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A produção de carne de cordeiro da Austrália aumentou levemente em maio, em 1%, para 36.504 toneladas. Os abates se mantiveram estáveis, em 1,8 milhão de cabeças, enquanto o peso médio das carcaças aumentou em 2%, para 20,7 quilos por cabeça.

Organizações líderes em Agricultura no Reino Unido se manifestaram contra as propostas de introduzir identificação eletrônica obrigatória em ovinos. As organizações The National Sheep Association (NSA) e Rare Breed Survival Trust (RBST)acrediram que as propostas da União Europeia (UE) são desnecessárias e caras. A NSA disse que as pessoas estão saindo "em bandos" por causa da falta de rendimento e das contínuas ameaças das novas regulamentações.

A falta de cordeiros pesados em determinadas épocas do ano no Uruguai põe em risco os mercados conquistados, alertou o corretor, Jorge Dimu. "O problema é que hoje temos falta de cordeiro pesado. Em vez de entregar dez caminhões estamos entregando dois, porque não se chegou a implementar por parte das autoridades privadas medidas para que existam cordeiros pesados de 16,18 ou 20 quilos durante todo o ano. Não se trata de receber tudo junto, entre setembro e dezembro. Esse é um erro grave, porque deixamos espaço para que entrem em nossos mercados, Chile ou Argentina. Tudo isso foi transmitido ao Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL)".

Um trabalho conjunto iniciado há cinco anos pelos responsáveis pelo Rebanho Texel - pertencente ao Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) Esquel, localizado na Pré-Cordilheira de Chubut, na Argentina - e especialistas em genética do INTA Bariloche - Rio Negro - já deu seus primeiros frutos. Recentemente, essa estação começou a aplicar um índice de seleção baseado no benefício econômico e mérito genético (DEPs) de ovinos da raça de produção de carne Texel.

O Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA) de Las Brujas, no Uruguai, está trabalhando em projetos que buscam que os produtores familiares diversifiquem suas atividades e melhorem seus rendimentos. Neste sentido, a produção de ovinos parece uma opção ideal. "Há bastante tempo acreditamos que a produção ovina em pequena escala é uma ferramenta que cumpre funções importantes para o pequeno produtor familiar.

Os produtores de cordeiro do Reino Unido precisam receber preços estáveis e sustentáveis para garantir o futuro de longo prazo para o setor, de acordo com líderes ruralistas britânicos. O presidente da divisão pecuária da União Nacional dos Produtores Rurais do Reino Unido (National Farmers Union - NFU), Alistair Mackintosh, disse que todas as partes da cadeia de abastecimento precisam trabalhar juntas.

Os produtores de lã da Nova Zelândia têm uma oportunidade para se beneficiar com o aumento da demanda da lã produzida de forma orgânica nos Estados Unidos. O diretor executivo da Wool Partners International, Iain Abercrombie, disse que o braço exportador da companhia, o Bloch & Behrens, vem trabalhando com os produtores de lã orgânica por dois anos e agora estabeleceu um negócio regular nos EUA em um esforço conjunto com um grande importador naquele mercado. "Nesse estágio, não estamos aptos a fornecer lã suficiente para suas demandas e, como resultado, estamos vendo o surgimento de um preço premium".

A demanda de lã começou a mostrar alguns sinais de recuperação em março de 2009, considerando o sustentado crescimento interno chinês no setor varejista e a diminuição dos estoques de matéria-prima. Isso fez com que entre março e maio passados, o IME, em termos de dólares australianos, se recuperasse em 15%.

A Província argentina de Río Negro junto com as outras províncias patagônicas darão continuidade a Lei Nacional No 25422 de Recuperação da Pecuária Ovina, segundo decisão de reunião na cidade de Buenos Aires pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA) da Argentina. A reunião foi feita para analisar com os representantes das diferentes províncias (Tierra del Fuego, Santa Cruz, Chubut, Río Negro e Neuquén) as estratégias existentes destinadas à política ovina para a Patagônia.

