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Localizada no Município de Santa Terezinha, próximo a cidade de Patos, a Fazenda Tamanduá há dois anos vem investindo na produção orgânica de ovinos. Com uma produção 100% sustentável o negócio é pioneiro no segmento na Região Nordeste, colocando a Paraíba em destaque pela inovação. A Fazenda ainda está em sistema de organização da cadeia e em breve pretende estruturar a comercialização do produto nos mercados do país.

Um novo vírus que atinge bovinos, ovinos e caprinos foi encontrado em 94 fazendas no norte da França, de acordo com uma agência de pesquisa francesa. O vírus Schmallenberg, que foi descoberto no ano passado em cidade de mesmo nome na Alemanha, causa diarreia, diminui a produção de leite e provoca defeitos em fetos de seres humanos, cordeiros e bezerros, de acordo com Cirad. Também foram identificados casos na Bélgica, no Reino Unido e na Holanda.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia estão se esforçando após uma queda significante no preço do cordeiro, mas constataram que esta redução não chegou aos consumidores. Os preços dos cordeiros caíram, em alguns casos, em NZ$ 10 (US$ 7,83) por cabeça com relação ao ano passado, enquanto a Fonterra anunciou em maio um pagamento recorde aos produtores de leite.

Reportagem de Heather Chalmers, para o site RuralNews.co.nz, informou que as duas maiores cooperativas de carne da Nova Zelândia, PPCS e Alliance Group, disseram que somente representam parte da indústria de carne ovina do país e que não podem consertar os problemas do setor sozinhas.

NZ: oferta de lã está em declínio

postado em 25/08/2008

Um declínio na oferta de lã está preocupando os exportadores da Nova Zelândia à medida que se aproxima a nova estação de vendas, informou a Radio New Zealand. O Meat & Wool Economic Service previu uma queda de 11% no número de ovinos neste ano devido ao impacto da seca de verão e das conversões de fazendas produtoras de ovinos em produtoras de leite.

Os abates de cordeiros na Nova Zelândia, em agosto, caíram 13% com relação ao ano anterior. A produção de carne de cordeiro caiu somente 5% em agosto (para 12.374 toneladas) e 14% até agora na estação (381.902 toneladas), com os pesos das carcaças em agosto ficando na média de 19,3 quilos por cabeça ou 9% maiores com relação ao ano anterior.

O presidente do Meat & Wool New Zealand, Mike Petersen, disse que poderão ocorrer mais perdas de postos de trabalho se a redução maior do que a esperada no número de ovinos do país forçar mais fechamento de plantas de processamento de carnes.

O rebanho ovino da Nova Zelândia caiu para 34 milhões de cabeças, seu menor nível em 58 anos, à medida que a seca e as transferências para produção de leite levaram à maior porcentagem de decréscimo registrada em um ano. O Meat and Wool New Zealand confirmou ao Otago Daily Times que os números de ovinos caíram em 4,3 milhões de cabeças no ano que terminou em 30 de junho, ou seja, uma queda de 11%. O rebanho caiu para menos da metade de seu pico de 70 milhões de cabeças, atingido em 1982-83, e caiu em 10 milhões de cabeças nos últimos 10 anos.

O rebanho de cordeiros da Nova Zelândia pode cair para o mais baixo nível dos últimos 50 anos na próxima estação depois que a seca reduziu os estoques de animais e os muitos produtores converteram suas fazendas de produção ovina em produção leiteira, mais lucrativa, informou reportagem do Bloomberg. O número de cordeiros pode cair em 3,5%, para 30,3 milhões no ano que começará em setembro, o menor nível desde 1958, segundo previsões feitas pelo Meat & Wool New Zealand Ltd.

Os números comprovam o sucesso do projeto. Somente em 2013, a produção local foi de mil toneladas de forragem, quantidade suficiente para atender um rebanho de sete mil cabeças, e 250 toneladas de excedente. A renda com a engorda e comercialização de caprinos e ovinos gerou R$ 550 mil no ano passado.

