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A estratégia do governo para enfrentar a crise internacional e a provável escassez de crédito será de abrir os cofres dos bancos federais para compensar a falta de investimentos e de crédito agrícola. Esta foi a receita revelada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista ao Jornal das Dez, da Globo News.

As exportações de ovinos vivos da Austrália totalizaram 339.099 cabeças em outubro, o maior total mensal desde outubro de 2010 (445.686 cabeças), de acordo com o Australian Bureau of Statistics. Entretanto, apesar de terem sido 24% menores que os volumes de 2010, o valor das exportações de ovinos em pé aumentou 2% com relação ao ano anterior, para A$ 48,5 milhões (US$ 48,09 milhões).

Há uma inflação de alimentos que já está a caminho e deve ter impacto nas próximas semanas no preço do prato típico do brasileiro: arroz, feijão e carne. Isso é o que sinaliza o Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista, calculado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA). O indicador encerrou novembro com alta de 1,85%. Em outubro, a elevação havia sido de 0,51%.

Começaram a ruir as perspectivas de aumentos de área plantada e investimentos em tecnologia na próxima safra de inverno de milho do país, cujo plantio já está em fase inicial no Paraná.

O estudo Brasil Sustentável - Perspectivas do Brasil na Agroindústria, divulgado nesta terça-feira (29) pela consultoria Ernst & Young Brasil e a FGV Projetos, apresenta boas expectativas para o país no mercado de agronegócios global nos próximos anos. De acordo com Fernando Garcia, coordenador técnico do projeto e responsável pelo desenvolvimento de conteúdo da FGV Projetos, a evolução está associada ao aumento da produtividade do setor no Brasil, cerca de 2% ao ano nas últimas décadas.

A população total de ovinos e caprinos se manteve relativamente estável em 2007 na União Européia (UE) com relação a 2006, após vários anos de tendência de baixa, segundo dados do Eurostat.

No entanto, de um ano para outro, a produção de carne em toneladas caiu em 3%, continuando as quedas significativas ocorridas em 2005 e que se prevê que sigam baixando até 2009. Ainda assim, o abastecimento de ambas as carnes se manterá estável, segundo estatísticas européias.

Após um ano complicado em 2010, as exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia caíram novamente em 2011, dessa vez 11% com relação ao ano anterior, alcançando um total de 257.836 toneladas, de acordo com dados do New Zealand Meat Board. Essa tendência acompanha a queda na produção de carne de cordeiro do país, a menor em 50 anos, com o forte dólar neozelandês impedindo o potencial de exportação.

No 5º Congresso Brasileiro de Agribusiness, promovido pela Abag (Associação Brasileira de Agribusiness), que conta com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, será a discutida a agenda de propostas do setor a ser entregue aos candidatos que disputarão a eleição para presidente da República este ano.

Há mais fatores que indicam que as principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior permanecerão com preços internacionais firmes nos primeiros meses de 2011 do que elementos que sinalizam a possibilidade de uma queda significativa em relação aos elevados patamares atuais. As cotações de soja e milho são as mais elevadas desde julho de 2008, enquanto o suco de laranja oscila em torno de máximas em três anos e meio, o café em mais de 13, o açúcar em três décadas e o algodão em 140 anos.

A Espanha perdeu 23.000 fazendas de ovinos nos últimos 5 anos, segundo cálculos dos produtores, devido à baixa rentabilidade pelo aumento nos alimentos animais e em outros insumos e pela queda do consumo de carne no país considerada como "um luxo" para o consumidor em tempos de crise.

Em 2011, o Produto Interno Bruto do agronegócio brasileiro estimado pelo Cepea, da Esalq/USP, com o apoio financeiro da CNA, cresceu o dobro do PIB nacional calculado pelo IBGE. Enquanto o agronegócio avançou 5,73% (a preços reais), totalizando R$ 942 bilhões (em reais de 2011, ou seja, descontada a inflação), a economia como um todo se expandiu 2,7%, indo para R$ 4,143 trilhões, segundo o IBGE. Com isso, a participação do agronegócio no PIB nacional aumentou de 21,78% em 2010 para 22,74% em 2011.

As exportações de carne ovina dos Estados Unidos (incluindo carne de cordeiro, carneiro e miúdos) no mês de janeiro aumentaram 24% em volume, para 1.277 toneladas, com relação ao mesmo mês do ano anterior (1.032 toneladas), enquanto o valor caiu 19%, para US$ 1,85 milhão, com relação aos US$ 2,28 milhões em janeiro de 2010.

O aumento em 2011 ocorreu apesar da queda na produção de carne de cordeiro durante o período, à medida que a forte demanda externa, com a escassa oferta global (particularmente da Nova Zelândia) atraíram uma maior proporção de carne de cordeiro australiana.

O mercado do milho atravessa atualmente um período de incerteza do ponto de vista de oferta global. A desconfiança de que a produtividade do milho nos EUA será muito menor do que as expectativas iniciais para a safra 2011/12 está ocasionando valorizações expressivas nos preços futuros do cereal negociado na Bolsa de Chicago. A valorização dos preços no mercado externo é um ótimo sinal para o Brasil, que tende a ganhar competitividade nas exportações diante desse cenário de preços altos.

O impacto dos aumentos de preços no mercado pode claramente ser visto pelos dados comparativos ano a ano do TNS. Os gastos totais com carne de cordeiro aumentaram em 4%, mas o volume caiu em 5%. Então, para ajudar os varejistas e estabelecimentos de alimentos a utilizar mais carcaças de cordeiro, o English Beef and Lamb Executive (EBLEX) buscou várias alternativas de cortes mais baratos, mas que não comprometam a qualidade ou o sabor.

Os preços das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior confirmaram as expectativas e permaneceram em patamares elevados em janeiro, ainda sustentados por demandas em geral firmes, restrições ou ameaças às ofertas, dólar fraco e forte interesse de grandes fundos de investimentos nesses mercados.

Ao longo do período de outubro de 2010 a setembro de 2011, a organização Beef+Lamb New Zealand prevê uma redução na produção de ovinos e nas exportações de ovinos vivos da Nova Zelândia.

As adversidades provocadas pelo fenômeno La Niña às lavouras de grãos da América do Sul, sobretudo na Argentina e no Brasil, vêm oferecendo sustentação às cotações internacionais de commodities como milho, soja e trigo desde meados de dezembro. Até então a trajetória era de baixa, aprofundada a partir de setembro com a crise em países desenvolvidos e seus reflexos sobre o comportamento da demanda, inclusive em emergentes, essas commodities passaram a acumular ganhos desde então.

As exportações de carne ovina entre 1º de janeiro e 14 de novembro foram de 25.692 toneladas, 24,79% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 20.588 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, União Europeia (UE), Mercosul e Jordânia, concentrando 60% do total.

As organizações de agricultores da Argentina anunciaram nesta terça-feira que voltarão a paralisar a comercialização de grãos e de gado, por seis dias, a partir desta sexta-feira (03), em protesto contra a política agropecuária do governo.

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