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A demanda de lã começou a mostrar alguns sinais de recuperação em março de 2009, considerando o sustentado crescimento interno chinês no setor varejista e a diminuição dos estoques de matéria-prima. Isso fez com que entre março e maio passados, o IME, em termos de dólares australianos, se recuperasse em 15%.

A carne ovina apresenta uma queda na produção e uma demanda no Oriente Médio que permanece inalterada diante dos aumentos de preços. O relatório informa que a recuperação dos preços a nível mundial e as boas condições climáticas, tanto na Oceania como na América do Sul favorecem um processo de retenção dos animais, que se refletirá em uma queda da produção mundial.

A carne ovina uruguaia tem boas perspectivas no mercado internacional. Até hoje, das commodities agropecuárias, o preço do cordeiro foi o que menos caiu. Toda a expectativa está centrada nos mercados do NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) - Estados Unidos, México e Canadá.

A convite do Frigorífico Marfrig, um grupo de seis empresários e criadores uruguaios, entre eles Álvaro Campá, vice-governador da Intendência de Salto, e Joaquim Martinicorena, presidente do Secretariado Uruguaio da Lã, visitaram, na terça-feira, dia 13 de março, a Feinco 2012. São fornecedores do Marfrig, no Uruguai, e donos de rebanhos que variam de 15 a 20 mil cabeças.

A crise econômica desatada na União Europeia (UE), até agora, não teve incidência nem nos preços nem nas exportações de carne ovina do Uruguai. O bloco europeu é o principal importador do produto no mundo. Diferentemente do que acontece com a carne bovina, no caso da ovina, o mercado está firme e os ajustes fiscais que vários países da UE estão fazendo não tiveram incidência sobre a carne ovina.

A crise econômica que vem sacudindo a União Europeia (UE) não afetou tanto o valor da tonelada de carne ovina exportada pelo Uruguai a esse mercado, porque caiu apenas 9% com relação a 2011, quando em outras crises que afetaram o mercado, a baixa foi significativa.

Embora as propostas estejam orientadas a trabalhar com grupos de produtores, uma parte desse apoio econômico pode ser para investimentos ou melhoras a nível de estabelecimentos de cada um dos produtores que formam o grupo.

A Dirección de Contralor de Semovientes (Dicose) do Ministério da Pecuaria, Agricultura e Pesca do Uruguai (MGAP) anunciou extra-oficialmente que baixará o número de ovinos do país, ficando em menos de 10 milhões de cabeças.

A falta de cordeiros pesados em determinadas épocas do ano no Uruguai põe em risco os mercados conquistados, alertou o corretor, Jorge Dimu. "O problema é que hoje temos falta de cordeiro pesado. Em vez de entregar dez caminhões estamos entregando dois, porque não se chegou a implementar por parte das autoridades privadas medidas para que existam cordeiros pesados de 16,18 ou 20 quilos durante todo o ano. Não se trata de receber tudo junto, entre setembro e dezembro. Esse é um erro grave, porque deixamos espaço para que entrem em nossos mercados, Chile ou Argentina. Tudo isso foi transmitido ao Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL)".

A II Missão Brasil - Uruguai Ovinos foi programada e será realizada pelas associações ACCOMIG e ASPACO, com apoio da Fort Dodge e Grupo Marfrig, e apoio institucional da ARCO.

A indústria têxtil do Uruguai anunciou no lançamento da colheita de lã de 2012 que aumentará de 4 para 7 centavos de dólar o preço pago para os lotes acondicionados com embalagem verde (lotes que têm o maior acondicionamento).

A indústria têxtil uruguaia está preocupada com a queda do rebanho ovino do país e informou sobre a preocupação ao ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, Tabaré Aguerre. O Uruguai tinha um rebanho estimado de 22 milhões de cabeças a mais de uma década e agora, esse rebanho não chega a 10 milhões de cabeças. A cada ano, o rebanho diminui em média 1 milhão de cabeças.

A mídia noticiou uma denúncia feita contra o governo brasileiro sob a alegação de descumprimento da legislação internacional sobre biossegurança. Mediante um documento entregue ao Comitê de Cumprimento do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança durante a 4ª Reunião das Partes (MOP4), realizada na cidade de Bonn no início do mês de maio, seis organizações da sociedade civil, em defesa dos consumidores, de ambientalistas e de organizações de direitos humanos, denunciaram supostas ilegalidades cometidas pelo governo brasileiro em relação aos transgênicos.

A Organização Internacional de Lã (Internacional Wool Textile Organization, - IWTO) confirmou o Uruguai, pelo terceiro ano consecutivo, como o segundo maior exportador mundial de lã cardada, atrás da China.

IWTO promove o uso da lã

postado em 23/03/2009

A Organização Internacional de Lã (Internacional Wool Textile Organization - IWTO), organização que representa o comércio e a indústria de lã no mundo, está realizando uma série de atividades para melhorar e aumentar o acesso à lã no mercado de todas as áreas de aplicação, fortalecendo a imagem da fibra entre os consumidores finais, informando sobre as qualidades que a lã tem como fibra natural.

Lã: cairá produção mundial

postado em 22/05/2012

A produção mundial de lã cairá 2% na próxima safra e, entre os grandes produtores, somente Austrália e Uruguai permaneceriam com a mesma produção, segundo um relatório divulgado na recente reunião da Organização Internacional de Lã Têxtil (IWTO, sigla em inglês). A IWTO é a única organização internacional e independente que custodia os regulamentos do comércio mundial de lã e celebrou sua reunião anual nesse mês, em Nova York.

A queda na produção de ovinos e a demanda alta provocam aumento nos preços e abre oportunidades para o Uruguai. "O preço do cordeiro no Uruguai está em um nível que dificilmente voltará a ser como era antes. É muito possível que os nossos valores se aproximem aos da Nova Zelândia e da Austrália", disse o analista e economista do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Carlos Salgado.

A safra de lã do Uruguai deverá ser inferior em volume comparada ao ano passado e quanto ao rebanho ovino, estima-se queda de 7%. "Estamos vendo uma safra que, em volume, será menor do que o ano passado. Esperamos um novo decréscimo no número de ovinos para o fim do mês e cremos que serão totalizadas 8 milhões de cabeças e uma safra com aproximadamente 35 milhões de quilos", disse o gerente geral do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Gabriel Capurro.

As empresas comerciantes associadas à FLA, abonarão 3 centavos de dólar acima do valor negociado em cada lote de lã, aos produtores que realizem sua atividade através do Programa Assistência para o Melhoramento da Qualidade da Lã (PROLANA).

A demanda se mantém estável, sustentada por um bom desempenho das principais economias do mundo, enquanto a oferta não tem crescido. Por outro lado, os elevados preços do petróleo têm melhorado a relação da fibra com o sintético, fator que também influenciou nos fortes aumentos ocorridos neste ano.

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