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UE importou mais carne ovina em 2006

postado em 23/04/2007

A União Européia (UE) importou 313 mil toneladas de carne ovina em 2006, 5% a mais que em 2005. Contribuindo com o aumento estiveram as maiores importações de produtos da Nova Zelândia e da Austrália, enquanto a demanda por carne ovina da Argentina e do Uruguai caiu.

Se realmente estiverem ocorrendo os cortes nos preços na União Européia (UE) que vêm sendo divulgados, o mercado dos EUA pode se tornar mais lucrativo por oferecer um preço mais real. Os exportadores neozelandeses estão de olho no mercado dos EUA e querem aumentar sua participação neste mercado, em parte devido à presença de muitos competidores no comércio da UE.

Os registros parciais dos abates comerciais de ovinos da Argentina para os primeiros sete meses da safra de 2007/2008 (julho de 2007 a fevereiro de 2008) são de 884.817 cabeças (das quais 628,22 mil cabeças ou 71% correspondem à categoria de cordeiros), o que representa uma redução de 25% com relação ao mesmo período da safra anterior, segundo relatório da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA). A principal causa dessa queda foi a emergência agropecuária devido à seca, predominante nas principais regiões produtoras de cordeiros e que concentram o maior número de abates do país, o que produziu menor qualidade da oferta forrageira e, conseqüentemente, menor qualidade na oferta dos cordeiros.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia em julho caíram 24% com relação ao ano anterior, para 18.066 toneladas - o menor valor mensal total desde outubro de 2009. Depois de um aumento nas exportações durante os meses de março e abril, os volumes em junho e julho caíram significantemente, levando as exportações nos primeiros sete meses de 2010 para 211.273 toneladas - apenas 1% acima do mesmo período de 2009, de acordo com dados do New Zealand Meat Board.

As importações de carne ovina pela China durante o mês de setembro aumentaram 22% com relação ao mesmo período do ano anterior, para 5.127 toneladas. Contribuindo para o aumento esteve o salto de 75% nas importações da Austrália, para 3.032 toneladas, enquanto os volumes de carne ovina importadas da Nova Zelândia caíram 13% com relação ao ano anterior, para 2.080 toneladas.

O médico veterinário e colunista do FarmPoint, Daniel de Araújo Souza de Fortaleza, Ceará, comentou sobre a carta de um leitor enviada em seu artigo "Carne ovina no Uruguai e sua relação com o mercado doméstico brasileiro". Acesse e leia o comentário do autor do artigo.

Os resultados do primeiro semestre de 2013 apontam para uma nova retração na produção doméstica, recuperação no volume das importações, aumento na disponibilidade interna e leves incrementos nos preços ao produtor, sustentando uma perspectiva relativamente favorável para o segundo semestre do presente ano que, por sua vez, tende a fechar com melhores resultados do que o anterior. Que assim seja!

Estamos vivendo uma temporada crítica no mercado da carne ovina. Frigoríficos sentem a falta da oferta de carne do Uruguai. A escassez da carne importada deste país se deve a dois fatores: a abertura do mercado de países da Europa e dos Estados Unidos para a entrada de carne ovina com osso uruguaia, e a um desentendimento político entre Brasil, Argentina e Uruguai a respeito das importações de carnes, que está causando atrasos na entrada do produto no Brasil. Se antes a carne ovina importada levava menos de uma semana para entrar no país, agora a liberação chega a demorar até 120 dias.

Este artigo faz parte do Estudo de Mercado Externo de Produtos e Derivados da Ovinocaprinocultura da editora Méritos. Este trabalho foi viabilizado pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Sistema Agroindustrial, cuja gestão cabe ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. O FarmPoint publicará trechos do capítulo Perfil dos Países Importadores e a primeira análise publicada é sobre a União Europeia.

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) é uma federação de sete emirados na costa do Golfo Pérsico. O território do país é muito pequeno, quase todo desértico, e seus quase cinco milhões de habitantes dependem da importação de alimentos para o abastecimento interno. É um dos países com mais alto crescimento e renda per capita do mundo. Este aumento recente de renda e o aumento de população provocado pelas migrações, transformou o país num dos grandes importadores de carne ovina e de animais vivos para abate.

