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Ainda não decolou a demanda pelas linhas de crédito com juros subsidiados para a aquisição de matrizes e reprodutores e retenção de fêmeas, que integram o Programa Estadual de Desenvolvimento da Ovinocultura. A linha visa melhorar a performance da produção do rebanho no Estado. Em 15 dias de operações, o Banrisul recebeu 86 propostas, totalizando R$ 3,5 milhões. No final de março, foram liberados R$ 52 milhões de crédito, e o limite por produtor é de R$ 130 mil.

Em uma noite gastronômica, realizada na última terça-feira (03), representantes do Governo do Estado e de instituições parceiras estiveram reunidos para o lançamento da série Cooperação Brasil e Espanha para o Desenvolvimento de Alagoas. Entre os livros da série está o Diagnóstico da Cadeia Produtiva da Ovinocaprinocultura do Estado de Alagoas, que tem o superintende de Inclusão Produtiva da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, Luciano Barros, como um dos autores.

O Programa Alagoas Mais Ovinos é viável, já está apresentando resultados positivos e, junto com o Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), vai aumentar em 10 mil o número de animais ovinos e caprinos no Estado. A afirmação é do diretor técnico da Cooperativa de Agricultores Familiares de Delmiro Gouveia (Coofadel), Pedro Soares Neto.

A integração lavoura-pecuária tem garantido a sustentabilidade de sistemas de produção pecuária, pois o aumento da fertilidade do solo pela adubação da lavoura, cria condição apropriada para a implantação e manutenção de pastagens com espécies forrageiras de elevado potencial de produção e qualidade. Em contrapartida, esta elevada produção de biomassa da pastagem assegura maior ingresso de carbono e melhor proteção do solo contra efeitos erosivos, além de promover incremento na biodiversidade.

Dentre as limitações ainda existentes para difusão do sistema, uma dúvida freqüente é sobre o que fazer com os animais no período de verão, no caso em que os mesmos não sejam terminados durante o período de inverno. Para isto, o estudo de espécies forrageiras perenes e anuais de verão, semeadas em parte da propriedade e com uso intensivo de tecnologia, é de extrema importância. Nesta proposta, a pastagem de verão deveria, obrigatoriamente, competir em rentabilidade com as lavouras de verão e permitir a manutenção dos animais na propriedade o restante do ano com alta produtividade.

Parlamentares e ONGs ambientalistas elevaram o tom das críticas ao governo federal na tentativa de brecar alterações na legislação ambiental propostas pela bancada ruralista do Congresso. Em debate no Senado, os ambientalistas cobraram ontem (06) do governo uma ação concreta contra o que consideram "desfiguração" do Código Florestal, em vigor desde 1965.

No último dia 11, sexta-feira, estiveram reunidos na Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), as analistas de mercado Gabriela Garcia Ribeiro e Graziela Nunes Correr, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - CEPEA, órgão vinculado Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - Esalq, campus da USP de Piracicaba/SP.

Pequenos e médios produtores rurais serão beneficiados com o projeto de lei da Câmara (PLC) nº 81/2013 aprovado nesta semana pelo Senado Federal. O PLC que autoriza criar a Agência Nacional de Extensão Rural (Anater) e que tem como um dos coautores o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, é um grande avanço para os médios e pequenos produtores rurais na formação de políticas públicas nacionais e bem estruturadas para o setor para o setor.

Quais são as motivações dos líderes da formulação das políticas de segurança alimentar no País para fomentarem o debate que afirma que o modelo agrícola brasileiro é uma ameaça à segurança alimentar e nutricional? Essa decisão de colocar como inimiga a produção agrícola que utiliza tecnologia, está integrada aos mercados (nacionais e internacionais) e busca competitividade via ganhos de escala - agronegócio - procede?

O MDA maior que o Mapa?

postado em 24/01/2011

Em tempos em que aloprados defendem a tese de que a reforma do Código Florestal ampliará o risco de desastres em encostas, não é muito inteligente colocar na parede quem está do lado dos não aloprados. No entanto, a proliferação de argumentos sem conhecimento de causa sobre o setor agrícola, infelizmente, tem que ver com um comodismo de dentro do setor.

