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A agropecuária brasileira retomou em 2010 os níveis pré-crise financeira de 2008, impulsionada, em grande parte, pela elevação dos preços internacionais dos produtos agrícolas. Projeções divulgadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor vai crescer 7%, em 2010, para cerca de R$ 792 bilhões. "Os efeitos da crise financeira internacional fizeram o setor dar um mergulho no ano passado, mas estamos retomando em 2010 o ritmo de crescimento", avalia a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.

A alta dos preços dos produtos agrícolas fez o Brasil virar o jogo na Rodada Doha, propondo um acordo setorial na agricultura para compensar a abertura que deverá fazer nas áreas industrial e de serviços. Pelos acordos setoriais, os países interessados eliminam ou reduzem significativamente as alíquotas de importação de um segmento específico.

A aplicação do crédito rural na agricultura empresarial, na safra de 2010/2011, foi de R$ 94,2 bilhões do total de R$ 100 bilhões disponíveis. Se comparado com a safra passada, quando foram liberados R$ 86,7 bilhões, houve crescimento de 8,6% nas aplicações de custeio, comercialização e investimento no setor.

A Argentina é o terceiro exportador mundial de lãs finas, precedida por Austrália e África do Sul. Com 71.878 produtores de fibras de origem animal, incluindo lã, mohair, cashmere, entre outros, e um total de 16.901.211 animais, são produzidos em escala nacional cerca de 60 milhões de quilos anuais, que podem ser comercializados por mais de US$ 346 milhões. Segundo dados da Federação Laneira Argentina, a produção da safra de 2009/10 se ajustou em 54 milhões de toneladas sujas e a safra seguinte, em 57 milhões de toneladas, o que permite observar uma evolução positiva do mercado.

A Associação Americana da Indústria Ovina informou em seu site na internet que os programas internacionais de lã continuam ajudando a aumentar as exportações do produto. Os Estados Unidos exportaram 70% de sua produção anual de lã no ano produtivo de 2006-2007 (1 de outubro de 2006 a 30 de setembro de 2007), reportou o Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A Austrália exportou 15.914 toneladas de carne de cordeiro em novembro, 14% a mais do que no ano anterior quando os envios foram reduzidos pelas menores ofertas, flutuações na moeda e reduções nos gastos das famílias devido à recessão em uma série de mercados externos.

A Austrália exportou um volume recorde de carne de cordeiro durante o mês de outubro, à medida que um aumento na produção devido à seca forneceu um aumento na oferta. As exportações de carne de cordeiro durante o mês de outubro aumentaram em 27% com relação ao mesmo período do ano anterior, para 17.785 toneladas, com os envios para os primeiros 10 meses do ano aumentando 8%, para um recorde de 131.440 toneladas, segundo dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura publicados no site do Meat and Livestock Austrália (MLA).

A Austrália vem apresentando um rápido crescimento no número de ovinos. Apesar de o mercado doméstico consumir 65% dos cordeiros abatidos na Austrália, quase todo o aumento na produção deverá ser destinado ao mercado de exportação.

Produtores começam 2010 otimistas

postado em 09/03/2010

A caprinovinocultura no Brasil está em pleno processo de expansão. Segundo Robson Leite, presidente do Grupo Savana, de janeiro de 2009 a janeiro de 2010, as redes varejistas de supermercado aumentaram a aquisição do produto.

A carne de cordeiro da Ilha do Sul, da Nova Zelândia, será mostrada pela segunda vez à milhões de telespectadores da televisão chinesa. A empresa Venture Southland e o gerente do grupo de projetos estratégicos, Steve Canny, disse que o aparecimento na TV será um "grande negócio".