O Cariri paraibano, a região que mais contribui para a Paraíba figurar como maior produtor de leite de cabra no País, começa a diversificar os negócios com a demanda do mercado pela cadeia da caprinocultura. O contrato fechado pela Cooperativa Agro-Industrial (Coagril) com supermercados de João Pessoa e Campina Grande deverá expandir os negócios dos pequenos produtores. Eles vão comercializar derivados do leite caprino como queijo e, até o final do ano, doces e iogurtes.

"Nosso crescimento, ironicamente, começou a partir de 2008. Justamente na época em que os outros estados produtores estavam desacelerando. Isso foi muito bom para a nossa atividade porque não paramos num patamar baixo. Pelo contrário, o RN vem crescendo, absorvendo os benefícios indiretos da ovinocaprinocultura, que também estão crescendo. E isso gerou uma grande expectativa no Estado. Uma vitória recente foi trazer a exposição nacional da raça Santa Inês para dentro da Festa do Boi em 2009. Ficou claro para todos, então, que o nosso crescimento podia não ser grandioso, mas é sólido, consistente", afirmou o o presidente da Associação Norte-rio-grandense de Ovinos e Caprinos (Ancoc), Orlando Cláudio Procópio.

O Governo da Paraíba começa a concretizar a meta de recuperar o plantel estadual de caprinos e ovinos e ampliar o banco genético com raças específicas para a produção de leite e carne. Essa conquista agora está bem mais próxima, com o regresso da comissão de pesquisadores que o Estado enviou à África do Sul. A comissão visitou 10 fazendas e percorreu nove mil quilômetros.

O leite de cabra é potencialmente tido como um produto de inclusão da agricultura familiar no mercado, notadamente, no Nordeste do Brasil, onde a caprinocultura leiteira de base familiar vem se desenvolvendo em larga escala. A Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral/CE) pretende aproveitar o potencial do setor, impulsionando a qualidade do produto. Para isso, implantou, em junho, o Sistema Agropecuário de Produção Integrada (Sapi) de Leite de Cabra, no semiarido nordestino. O projeto piloto funcionará no Cariri paraibano.

O levantamento feito pela professora da Universidade Federal do Paraná, Alda Lúcia Gomes Monteiro, sobre problemas e soluções para a produção de cordeiros na região Sul, apontou o uso limitado de tecnologias e a falta proteção ao produtor. "Ele não é avesso à tecnologia, mas falta incentivo", acredita Alda.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos realiza hoje (6), das 9h às 13h30, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa (PB), mais uma reunião ordinária. O encontro discutirá as demandas da Câmara, a apresentação da proposta do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), do Mapa e a compra de produtos da caprinovinocultura via programa de aquisição de alimentos da agricultura familiar.

O município de Nova Floresta, localizado na região do Curimataú, vai sediar o 1º Fórum e Torneio Leiteiro de Capino, entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro de 2011. O evento reunirá produtores da região e promoverá discussões nas áreas de caprinocultura.

O Programa Alagoas Mais Ovinos apresentou resultados antes mesmo do prazo esperado e já chega à segunda fase, na qual os agricultores beneficiados em 2009 e 2010 com o repasse dos animais começam a devolver as ovelhas ao Estado e ao Arranjo Produtivo Local (APL). Agora, os animais recolhidos, todos fêmeas e com genética melhorada, serão repassados a agricultores que não tinham sido contemplados na primeira fase.

Atualmente, o RS possui dois núcleos de ovinos de leite, localizados em Viamão e Bento Gonçalves, onde são produzidos queijos e iogurtes. A ovinocultura de leite é um sistema produtivo muito bem adaptado a pequenas propriedades, tanto para produção intensiva, como para semi-intensiva.

O projeto de Caprinos e Ovinos do Sebrae reúne 60 produtores de nove municípios do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Desde que a iniciativa foi colocada em prática a taxa de mortalidade dos animais caiu de 30% para 5%. E o reflexo é geral na cadeia da ovinocaprinocultura desses estados.

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