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A busca de genética gaúcha para aprimorar os rebanhos de ovinos do Nordeste, do Centro-Oeste, São Paulo e do Paraná deve movimentar os remates da atual temporada de feiras de ovinos no Estado, que vai até fevereiro. A expectativa é de que pelo menos um terço dos negócios nos leilões sejam fechados por produtores de fora do Rio Grande do Sul, segundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Texel, Enio Müller.

A carne caprina será incluída no programa Agregar-RS, que prevê a redução do ICMS dos atuais 12% para 2,5%. O sistema contempla, hoje, bovinos, búfalos e ovinos. O decreto para regularização do benefício deve ser publicado até o final do mês de maio. O secretário da Agricultura, João Carlos Machado, afirmou que o objetivo da medida é fomentar a produção gaúcha de carne caprina.

A cidade gaúcha Jaguarão espera receber produtores de todo o Brasil e dos países vizinhos na 19ª Fenovinos, que acontecerá entre esta esta quinta-feira (10) e domingo (13) no Parque do Sindicato Rural do município. Devem comparecer as principais cabanhas e raças de ovinos.

A estiagem provocada pelo fenômeno climático La Niña já provocou perdas agrícolas de cerca de R$ 500 milhões no Rio Grande do Sul e de R$ 400 milhões em Santa Catarina, conforme estimativas divulgadas ontem pelos governos estaduais.

A partir de 2010, o Uruguai estenderá a exigência de rastreabilidade, já vigente para bovinos de corte e leite, para os ovinos. "Com a medida, mercados de mais valor podem se abrir como a Coréia, o Japão e a União Européia", projeta o diretor da La Estanzuela, estação do Instituto Nacional de Investigação Agropecuária, Enrique Fernández, que recebeu visita de comitiva de produtores gaúchos. Ele informa que, atualmente, a carne ovina é comercializada para Rússia e Estados Unidos.

A secretaria assumiu compromisso de participar do projeto de certificação de animais portadores do gene Booroola. A reunião serviu para a troca de experiências sobre a introdução do gene Booroola nos rebanhos gaúchos, e também para dar encaminhamento ao processo de certificação dos ovinos portadores deste gene, garantindo maior segurança para a comercialização destes animais.

O estudo Brasil Sustentável - Perspectivas do Brasil na Agroindústria, divulgado nesta terça-feira (29) pela consultoria Ernst & Young Brasil e a FGV Projetos, apresenta boas expectativas para o país no mercado de agronegócios global nos próximos anos. De acordo com Fernando Garcia, coordenador técnico do projeto e responsável pelo desenvolvimento de conteúdo da FGV Projetos, a evolução está associada ao aumento da produtividade do setor no Brasil, cerca de 2% ao ano nas últimas décadas.

Esse texto faz parte do livro "Carne ovina, turismo e gastronomia - a culinária sul-matogrossense de origem pantaneira, sírio-libanesa, gaúcha e nordestina", da editora Méritos. O objetivo principal desta obra é analisar a potencialidade da carne ovina como produto complementar ao turismo em Mato Grosso do Sul, trazendo informações que demonstrem que a carne ovina pode ser considerada produto típico do estado. Os autores cederam a publicação do livro no FarmPoint, que será resumido e disponibilizado por partes. Essa 2ª parte integra o capítulo 1 e 2.

Ao contrário de São Paulo, Goiás e Paraná, onde o preço do cordeiro segue estabilizado, os produtores gaúchos enfrentam ligeiras quedas no valor do quilo do cordeiro por conta do mercado instável e da entrada de carne do Uruguai, principal concorrente neste produto. No mercado do Rio Grande do Sul os preços começaram maio em R$ 2,16, em média, e terminaram em R$ 2,10. Já nos estados citados a variação de valor é de R$ 3,10 a R$ 3,50 dependendo da região e da demanda.

Ao decidir alterar os índices de produtividade dentro de 15 dias, o governo atendeu a uma antiga reivindicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mas revoltou agropecuaristas. A medida ameaça reeditar impasses no campo como os registrados no final dos anos 90, quando produtores gaúchos impediam a fiscalização de fazendas no interior do Estado. A atualização dos índices permite ao governo ampliar o número de propriedades rurais passíveis de desapropriação.