Os gringos continuam por fora

postado em 18/11/2010

Depois de quase três semanas na Europa discutindo em diferentes fóruns expansão da agricultura e mudança no uso da terra, cheguei à conclusão de que valeria a pena trazer os pontos do debate internacional, por mais absurdos que sejam - e alguns o são muito -, para a opinião pública brasileira. De longe, o tema da mudança no uso da terra é a questão estrutural mais relevante para os produtores agrícolas do Brasil e do mundo. Vários argumentos, vindos de variadas direções, jogaram-na no centro do debate.

Os americanos têm pensado de forma diferente sobre a agricultura há muito tempo - e não por acidente. Após uma onda de migração, cujo pico foi nos anos de 1880, o Congresso enviou agentes regionais de universidades para ensinar aos homens, suas esposas e filhos sobre agricultura moderna e habilidades. Posteriormente criou o Programa 4-H Youth Development, o qual fornece suporte e desenvolvimento aos jovens para que estes permaneçam no campo.

Após colherem a segunda maior safra de grãos da história, os agricultores brasileiros começam o novo plantio com expectativa de ampliar a produção em até 6,5 milhões de toneladas. É o que indica o primeiro levantamento do ciclo agrícola 2009/10, realizado pela Conab e divulgado nesta quarta-feira (7) pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. Com isso, o Brasil deve colher no próximo ano entre 139,06 e 141,62 milhões de toneladas, ou 2,9% a 4,8% a mais que as 135,16 milhões de toneladas da safra passada.

Após décadas de perda de interesse, os produtores rurais da Austrália estão novamente voltando sua atenção para a lã, à medida que a maior demanda de mercados emergentes e o nível recorde de baixa produção reforçou a previsão de longo prazo da indústria.

O Indicador de Comércio de Cordeiros dos Estados Orientais (ESTLI) da Austrália atingiu o pico de A$ 5,61 (US$ 5,42) por quilo em 27 de agosto. O ESTI terminou setembro em A$ 4,86 (US$ 4,70) - 13% a menos que o pico do final de agosto, com mais cordeiros no mercado pressionando os preços para baixo. Entretanto, comparado com o preço médio dos últimos cinco anos para a semana final de setembro - A$ 3,59 (US$ 3,47) - os preços ainda estão 35% maiores.

O relatório do senador Luiz Henrique (PMDB/SC) para o projeto de atualização do Código Florestal brasileiro foi aprovado e os destaques apresentados à matéria serão votados em nova reunião conjunta, hoje no Senado.

A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) deu início à elaboração de um banco genealógico dos exemplares que facilitará a verificação da origem genética dos ovinos e dimuirá a chance de um criador comprar "gato por lebre", ou melhor, borrego comum por reprodutor de ponta.

As contratações do crédito rural para o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) totalizam R$ 600,6 milhões entre julho e setembro deste ano. Os números mostram que os financiamentos representam 17,7% dos R$ 3,4 bilhões autorizados ao programa para a safra 2012/13. No total, a agricultura empresarial somou R$ 26,5 bilhões nos meses de julho a setembro deste ano e superou em 14,7% o volume contratado em igual período no ano passado, que foi de R$ 23,1 bilhões.

As expectativas em relação à criação de ovinos no Brasil tem estado em alta nos últimos anos. Relatos sobre as vantagens e perspectivas do crescimento da atividade têm sido constantes.Na prática, porém, verifica-se que velhos pontos de estrangulamento da cadeia produtiva, apontados como essenciais para a estruturação deste segmento, dito promissor no agronegócio nacional, têm sido recorrentes e não solucionados - padrão animal e constância no fornecimento, escala de produção, sistema de produção, abatedouros e frigoríficos, abate informal, preço e importação.

As exportações australianas de carne de cordeiro aumentaram 2% com relação ao mês de fevereiro de 2010, para 11.484 toneladas. O aumento foi registrado para a maioria dos principais mercados, de acordo com o Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura.

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