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Durante a realização do primeiro Encontro Nacional de Inspetores Técnicos da ARCO, no final do ano passado, em Avaré, São Paulo, o professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp, de Botucatu, SP, Edson Siqueira, foi enfático em afirmar que "não adiantava o país dispor de pesquisas avançadas na área, se a extensão rural não caminha no mesmo ritmo". Quis dizer com isto que se não houver extensão rural organizada, que leve ao campo os resultados dos trabalhos realizados pelas diversas instituições de pesquisas existentes no Brasil, de nada vai adiantar prosseguir e investir nesta atividade.

A ovinocultura brasileira passa por um momento que pode ser considerado no mínimo, anacrônico. Apesar de possuirmos um rebanho de mais de 20 milhões de cabeças - volume que até é pequeno para as nossas potencialidades - estamos sendo um bom cliente de outros países, na medida em que somos importador de carne (mais de 50% do consumo interno), pele, lã e derivados, justamente para suprir nossas necessidades.

Os técnicos dos EUA levarão mais dados para terminar a análise de risco antes de uma possível entrada da carne ovina uruguaia neste país. Este é um grande anseio do setor de carnes do Uruguai e dos produtores porque o mercado norte-americano ajudaria nas vendas de carcaças ovinas pesadas.

Na opinião do presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Paulo Schwab, o 1º Encontro Nacional de Inspetores Técnicos, realizado entre 12 e 16 de novembro em Avaré (SP), superou as expectativas. Os mais de 100 inspetores técnicos debateram diversos temas da ovinocultura brasileira e formataram conceitos únicos para a padronização da seleção genética.

Com o objetivo de qualificar os julgamentos das raças Dorper e White Dorper em todas as exposições brasileiras a ABC Dorper está divulgando a lista dos técnicos considerados aptos a desempenharem esta atividade. Segundo o presidente da Associação Brasileira, Valdomiro Poliselli Júnior, a raça é a primeira a ter uma quadro oficial de jurados. "Todos eles passaram por várias fases de treinamento até se qualificarem para esta função", ressalta Poliselli.

A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) deu início à elaboração de um banco genealógico dos exemplares que facilitará a verificação da origem genética dos ovinos e dimuirá a chance de um criador comprar "gato por lebre", ou melhor, borrego comum por reprodutor de ponta.

A aproximação com os pequenos produtores para descobrir o potencial genético dos rebanhos é uma das metas do novo presidente da Associação Paraibana de Criadores de Caprinos e Ovinos (Apacco), Luiz Gonzaga Targino de Moura, que assumiu no dia 4 de abril.

Numa promoção do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Senar, acontece em Teresina o curso Registro Genealógico de Ovinos e Caprinos, numa parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí. O treinamento será realizado até o dia 20 deste mês.

O plano brasileiro para cumprir as exigências fitossanitárias da União Européia (UE) já está nas mãos de autoridades em Bruxelas. O documento explica como serão cumpridas as recomendações para garantir a exportação de carnes ao bloco. Em fevereiro uma missão de inspetores fará uma visita ao Brasil para checar se foi cumprido o prometido.

Na semana passada, o FarmPoint lançou o Especial Associações, que visa conhecer o trabalho, as dificuldades e o que as associações de ovinos e caprinos brasileiras vêm fazendo para fortalecer a atividade. Confira a entrevista com Aryzone Mendes de Araújo, presidente da Associação dos Caprinocultores do Paraná (Capripar), que fala sobre as vantagens e a importância da união dos produtores, dificuldades encontradas e o sobre o que a Capripar vem fazendo para fortalecer a atividade.

A adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA) ficou mais fácil. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento alterou a norma que institui o sistema (Instrução Normativa nº 19/2006) para desburocratizar a inclusão de estados, municípios e consórcios (de administrações estaduais e municipais).

A criação de um Programa Nacional de Melhoramento Genético de Ovinos é uma das prioridades da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos, que se reuniu, nesta quarta-feira (1), em Brasília. Entre as ações que poderão ser implementadas no projeto estão o controle reprodutivo e produtivo, avaliações de desempenho individual de reprodutores jovens, treinamentos de inspetores e técnicos, bem como a formação de um banco de DNA.

A proposta defendida pelo Paraná, que é a descentralização dos serviços de inspeção dos produtos de origem animal existentes nos Estados, foi aprovada pelo Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária, que se reuniu na sexta-feira (15), em Curitiba. O modelo proposto é mais ágil para acompanhar a velocidade de criação das empresas que não ocorre no mesmo ritmo da expansão das estruturas de defesa agropecuária nos Estados.

As autoridades mexicanas confirmaram o envio de uma nova missão no Uruguai para destravar a entrada de carne ovina desossada e maturada. Os inspetores buscarão comprovar no Uruguai que a situação sanitária informada em seus documentos são cumpridas com rigor. Esse passo faz parte da chamada análise de risco, a instância técnica mais importante antes da abertura do mercado.

A África do Sul é a nação mais industrializada do continente e tem quase 50 milhões de habitantes. Sua tradição em consumir ovinos e caprinos faz do país um dos grandes importadores mundiais do produto, apesar de também ser um dos grandes produtores.

No início de janeiro de 2010, o Conselho Deliberativo Técnico, CDT, da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, ARCO, se reuniu para a conclusão e aprovação do Regimento Interno do Colégio de Jurados das Raças Ovinas (CJRO), conforme portaria 108 do Ministério da Agricultura do Abastecimento e da Reforma Agrária, MAPA. Participaram da reunião os representantes técnicos das associações nacionais promotoras de raça como MAPA, Embrapa, Febrocarne e dos inspetores técnicos da ARCO.

Foi divulgado pelo Programa Estadual de Sanidade Ovina (PROESO) da Secretaria de Agricultura do RS, o documento que obriga os criadores a apresentar o atestado negativo para a epididimite ovina (Brucella ovis) para qualquer tipo de finalidade, menos abate, e emissão de GTA para movimentação de ovinos machos, inteiros, acima de 6 meses.

Paulo Schwab, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos, apresenta um balanço das atividades de 2009 realizadas pela ARCO. Cumprindo um plano de trabalho elaborado no início da atual gestão, a ARCO chega em 2010 apresentando importantes conquistas aos seus associados.

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