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A indústria de carnes do Reino Unido lançou uma Campanha Conjunta Contra a Doença da Língua Azul (Joint Campaign Against Bluetongue - JAB) após o final do período livre de vetores e com a ameaça de mais casos da doença. As 12 organizações envolvidas, que representam produtores, mercados de gado, o setor de processamento de carnes e veterinários, estão pedindo por uma conduta de vacinação voluntária, informou o Meatinfo.co.uk.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de março caíram 16% com relação ao mesmo período do ano anterior, para 11.887 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA). Contribuindo com a queda no mês estiveram as menores ofertas domésticas de carne de cordeiro, a valorização do dólar australiano e os menores envios aos Estados Unidos, Oriente Médio e União Européia (UE).

Uma pesquisa feita a pedido da Food and Drink Federation (FDF) do Reino Unido revelou que as exportações de alimentos e de bebidas não alcoólicas tiveram um valor de 9,23 bilhões de libras esterlinas (US$ 15,09 bilhões) em 2008, um aumento impressionante de 20% em valor com relação ao ano anterior. A FDF informou que o setor de carnes vermelhas impulsionou esse bom desempenho.

De acordo com os últimos dados do TNS Usage, maior órgão que monitoria o consumo de alimentos e bebidas no Reino Unido, nos últimos dois anos a carne de cordeiro fresca apresentou um crescimento em volume (+4,3%) e em valor (+2,2%), representando um crescimento no valor de um adicional de 10,2 milhões de libras esterlinas (US$ 19,46 milhões) em vendas.

O número de ovinos abatidos esse ano no Reino Unido caiu 15% com relação ao ano anterior durante os primeiros cinco meses do ano, para 4,1 milhões de cabeças. Os abates em maio foram 10% menores que no ano anterior, de 690.000 cabeças, informou o último relatório da Comissão de Desenvolvimento de Agricultura e Horticultura do Reino Unido.

As exportações de carne de cordeiro declinaram ao Reino Unido (queda de 8%, para 8.384 toneladas), União Europeia (UE) (queda de 20%, para 16.136 toneladas) e Estados Unidos (queda de 10%, para 1.409 toneladas). Já as exportações de carne de cordeiro neozelandesa aumentaram para China (aumento de 66% com relação ao ano anterior, para 4.362 toneladas) e Oriente Médio (aumento de 28%, para 4.630 toneladas).

Apesar de os processadores de carne de cordeiro da Nova Zelândia terem 23% menos cordeiros para abater (6,2 milhões) nesse ano, estão começando a surgir relatos de que alguns exportadores estão sendo capazes de abastecer todas as companhias internacionais com produto suficiente, apesar dos medos iniciais de que uma grande queda nos números levará a um racionamento significante no mercado (Agbrief). Em alguns casos, parece que as menores ofertas têm sido contrabalanceadas pela reduzida demanda em alguns mercados.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) informou o surgimento da doença da língua azul na Dinamarca, próximo à localidade de Sakskobing, ao sul da península de Zelanda, onde foi detectado um caso em uma propriedade ovina. Esta é a primeira vez que a febre catarral ovina, conhecida como doença da língua azul, aparece no país. No total, 250 ovinos são susceptíveis de apresentar a enfermidade, ainda que só tenha ocorrido uma morte.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia totalizaram 30.363 toneladas em abril, 13% a menos do que no ano anterior, à medida que as menores ofertas reduziram muito a quantidade de produtos disponíveis para exportação. As exportações declinaram em 6% para a China (2.481 toneladas), 9% para a União Europeia (UE) (16.328 toneladas) e se mantiveram estáveis para a região do Oriente Médio (3.819 toneladas).

As exportações de carne de cordeiro da Austrália em 2008 declinaram em 6% com relação aos envios de 2007, alcançando 151,56 mil toneladas. A menor oferta de cordeiros pesados da Austrália, seus preços maiores associados, o impacto do alto dólar australiano e a recessão econômica nos EUA durante 2008 contribuíram para o declínio.

Durante o período de dezembro de 2007 a novembro de 2008, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 316,5 milhões, 5,7% a mais que no período de dezembro de 2006 a novembro de 2007, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia aumentaram 1% durante julho, para 26.013 toneladas, com relação ao mesmo mês de 2007, com a demanda pelo produto neozelandês no mercado externo se mantendo firme, de acordo com dados do New Zealand Meat Board publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

A Associação Nacional de Ovinos (NSA) do Reino Unido e alguns membros do Parlamento continuam pressionando o Parlamento Europeu contra a introdução de um sistema obrigatório de identificação eletrônica de ovinos no Reino Unido.

A organização espanhola INTEROVIC (Interprofissional da carne de ovino e caprino) reuniu no dia 21 de outubro seus membros e preconizou a necessidade de que a Comissão Européia inclua na avaliação da Política Agrícola Comum (PAC), a chamada "health check", uma nova ajuda ao setor ovino e caprino que responda a um modelo agroalimentar europeu

Os produtores de ovinos da Escócia receberão agora os pagamentos emergenciais anunciados no mês passado por causa dos casos de febre aftosa. O valor de 6 libras esterlinas (US$ 12,37) por ovelha será pago pelo Governo Escocês na próxima semana após o recebimento da aprovação da União Européia (UE). A União Nacional dos Produtores Rurais da Escócia ficou satisfeita com os pagamentos, mas alertou que essa é apenas uma fração das imensas perdas que os produtores ovinos escoceses sofreram neste ano.

Os produtores de cordeiro do Reino Unido precisam receber preços estáveis e sustentáveis para garantir o futuro de longo prazo para o setor, de acordo com líderes ruralistas britânicos. O presidente da divisão pecuária da União Nacional dos Produtores Rurais do Reino Unido (National Farmers Union - NFU), Alistair Mackintosh, disse que todas as partes da cadeia de abastecimento precisam trabalhar juntas.

Um grupo importante de empresários brasileiros lançou ontem, em São Paulo, uma carta ambiental que representa um marco na posição do setor produtivo rumo à economia de baixo carbono.

Durante o período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 261,8 milhões, 20,7% a menos que no período de maio de 2007 a abril de 2008, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

De primeiro de outubro de 2011 a 30 de setembro de 2012, o Uruguai exportou US$ 365 milhões em produtos do setor ovino, incluindo lãs e produtos de lã, carne ovina, peles e ovinos em pé. Essa quantidade representou um aumento de 3,5% com relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Secretariado Uruguayo de la Lana.

Durante o período de julho de 2008 a fevereiro de 2009, a Austrália exportou um total de 240,7 milhões de quilos de lã (incluindo lã cardada), em equivalente base suja. A Australian Wool Exchange informou que as exportações de lã, em termos de volume físico durante o período de julho de 2008 a fevereiro de 2009 baixaram em 9,4% com relação ao mesmo período do ano anterior.

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