A carne ovina uruguaia continua ganhando mercados. Em poucos dias, o Egito abrirá seu mercado para cortes com osso, já que importadores estão manifestando interesse pelo produto. Além da abertura dos mercados de alto valor, como o Canadá (já habilitado), México e Estados Unidos (em negociação), a carne ovina uruguaia precisa de mais nichos onde possa colocar carne ovina com osso. Atualmente, o Uruguai só exporta carne ovina com osso para Brasil, China, Argélia, Jordânia e Rússia, mas em poucos dias poderá vender ao Egito, um mercado do Oriente Médio que apresenta uma alta demanda e preços estimulantes para os operadores.

A carne ovina uruguaia, desossada e maturada, compete com a australiana a um menor valor e sem nada a desejar quanto à qualidade. O produto é vendido com êxito em 12 lojas de elite, incluindo as pertencentes a duas cadeias de supermercados. A meta do grupo importador mexicano Green Farm é que, em 2014, marque presença entre 35 e 40 supermercados e triplique os pontos de venda. "A carne ovina do Uruguai teve muita aceitação nas gôndolas mexicanas", disse o diretor comercial do grupo importador Green Farm, Eloy Fernández.

A Central Lanera Uruguaya (CLU) recebeu 12% mais lã do que o comprometido pelos produtores na 43ª safra da cooperativa. O presidente da CLU, Eduardo Pietra, disse que a lã se recuperou de forma importante na última safra, pois o mundo está se recuperando da crise de 2008, especialmente através da China, que passou a ser a locomotora da economia mundial. Ele disse que a China já era o principal comprador de lã do mundo, mas que esse ano aumentou ainda mais a sua participação, enquanto a Europa vem saindo lentamente da crise.

A China apresenta grandes oportunidades para a carne ovina da Nova Zelândia, disse a organização Meat & Wool New Zealand (MWNZ), que se uniu com três exportadores de carne do país, Alliance Group Ltd, ANZCO Foods Ltd e Silver Fern Farms Ltd, para identificar oportunidades para as carnes vermelhas neozelandesas no mercado chinês no projeto Projeto Mercados Emergentes (PME).

A China concedeu US$ 292,6 bilhões em subsídios agrícolas em 2014, 10,7% mais que em 2013 e montante 22,4% superior ao total oferecido pelos 34 países ricos e emergentes que formam a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nesse grupo, o total (US$ 239 bilhões) foi 5,8% menor que o do ano anterior, mas chamou a atenção o incremento de 44,1% registrado nos EUA, para US$ 41,5 bilhões, na contramão do movimento observado na União Europeia (UE) e no Japão, por exemplo.[...]

A China deve melhorar seu sistema de segurança alimentar para poder detectar em que ponto da cadeia - do produtor ao consumidor - existem problemas e adotar as medidas necessárias, disseram nesta quarta-feira (22), analistas da ONU em Pequim.

A China está enfrentando uma grande pressão para garantir seu fornecimento de alimentos nos próximos cinco anos, devido a uma aceleração da demanda doméstica, disse um alto funcionário, citado pela mídia local, no sábado. Para atender à demanda crescente, Chen disse que o governo tentará aumentar a oferta de alimentos, através de medidas políticas, incluindo maiores investimentos e subsídios para as atividades agrícolas.

A China importou 10% menos carne ovina durante o ano fiscal de 2009/10 com relação ao volume recorde registrado no ano passado de 54.568 toneladas, de acordo com o China Customs Bureau. As menores ofertas de ovinos da Austrália e da Nova Zelândia, os preços recordes e o alto dólar australiano e neozelandês contribuíram para as menores importações chinesas.

A China importou 311 mil toneladas de lã em 2007, um crescimento de 11,9% com relação ao ano anterior, segundo a Administração Geral de Alfândega do país. De acordo com a reportagem da agência de notícias Xinhua, as importações de lã da China tiveram um valor de US$ 1,79 bilhão, 42% a mais que no ano anterior. O preço médio das importações aumentou em 27%, para US$ 5.768 por tonelada.

A China lançará cotas de importação com baixas tarifas para açúcar e lã em 2009, sem modificações com relação a este ano, como parte se seu compromisso com a Organização Mundial do Comércio (OMC). No caso da lã, a cota é de 287 mil toneladas.

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