite para a fabricação de queijo ovino. Estima-se que a mesma estará em condições de ser colocada em funcionamento no final de setembro.

Argentina de volta ao mercado

postado em 17/04/2013

O mercado internacional da soja e do milho vai sentir nas próximas semanas o peso de uma safra cheia saindo da Argentina, segundo maior produtor de grãos da América do Sul e terceiro maior exportador global de soja e milho. Depois de enxurradas e secas, as lavouras rendem perto de 50 milhões de toneladas de soja e 25 milhões de toneladas de milho, segundo estimativas da Expedição Safra Gazeta do Povo. São 12 milhões de toneladas de grãos a mais do que no ano passado. A colheita entra em sua fase mais movimentada e força a retomada das vendas, que foram adiadas, primeiro pela incerteza em relação ao volume da produção e depois pelas quedas nas cotações internacionais.

Argentina exporta mais carne ovina

postado em 07/01/2009

As exportações de carne ovina da Argentina cresceram 5% em volume e 23% em valor entre janeiro e outubro de 2008 com relação ao mesmo período de 2007, com 5,819 mil toneladas exportadas por US$ 21,784 milhões, de acordo com dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).

As exportações de lã da Argentina nos primeiros sete meses da safra de 2007/08 (julho de 2007 a fevereiro de 2008) aumentaram 6% com relação ao mesmo período do ano anterior, para 43.503 toneladas base suja, segundo dados proporcionados pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA).

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