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Com uma incitação ao Governo para ter cuidado com o câmbio e a perda da competitividade, produtores e industriais do Uruguai inauguraram na semana passada a nova safra de lã, quando se espera produzir 42 milhões de quilos de lã e, segundo dados do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), o setor ovino chegará ao final do ano com um faturamento global de US$ 350 milhões, gerando mais de 60 mil postos de trabalho, da produção à industrialização final de seus produtos.

Dados consolidados revelam que o volume mensal de lã exportada pela Nova Zelândia em março de 2008 foi significantemente menor do que em março de 2007. Entretanto, esse grande declínio deve ser tratado com cautela, à medida que foi causado parcialmente pelo menor número de dias de trabalho em março por causa do feriado da Páscoa que foi mais cedo esse ano, segundo informou o site Woolnews.net.

De acordo com o último relatório do Statistics New Zealand, publicado em 9 de fevereiro de 2010, a Nova Zelândia apresentou uma queda no rebanho ovino quando comparado a 2008. Em 2009, o rebanho foi estimado em 32,4 milhões de cabeças de ovinos, 1,7 milhão a menos do que as 34,1 milhões em 2008. Apesar de os números de ovinos terem caído em 2009, a queda não foi tão grande quanto a ocorrida entre 2007 e 2008, quando os números caíram 4,4 milhões.

O evento ocorreu em Bruxelas nos dias 8 e 9 de outubro, e contou com vários especialistas e membros do setor ovino de vários países. Os discursos de Mariann Fischer Boel e Rolf Eriksson foram apresentados na Parte I. Acesse e confira os pontos principais dos discursos - Parte II.

Este artigo faz parte do Estudo de Mercado Externo de Produtos e Derivados da Ovinocaprinocultura da editora Méritos. Este trabalho foi viabilizado pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Sistema Agroindustrial, cuja gestão cabe ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. O FarmPoint publicará trechos deste trabalho começando pelo seguinte capítulo: Perfil dos Países Exportadores e a primeira análise publicada será sobre a Nova Zelândia. Apesar de sua pequena extensão territorial, a Nova Zelândia exporta diversos produtos de origem animal. A busca incessante pela competitividade pecuária faz com que o país supere os obstáculos referentes ao clima, ao relevo e à localização e seja um competidor importante quando se fala de carne ovina e bovina, leite e lã.

Em visita à Embrapa Pecuária Sudeste, o deputado neozelandês David Carter declarou que a Nova Zelândia encara o Brasil como um potencial concorrente no mercado internacional, em derivados de leite e de ovinos.

Especialistas do Serviço Econômico do Beef and Lamb New Zealand esperam que um aumento de quase 900.000 cordeiros nascidos nessa primavera, cada um custando em média NZ$ 95 (US$ 78,18), ajudará a compensar uma queda de 16% prevista nos retornos aos produtores de ovinos.

Os Estados Unidos ainda mantêm um grande potencial como um mercado para a carne de cordeiro australiana, pois somente 27% dos consumidores experimentaram o produto. O presidente do Conselho de Carne Ovina da Austrália, Ian McColl, retornou de uma visita aos Estados Unidos para uma conferência do Tri-Lamb e o principal tópico discutido foi o aumento do consumo de carne de cordeiro no enorme mercado norte-americano. O Tri-Lamb é um memorando de entendimento entre as principais corporações da indústria nos Estados Unidos, na Nova Zelândia e na Austrália.

Logo quando os pecuaristas britânicos começaram a celebrar a queda de 15% nos envios de carne de cordeiro neozelandesa ao mercado do Reino Unido, a Nova Zelândia lançou um novo ataque a este mercado. O Meat and Wool New Zealand começou na semana passada a promover a "Semana da carne de cordeiro neozelandesa" no Reino Unido.

Os fatores de mercado sugerem que os produtores de cordeiro da Nova Zelândia deverão ter melhores retornos do que seus vizinhos australianos, de acordo com o analista chefe de mercado do Meat and Livestock Austrália (MLA), Peter Weeks.

Nos primeiros 45 dias de 2008, o preço médio de exportação da carne ovina uruguaia ao Brasil ficou em US$ 2.593 a tonelada, o que representa um aumento de 17% com relação ao mesmo período de 2007. Quanto às perspectivas para o ano, a análise de Salgado informa que a principal característica do comércio mundial de carne ovina estará marcada por uma menor oferta exportadora a nível mundial.

Os abates de cordeiros da Nova Zelândia aumentaram 19% com relação ao ano anterior em maio, para 1,9 milhão de cabeças, após seis meses de baixos abates devido à menor safra de cordeiros na primavera de 2010, de acordo com o Statistics New Zealand.

O número de cordeiros abatidos em março na Nova Zelândia caiu em 25% com relação ao ano anterior, ficando em 2,29 milhões de cabeças. O menor número de cordeiros nascidos na primavera de 2008 contribuiu para essa contração importante na oferta.

O forte dólar neozelandês deverá pressionar os preços do mercado de cordeiros para baixo, mas os produtores dizem que condições favoráveis na primavera deverão compensar os menores preços.

Os economistas esperam que o dólar da Nova Zelândia continue alto pelo resto do ano, em parte devido ao fato de o Reserve Bank ter aumentado suas taxas de juros no mês passado e provavelmente fará isso de novo no final deste mês ou em junho.

O setor de lã fina da Nova Zelândia está sendo impulsionado por um incentivo de NZ$ 36 milhões (US$ 24,35 milhões). O programa, de cinco anos, deverá beneficiar toda a indústria ovina do país, bem como sua economia.

Os preços da lã estão sob pressão à medida que volumes maiores de lã neozelandesa chegam ao mercado durante o período de janeiro a março, de acordo com o gerente geral da PGG Wrightson Wool, Cedric Bayly.

Pela primeira vez em 2007, as exportações neozelandesas de carne de cordeiro caíram com relação ao ano anterior, com as vendas em julho caindo 10%, para 25.709 toneladas, de acordo com dados do New Zealand Meat Board publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA). O declínio no mês foi principalmente devido às menores ofertas, juntamente com a demanda mais fraca na União Européia (UE).

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia, após um dos períodos mais difíceis dos últimos anos, especialmente durante o último trimestre de 2007, estão agora passando por uma fase de recuperação.

O ministro da Agricultura da Nova Zelândia, Jim Anderton, acaba de anunciar que o dia 15 de fevereiro de 2007 será comemorado como o Dia Nacional da Carne de Cordeiro, marcando o 125º aniversário de um dos mais significantes marcos da indústria de carnes neozelandesa.

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