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As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia durante o mês de maio caíram 35% com relação ao ano anterior, para 20.410 toneladas, à medida que o rebanho ovino do país continua reduzindo devido à mudança dos produtores para atividades mais lucrativas, como produção de leite e agricultura, de acordo com dados do New Zealand Meat Board publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA). As exportações neozelandesas de carne de cordeiro durante os primeiros cinco meses de 2008 caíram 12% com relação ao mesmo período do ano anterior, para 157.728 toneladas.

O retorno financeiro do setor de cordeiros da Nova Zelândia está aumentando com os preços 13-17% maiores que no mês passado comparado com o mesmo período do ano anterior, informou o reportagem do site RuralNews.co.nz.

De acordo com um relatório do Rabobank, os preços da carne de cordeiro firmaram em abril à medida que os preços globais começaram a responder às menores ofertas de carne ovina em todo o mundo. Os ganhos para os produtores de ovinos neozelandeses vieram apesar de o dólar neozelandês ter ficado 5 centavos mais alto do que no mesmo período de 2007.

França tem queda no rebanho ovino

postado em 21/05/2008

O rebanho ovino da França caiu em 2007 para 8,3 milhões de cabeças, continuando o declive estrutural que vem ocorrendo há 23 anos, com 36% de redução no número de cabeças desde 1979 e 7% nos últimos três anos. A França é o terceiro maior produtor ovino da União Européia (UE), depois da Espanha e do Reino Unido, e a produção está concentrada nas regiões do sul.

O rebanho de cordeiros da Nova Zelândia pode cair para o mais baixo nível dos últimos 50 anos na próxima estação depois que a seca reduziu os estoques de animais e os muitos produtores converteram suas fazendas de produção ovina em produção leiteira, mais lucrativa, informou reportagem do Bloomberg. O número de cordeiros pode cair em 3,5%, para 30,3 milhões no ano que começará em setembro, o menor nível desde 1958, segundo previsões feitas pelo Meat & Wool New Zealand Ltd.

O ano de 2008 mal começou e tudo indica que a ovinocultura no Brasil continua em alta. Feiras como a Feinco, Expovelha e Expointer tornaram-se importantes termômetros da economia da ovinocaprinocultura no país. A Feinco, que aconteceu no primeiro trimestre deste ano foi visitada por cerca de 20 mil pessoas e movimentou 10 milhões de reais. Portanto, estas feiras e as informações cuidadosamente publicadas no Farmpoint nos dão parâmetros para estabelecer critérios de investimentos no decorrer do ano.

Com o telão de fundo na última reunião anual da Federação Laneira Internacional (FLI), onde se evidenciou que o mercado para lãs grossas está sofrendo o impacto da crise dos Estados Unidos, enquanto que as lã finas se afirmam no mercado de vestimentas, o Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL) se mostrou envolvido no desenvolvimento de um "plano estratégico ovino", que terá ênfase na qualidade do produto, independentemente de sua finura, segundo anunciou o presidente do SUL, Gerardo García Pintos.

De julho de 2007 a abril de 2008, 57.542 propriedades de 11 países diferentes dos 27 membros da União Européia (UE) foram afetadas pelo sorotipo 8 da doença da língua azul. Até agora neste ano e faltando somente dois meses para que se inicie o período de atividade do vetor do vírus, foram detectados 7.111 casos.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia durante o mês de março caíram 18% com relação ao ano anterior, para 34.676 toneladas, de acordo com dados do New Zealand Meat Board publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA), à medida que os abates maiores que o normal de cordeiro no começo da estação reduziram a oferta na entrada do inverno. A combinação de alto dólar neozelandês e menor produção tem deixado os exportadores neozelandeses relutantes em abater animais, antecipando que os preços deverão aumentar nos próximos meses.

O scrapie pode ser transmitido aos cordeiros através do leite materno de acordo com uma nova pesquisa. O estudo fornece importantes informações sobre a transmissão da doença e para o controle dos rebanhos afetados pelo scrapie.

Os planos da Comissão Européia para introduzir a identificação eletrônica obrigatória para ovinos poderá levar a um número significante de pecuaristas deixando a atividade, segundo alertou a União Nacional dos Produtores Rurais do Reino Unido (National Farmers Union - NFU).A indústria pecuária e os representantes do Governo do Reino Unido se reuniram com membros da Comissão na semana passada para discutir preocupações antigas sobre a introdução obrigatória da identificação eletrônica, que deverá entrar em vigor em 2010, informou o site Politics.co.uk.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de março caíram 16% com relação ao mesmo período do ano anterior, para 11.887 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA). Contribuindo com a queda no mês estiveram as menores ofertas domésticas de carne de cordeiro, a valorização do dólar australiano e os menores envios aos Estados Unidos, Oriente Médio e União Européia (UE).

Confira aqui os 20 artigos mais comentados durante o mês de março.

Scrapie

postado em 27/03/2008

Scrapie é uma das chamadas encefalopatias espongiformes transmissíveis e atinge especificamente os ovinos e os caprinos. Desse grupo de enfermidades, é a conhecida há mais tempo, com registros de mais de duzentos anos na Europa, onde permanece endêmica. É considerada de notificação obrigatória desde 1993 e ainda tem a etiologia em estudo. Há controvérsias sobre o causador da enfermidade, mas sabe-se que é transmissível e tem relação com certos genótipos (OIE, 2004).

Muita gente pode criticar a comparação entre Nova Zelândia e Brasil, dizendo que lá os pastos são de muito melhor qualidade e que por isso não é necessário fornecer concentrados e que as ovelhas assim conseguem criar dois cordeiros. Mas se pensarmos nas nossas realidades brasileiras, e elas são muitas, veremos que cada uma tem suas vantagens e desvantagens.

A indústria de carnes do Reino Unido lançou uma Campanha Conjunta Contra a Doença da Língua Azul (Joint Campaign Against Bluetongue - JAB) após o final do período livre de vetores e com a ameaça de mais casos da doença. As 12 organizações envolvidas, que representam produtores, mercados de gado, o setor de processamento de carnes e veterinários, estão pedindo por uma conduta de vacinação voluntária, informou o Meatinfo.co.uk.

Após cair 7% em janeiro, as exportações de carne de cordeiro da Austrália, em fevereiro, aumentaram 3% com relação ao ano anterior, para 13,6 mil toneladas - o maior volume já registrado no mês. De acordo com dados divulgados pelo Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA), o aumento com relação a 2007 pode ser em grande parte atribuído aos maiores volumes enviados ao Oriente Médio, China e União Européia (UE).

A Espanha pedirá nesta segunda-feira no Conselho de Ministros de Agricultura medidas para manter a produção ovina e caprina na União Européia (UE),que está em perigo devido à redução no consumo destas carnes e à falta de pessoas dedicadas ao setor, informou reportagem da agência EFE.

Os pecuaristas britânicos poderão ter que pagar quase 20 milhões de libras esterlinas (US$ 39,00 milhões) para vacinar seu rebanho contra a doença da língua azul - e é improvável que haja auxílio europeu para ajudar nestes custos -, informou o Farmers Weekly. A doença pode ainda gerar mais restrições de movimentos de animais no Reino Unido.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia, após um dos períodos mais difíceis dos últimos anos, especialmente durante o último trimestre de 2007, estão agora passando por uma fase de recuperação.

A recente campanha de promoção da carne de cordeiro, feita no outono no Reino Unido pelo English Beef and Lamb Executive (EBLEX) ajudou a aumentar as vendas varejistas desta carne na Inglaterra em uma média de 8,6% nos últimos três meses, equivalente a mais de 1700 toneladas de cortes.

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