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Na semana passada, Sorocaba apresentou o maior preço do kg vivo (R$ 5,31) e Marília o menor preço do kg vivo (R$ 4,00). Os valores para o cordeiro continuam aquecidos. No Paraná, existem ofertas que variam de R$ 4,00 o kg vivo até R$ 6,00. No Rio Grande do Sul, os produtores que participam do programa Cordeiro ARCO, estão recebendo propostas de até R$ 5,00 o kg vivo, dependendo do animal e no Vale do Rio São Francisco, região de Petrolina e Juazeiro, a carcaça está valendo em média R$ 8,50. "Está em falta, o pessoal tem que percorrer muitas léguas para achar um produto que possa abater", salienta o médico veterinário Alex Brito.

A carne ovina continua mostrando um crescimento modesto, após um período de estagnação e a produção deverá aumentar 1,5%, para 13,7 milhões de toneladas. Os países em desenvolvimento são responsáveis por três quartos da produção, com os maiores produtores sendo China, Índia, Nigéria, Paquistão e Argélia. As condições satisfatórias de pastagens determinaram a base para a reconstrução do rebanho para muitas das principais áreas de produção da Ásia e da África.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália cresceram 15% comparado ao mês de janeiro de 2010, totalizando 9.409 toneladas. A demanda pelo produto australiano foi forte nos principais mercados, incluindo Oriente Médio, Sudeste da Ásia, Grande China e União Europeia (UE).

As escassas ofertas globais de carne de cordeiro e, consequentemente, os altos preços do produto, deverão continuar, de acordo com a organização Beef + Lamb New Zealand (B+LNZ). O anúncio foi feito após o Serviço Econômico da B+LNZ ter revisado os números provisórios de abates de cordeiros do meio do ano, que mostraram que a produção total de carne de cordeiro da Nova Zelândia está a caminho de alcançar o número previsto de 19,3 milhões de cabeças para a atual estação.

A carne ovina do Reino Unido deverá ter uma forte demanda de exportação no próximo ano. O clima excepcionalmente bom na primavera e a estabilização do rebanho de cria significam que a safra nacional de cordeiros será maior do que o previsto anteriormente, de acordo com o EBLEX, organização que representa a indústria de carne bovina e ovina britânica.

A previsão para 2011-12 para os produtores de lã da Austrália continua positiva, com os preços devendo aumentar 6%, ficando em média em A$ 12,00 (US$ 11,88) por quilo de lã limpa para o ano financeiro, de acordo com o último relatório sobre commodities agrícolas da Agência Australiana de Agricultura, Recursos Econômicos e Ciência (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences - ABARES). As ofertas de lã australiana deverão permanecer relativamente estáveis em 2011-12, com a produção de lã devendo aumentar em quase 1%.

Os preços dos cordeiros seletos dos Estados Unidos vendidos nos leilões de San Angelo, Texas, deverão permanecer fortes devido à continuidade das baixas ofertas, de acordo com o relatório sobre previsões para o mercado pecuário do Serviço de Pesquisas Econômicas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado dia 15 de junho. Os preços, entretanto, deverão cair levemente com relação aos recordes alcançados no primeiro trimestre do ano.

Demandas firmes nos mercados internacional e doméstico e ofertas em geral ainda com restrições devem sustentar cotações e proporcionar boas margens operacionais para as principais cadeias produtivas do campo nacional em 2011. Esse horizonte, cujos contornos ganharam força no segundo semestre do ano passado, é confirmado pelo estudo "Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro", concluído recentemente pelo departamento de Pesquisa e Análise Setorial do Rabobank Brasil. O trabalho contempla tendências para cana, açúcar e etanol, café, algodão, soja, milho, carne bovina, carne de frango, carne suína, leite e fertilizantes, e para todos eles a expectativa é de incremento do consumo, puxado por países emergentes, e preços firmes.

As exportações australianas de carne de cordeiro se mantiveram firmes, em 156.565 toneladas, em 2010-11 - apenas 405 toneladas a menos que em 2009-10, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, pesca e Silvicultura do país. Esses volumes foram alcançados apesar do alto dólar australiano, de um declínio na produção de carne de cordeiro no período, dos maiores preços dos animais e as menores margens dos exportadores.