Ao lançar nesta quinta-feira novos cortes de carne ovina e bovina, executivos do grupo Marfrig anunciaram a ampliação dos programas de fomento no Rio Grande do Sul desenvolvidos para ambos os setores. A intenção da indústria é conseguir garantir oferta a partir de um repasse de verba pelo qual não será cobrado nenhum tipo de encargo.

Apesar do decreto presidencial que penaliza com multas diárias de até R$ 500,00 por hectare quem planta ou cria animais em áreas de reserva legal, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, mandou avisar aos agricultores e pecuaristas que eles não devem se apavorar. "Fiquem calmos que tem conversa. Vamos fazer um ajustamento de conduta e negociar compensações. Essa é a política do ministério", diz o ministro. "Os arrozais não serão destruídos e nenhum pé de café será derrubado."

As agências do Banrisul recebem, nos próximos dez dias, as orientações de como proceder nas operações de crédito aos ovinocultores gaúchos, segundo programa do Governo Estadual. Lançado pelo governador Tarso Genro e pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, o Programa Estadual de Desenvolvimento da Ovinocultura visa qualificar e aumentar o rebanho de ovinos nos campos gaúchos. Para tanto, está sendo oportunizado aos produtores rurais uma linha de crédito, junto ao Banrisul, para aquisição de matrizes ou reprodutores e, também, para retenção de matrizes.

As normas do Mercosul estão travando a importação de ovinos Hampshire Down da Argentina pelos criadores gaúchos. Conforme o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Hampshire Down, Wilson Barbosa, faz dez anos que não ingressam exemplares da raça argentina no Brasil e, neste período, o país alterou a técnica de realização do exame que detecta a doença Maedi-Visna.

Até 6 de maio a 10ª Expofeira do Agronegócio, em Três de Maio (RS), está oferecendo palestras para capacitar produtores de diversos segmentos. Amanhã, às 16h30, o gestor do projeto de Ovinocultura e Bovinocultura do Sebrae/RS, Angelo Antonio Aguinaga, examinará o cenário, as tendências e as perspectivas para o mercado de carne e lã de cordeiro no estado e no país.

Os criadores do Rio Grande do Sul já começaram a encaminhar às agências da instituição bancária as solicitações de aprovação do crédito. Os pedidos levam de 15 a 20 dias para serem analisados e, recebendo o aval do banco, o produtor pode ir em busca da matriz ou reprodutor que lhe interessa comprar (ou receber o crédito para a retenção). Após, formaliza efetivamente o contrato e o dinheiro estará em sua conta.

Acreditamos que uma das lições mais importantes que podemos tirar destes três trabalhos é que a ciência pode (e deve!) contribuir para a melhor compreensão e consequente melhor aproveitamento dos mercados e meios produtivos. Neste contexto, podemos encontrar cada vez mais pesquisas relacionadas ao funcionamento da cadeia da lã ovina, com o objetivo de fornecer subsídios para uma revitalização desta indústria, tão importante economicamente e socialmente em nosso país. Devemos também ter a mente aberta para possíveis alternativas para a produção, processamento e industrialização da lã, assim como para a influência de fatores externos (e fora do nosso controle) sobre estes processos. Desta forma, uma visão holística é cada vez mais importante para a compreensão dos mercados e para a detecção de oportunidades.

As relações de troca do setor agropecuário brasileiro podem ser calculadas a partir das séries de preços pagos e recebidos pelos produtores rurais, construídas pela Fundação Getúlio Vargas com apoio das empresas estaduais de extensão rural, num processo de coleta de dados que abrange aproximadamente 2.500 municípios.

Com investimentos de US$ 200 mil, a CCF Couros, de Fortaleza (CE), aposta nos couros de ovinos e caprinos para produzir roupas e acessórios femininos e masculinos com marca própria. As peças seguem a linha da moda italiana.

Cerca de 33 exemplares das raças ovinas Dorper e White Dorper estão inscritos para mais uma edição da Expointer 2009 uma das principais Exposições Agropecuárias da América Latina e que se realiza entre os dias 29 de agosto a 6 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, no Rio Grande do Sul.

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