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O ritmo de atividade da economia brasileira desacelerou, mas o tamanho da inflexão é incerto. Entre os indicadores de atividade já conhecidos há altos e baixos - na comparação entre janeiro e dezembro com ajuste sazonal caiu a fabricação de automóveis, a expedição de papelão ondulado e a movimentação de cargas nas estradas, mas cresceu a produção de aço, as encomendas de calçados e o emprego. Grande parte dos economistas que acompanham o ritmo de atividade está convencida que a desaceleração já está forte.

O Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL) divulgou seu informe mensal sobre o mercado mundial de carne ovina. Os produtores têm apostado no setor ovino, têm retido ventres, têm encarneirado um maior número possível de fêmeas e estão a espera de poder se beneficiar com o bom preço, se esse não baixar nos próximos meses. O relatório assegura que o comércio de ovinos vivos é uma variável de muita importância no funcionamento do mercado de ovinos e tem um papel muito importante nos processos de formação de preço.

Segundo o secretário da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo, Enio Bergoli, o estado tem grande potencial para a criação de ovinos. "Nosso rebanho é pequeno, mas estamos desenvolvendo programas para incrementar a atividade. Destaco o Programa Cordeiro Capixaba, que tem o objetivo de modernizar a produção e expandir a atividade de forma intensiva, pois queremos atingir regularidade de oferta e melhora na produção racial e de carcaça".

O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo puxou a alta de 1,4% no volume de vendas do varejo em julho ante junho, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. A atividade de hipermercados registrou expansão de 1,6% em julho na comparação com junho.

O setor ovino-caprino da União Européia (UE) se encontra em um importante declive estrutural devido à baixa do consumo, aumento dos custos de produção, à competição com Austrália e Nova Zelândia e sua grande vulnerabilidade a epizootias como a doença da língua azul. Um estudo da consultora Ernest&Young estima que se não forem tomadas medidas, a produção de ovinos e caprinos pode baixar entre 8-10% até 2015.

O Uruguai conseguiu avançar nas negociações sobre a entrada de carne ovina desossada no mercado dos Estados Unidos durante uma rodada de conversações bilaterais em Washington, informou o chanceler uruguaio, Gonzalo Fernández.

O valor das exportações de carne caprina da Austrália no primeiro trimestre do ano caiu 24% com relação ao ano anterior, para A$ 21,7 milhões (US$ 21,45 milhões) FOB, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics, apesar do aumento de 3% no volume durante o mesmo período. Por trás dessa queda estiveram os menores valores domésticos para caprinos, que ficaram em média em A$ 1,37 (US$ 1,35) por quilo a menos que no mesmo trimestre de 2011.

O volume e o valor das exportações de carne ovina do Uruguai baixaram em 5% e 18% com relação ao mesmo período de 2008, de acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC).

O mercado de defensivos e fertilizantes livres de agentes químicos cresceu entre 30% e 40% nos últimos dois anos e poderia ser ainda maior se não houvessem tantos problemas em estabelecer as regras para a legalização de defensivos.

Os Estados Unidos estão interessados pela carne ovina uruguaia e o Frigorífico San Jacinto pensa em manter presença no mercado durante todo o ano, exportando um contêiner a cada dois meses. O primeiro lote com cortes ovinos uruguaios, desossados e maturados aos Estados Unidos, composto de 854 quilos (80 caixas) foi liberado na semana passada e passou por todas as provas técnicas aplicadas pelos controles feitos pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os ovinocultores gaúchos começam a se organizar para atender a demandas por cordeiros para o final de ano. Aproximadamente 60% da produção de cordeiros do estado são consumidas entre os meses de novembro e março.

Os países da União Européia (UE) apoiaram a ampliação para 152 milhões de euros (US$ 195,95 milhões) - com relação aos 136 milhões de euros (US$ 175,32 milhões) atuais - do orçamento para os planos de vacinação de ruminantes contra a febre catarral ovina, conhecida como doença da língua azul.

Os preços da lã aumentaram na semana passada, registrando seu maior aumento no mercado desde julho. O Indicador de Mercado Ocidental da Austrália (WMI, sigla em inglês) aumentou 52% por quilo na quarta-feira, terminando a semana em A$ 10,14 (US$ 10,51) por quilo. Essa foi a primeira vez que o WMI alcançou a marca de A$ 10,00 (US$ 10,37) desde o começo da estação de venda.

O impulso gerado pelas exportações de ovinos lanares vivos ao Oriente Médio fez com que as cotações aumentassem, em 30 dias, de US$ 0,60 o quilo vivo para US$ 0,77 e gerou uma forte competição para os últimos cordeiros pesados que estão com mais de 12 meses de idade.

Os preços dos fertilizantes e rações fizeram com que o Produto Interno Bruto (PIB) mantivesse taxas altas de crescimento em abril, acumulando aumento de 3,83% no quadrimestre. Os insumos somaram uma expansão de 7,70% no período. Enquanto o agronegócio apresentou ligeira desaceleração nos preços agrícolas, em abril, a expansão dos preços reais dos fertilizantes ultrapassou 53% e os preços das rações duplicaram no quadrimestre. Assim, embora o ritmo de crescimento do agronegócio esteja mais acelerado do que o observado em 2007, "a renda do produtor continua apertada", afirma Ricardo Cotta Ferreira, superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Os preços globais dos alimentos subiram pelo terceiro mês consecutivo em março, impulsionados pelo aumento dos óleos vegetais usados na culinária. O índice da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) que acompanha 55 tipos de alimentos avançou para 215,9 pontos, em relação aos 215,4 pontos de fevereiro, divulgou na semana passada a entidade. Uma alta maior foi contida pela queda nos preços do leite, enquanto cereais, açúcar e carnes mantiveram-se inalterados em relação a fevereiro.

Os produtores de ovinos do Reino Unido não permitirão que seus animais de qualidade sejam vendidos a baixos preços em um mercado que claramente é forte, segundo alertou a English Beef and Lamb Executive (EBLEX).

Ovinocultores gaúchos apostam na recuperação de negócios na safra de lã que se inicia a partir de outubro. Com o baixo estoque da indústria nacional, a manifestação de interesse de compra, que normalmente começa após a Expointer, teve largada mais cedo. Desde julho há movimentação e, como reflexo, os preços reagiram.

Para comemorar os bons resultados do programa de caprinocultura de corte em Virmond (RS), será realizado em novembro um jantar à base de carne de cabrito. Segundo reportagem do Correio do Povo, a produção já tem comprador certo, em Ivaiporã, mas ainda não é suficiente. "Fornecemos cerca de 20 animais por mês. Se tivéssemos 200, venderíamos", contou ele, esclarecendo que o produtor recebe R$ 4 pelo quilo bruto vendido. O custo total é de aproximadamente R$ 2,30 o quilo.

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