A demanda global muito forte por carne caprina tem ajudado a impulsionar o aumento nas exportações de carne caprina australiana nos últimos anos, assistidas pelo declínio nas ofertas disponíveis de carne de cordeiro e de carneiro. Adicionalmente, a oferta muito escassa de ovinos adultos e cordeiros para processamento tem levado muitos abatedouros que abatem várias espécies a buscar caprinos para manter o rendimento.

Os preços dos cordeiros pesados em 2011-12 deverão ficar 3,6% menores que no ano anterior, de acordo com o último relatório sobre commodities rurais do Banco Nacional da Austrália (NAB, sigla em inglês). Entretanto, a previsão de menores preços médios para 2011-12 precisa ser considerada em um contexto de cordeiros pesados com um aumento de 17% nos preços em 2010-11 (ficando em média em A$ 5,33 (US$ 5,72) por quilo) - com os preços para o próximo ano fiscal ainda em níveis historicamente altos.

As exportações australianas de carne de cordeiro em 2010-11 tiveram um aumento de 14% em valor com relação ao ano anterior, com o mesmo excedendo a marca de A$ 1 bilhão (US$ 1,01 bilhão) pela primeira vez, de acordo com dados do Global Trade Atlas. O valor total dos envios de carne de cordeiro, de A$ 1,06 bilhão (US$ 1,07 bilhão), foi alcançado apesar de um leve declínio no volume dos envios durante o mesmo período, caindo 448 toneladas, para 145.523 toneladas.

As exportações de carne ovina da Argentina durante o ano fiscal até maio caíram 19% com relação ao ano anterior, para 7.232 toneladas. Entretanto, os preços médios de exportação aumentaram 35% durante o período, para US$ 5.135 por tonelada.

O gerente geral do New Zealand Wool Services International Ltd's, John Dawson, disse que o atual enfraquecimento da zona do Euro continua perturbando o mercado de lã, com diferentes resultados nas ofertas. O indicador ponderado para as principais moedas comerciais comparado com a última venda em 10 de novembro foi 1,55% mais fraco.

A expectativa de que a China amplie as importações de açúcar e trigo por conta de reflexos climáticos adversos às produções das duas commodities no próprio país já alimenta uma nova frente de preocupação quanto ao rumo dos preços de ambas no mercado internacional.

A produção global de carne ovina deverá crescer 1,7% em 2009, para 13,4 milhões de toneladas. O clima seco nos últimos anos reduziu os rebanhos em importantes áreas de produção, incluindo Oceania, América do Sul e partes da África. Entretanto, as melhores condições climáticas que atualmente prevalecem em todas as regiões, somadas com os fortes preços dos cordeiros, estão estimulando os produtores a reconstruir seus rebanhos.

Os preços dos alimentos na Nova Zelândia foram menores em abril, caindo em média em 0,6% com relação a março, de acordo com o Statistics New Zealand. A queda nos preços ocorreu em várias categorias, como leite, carnes, peixes, frutas e vegetais. No entanto, os preços da carne de cordeiro aumentaram em 4,5%, devido em grande parte às menores ofertas.

Os preços do milho estão atingindo recordes com as ofertas dos Estados Unidos devendo se manter "incrivelmente escassas" nesse ano e as exportações e produção de etanol devendo exceder as previsões do Governo, disse o analista do Rabobank Group, Luke Chandler.

O valor total das exportações de carne de cordeiro da Austrália aumentou 1% em 2010, para A$ 988 milhões (US$ 989,33 milhões), apesar do declínio no volume exportado. Como as ofertas globais e australianas de carne de cordeiro caíram e a demanda em vários mercados importantes permaneceu forte, o preço médio unitário das exportações de carne de cordeiro da Austrália em 2010 alcançou A$ 6,16 (US$ 6,16) por quilo, 8% a mais que em 2009. Esse aumento ocorreu apesar da influência do dólar australiano mais forte durante o ano.

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