Os abates de ovinos lanares no Uruguai chegaram a 896 mil cabeças até agora nesse ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), registrando-se um aumento de 8% com relação ao mesmo período do ano anterior e de 47% com relação ao mesmo período de 2007.

Durante o primeiro semestre do ano tem-se verificado um abate de cordeiros recorde no Uruguai, que ao final do mês estará entre 400.000 e 410.000 cabeças, segundo a projeção feita pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL). No ano passado, a produção de cordeiros não cresceu, porque menos ovelhas foram encarneiradas.

Ministros da Agricultura da União Europeia (UE) concordaram na segunda-feira com novas regras para os abatedouros visando minimizar o sofrimento dos animais durante o abate. As novas regras, que entrarão em vigor em 2013, requererão que os abatedouros incorporem medidas de bem-estar animal em seus projetos. Os abatedouros deverão monitorar regularmente técnicas de atordoamento animal antes do abate para garantir que os animais não retomem a consciência antes do abate.

Segundo dados do Meat & Wool New Zealand Economic Service, as exportações de lã da Nova Zelândia na safra de 2008/09, de julho de 2008 a abril de 2009, totalizaram 94,9 milhões de quilos base limpa, equivalente a US$ 289 milhões. Isso representa uma queda de 18,3% em volume e de 8,4% em valor com relação ao mesmo período do ano anterior. Do total, 66,2% foram exportadas lavadas e 32,4%, sujas.

Apesar de os processadores de carne de cordeiro da Nova Zelândia terem 23% menos cordeiros para abater (6,2 milhões) nesse ano, estão começando a surgir relatos de que alguns exportadores estão sendo capazes de abastecer todas as companhias internacionais com produto suficiente, apesar dos medos iniciais de que uma grande queda nos números levará a um racionamento significante no mercado (Agbrief). Em alguns casos, parece que as menores ofertas têm sido contrabalanceadas pela reduzida demanda em alguns mercados.

A produção de carne de cordeiro da Austrália em abril caiu em 1% com relação ao ano anterior, para 37.279 toneladas, à medida que a maior produção em Western Australia foi compensada pelas menores produções nos estados do leste do país. A produção de carne de cordeiro durante o ano até abril, entretanto, foi 3% maior do que no mesmo período do ano anterior, ficando em 148.497 toneladas. Esse aumento foi direcionado por um crescimento de 4% nos abates de cordeiros, para 7,1 milhões de cabeças.

Desde o final de 2008, aumentou o receio com a possibilidade de escassez de recursos para financiar a safra 2009/10. Preocupava, em especial, o declínio da atuação das tradings, que já haviam diminuído sua participação no financiamento da safra 2008/09, após o agravamento da crise financeira global. No momento, contudo, há evidências de que, mesmo que ocorra, a queda não será tão drástica como inicialmente se supunha.

"Os grandes países emergentes, mais precisamente os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), já demonstram sinais de recuperação econômica enquanto os países ricos permanecem em recessão, afirma uma reportagem publicada na revista britânica Economist, que chega às bancas nesta sexta-feira.

Com relação à carne ovina expressa em peso com osso, as exportações foram de 13.260 toneladas, 17% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 11.329 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, União Europeia (UE), Mercosul e Jordânia, concentrando 61% do total.

Uma pesquisa feita a pedido da Food and Drink Federation (FDF) do Reino Unido revelou que as exportações de alimentos e de bebidas não alcoólicas tiveram um valor de 9,23 bilhões de libras esterlinas (US$ 15,09 bilhões) em 2008, um aumento impressionante de 20% em valor com relação ao ano anterior. A FDF informou que o setor de carnes vermelhas impulsionou esse bom desempenho.

Durante o período de julho de 2008 a abril de 2009, a Austrália exportou um total de 315,7 milhões de quilos de lã (incluindo lã cardada), em seu equivalente base suja. A Australian Wool Exchange informou que as exportações de lã em termos de volume durante o período baixaram em 8,4% com relação ao mesmo período do ano anterior.

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