A Arábia Saudita tem quase 100% de sua população da religião muçulmana e é o maior importador de alimentos do Golfo Pérsico. O mercado saudita de alimentos Halal é estimado em US$ 5 bilhões anuais. A Arábia Saudita é um dos grandes importadores de carne ovina, apresentando importantes distinções em seu mercado em relação aos demais países importantes no fluxo internacional de carne ovina.

Este artigo faz parte do Estudo de Mercado Externo de Produtos e Derivados da Ovinocaprinocultura da editora Méritos. Este trabalho foi viabilizado pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Sistema Agroindustrial, cuja gestão cabe ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. O FarmPoint está publicando trechos deste trabalho começando pelo seguinte capítulo: Perfil dos Países Exportadores, e a terceira análise é sobre a Índia. A Índia tem o quarto maior rebanho ovino e o segundo maior rebanho caprino do mundo. Ao contrário da maioria dos outros países, o rebanho caprino é superior ao ovino. Os ovinos contribuem com 14% da produção de carne da Índia, enquanto os caprinos contribuem com cerca de 8%. No entanto, o consumo geral de carnes na Índia é muito baixo, aproximadamente 5 kg per capita anuais.

O rebanho ovino, de adultos e cordeiros, dos Estados Unidos alcançou outro nível recorde baixo, de 5,53 milhões de cabeças, em 1 de janeiro de 2011 - queda de 2% com relação ao ano anterior, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Considerando que o rebanho ovino dos Estados Unidos está declinando desde 2006, com previsões limitadas de reconstrução, o Instituto Americano de Carne Ovina recentemente aprovou o programa chamado "2+2+2=rebuild", com o objetivo de aumentar o rebanho ovino do país.

Com um rebanho ovino de 140 milhões de cabeças, que representa 12% da população ovina mundial, a China aumentou suas importações de carne ovina em 50% em um ano. Um relatório do Secretariado Uruguaio de Lã (SUL) mostrou que, em 2012, a China importou 123,7 mil toneladas. Comparando o volume com 2010, o crescimento foi de 117%.

A Câmara Técnica de Ovinocaprinocultura do Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa) vai se reunir amanhã (04/05), às 10 horas, na Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, para debater a criação de uma lei específica para o setor que disponha sobre as condições higiênico-sanitárias da produção artesanal de leite de cabra e de ovelha e seus derivados. Atualmente, as normas vigentes são as mesmas utilizadas pela bovinocultura leiteira.

No 2º semestre de 2010, as exportações de carne ovina do Uruguai para o Brasil cresceram. Comparando o mês de junho com o mês de julho por exemplo, houve um crescimento de 21,6%, totalizando 0,31 mil toneladas. Os preços também apresentaram um crescimento acentuado. Comparando o valor do kg de carne ovina com osso congelada dos três primeiros meses deste semestre (julho, agosto, setembro) e do ano passado, houve um aumento de 69,9%.

No período de 12 meses que terminou em 31 de agosto passado, as exportações de lã e produtos de lã do Uruguai caíram em 30,5% em valor, quando as de carne ovina aumentaram em 13% com relação ao mesmo período do ano anterior.

O número de ovinos na Rússia está apresentando um considerável declínio apesar dos esforços do governo local em criar condições de recuperação para a indústria doméstica. Atualmente, a criação de ovinos na Rússia continua menos lucrativa do que a produção de suínos e aves e a maioria da carne ovina consumida no país é importada.

O couro e a geração de riquezas

postado em 25/09/2006

A cadeia produtiva das peles de cabras e ovinos é uma das maiores riquezas do Nordeste e uma atividade econômica que está passando por um processo de grande transformação ao desenvolvimento de novos negócios, geradora de empregos e divisas à região e ao País.

O grande objetivo foi aprender com os uruguaios o que não estamos conseguindo no Brasil: qualidade da carne, volume, preço e, especialmente, a eficiência na organização da Cadeia Produtiva. Adicionalmente, um sistema associado de produção de leite, carne e lã, explorando a multiplicidade de produtos da espécie ovina.

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