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Após quase quatro meses da erupção do vulcão Puyehué, a situação na Província argentina de Chubut segue se complicando dia a dia com a mortandade de ovinos (mães e crias). As zonas mais afetadas são Gan Gan, Gastre e Lagunita Salada, onde os produtores sofrem os piores estragos em suas econômicas.

A criação de cabras leiteiras no sertão é hoje uma opção viável e rentável para pequenos produtores rurais que formam a agricultura familiar. Em Tauá, a 365 quilômetros de Fortaleza, a atividade vem crescendo nos últimos anos graças ao associativismo e os recursos liberados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), além de ações de campo desenvolvidas pelo Instituto Agropolos do Ceará e Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA).

Os produtores ovinos da região da Patagônia estão passando por uma crise nunca antes vivida por causa das cinzas acumuladas pela erupção do vulcão chileno, Puyehue. Em números substanciais, estão em risco cerca de 1 milhão de animais que formam 20% da produção de lã da Argentina.

No final do mês de maio, o FarmPoint lançou uma enquete perguntando aos leitores quando eles realizam o encarneiramento das suas ovelhas. A ideia surgiu a partir de uma notícia publicada no site que destacava que na Fronteira-Oeste do Rio Grande do Sul cresceu o número de criadores que optou por encarneirar ovelhas entre novembro e dezembro devido à mortandade de milhares de cordeiros causada pelo frio intenso em julho do ano passado. Alguns produtores deixaram suas opiniões sobre o assunto. Acesse, confira e participe!

Na última segunda-feira, foi publicado no FarmPoint uma notícia destacando que na Fronteira-Oeste do RS, cresceu o nº de criadores que optou por encarneirar ovelhas entre novembro e dezembro devido à mortandade de milhares de cordeiros causada pelo frio intenso em julho do ano passado. A leitora do FarmPoint, Elusa Santos de Andrade, de São Gabriel/RS, enviou uma carta para a notícia dizendo que naquela região, onde trabalha na EMATER com pecuaristas familiares e o Programa Municipal de Ovinocultura, está ocorrendo o contrário. O FarmPoint pergunta: e você? Em quais meses encarneirou ou vai encarneirar os seus animais? Participe deixando o seu comentário!

Após a mortandade de milhares de cordeiros por causa do frio intenso em julho do ano passado, cresceu na Fronteira-Oeste o número de criadores que optou por encarneirar ovelhas entre novembro e dezembro. Ao adotar esta estratégia, a parição das fêmeas ocorre de 15 de abril até o final deste mês, evitando nascimentos em junho e julho, quando as temperaturas caem e as geadas se tornam constantes - além de neblina forte. O rigor do inverno, além de poder causar morte por hipotermia, também afeta a alimentação, queimando o pasto nativo. "A parição está chegando ao seu final e deu muito certo. O produtor se preveniu", diz Renato Costa, diretor da Casa da Ovelha, de Uruguaiana.

Os excelentes preços para a lã não foram acompanhados por grandes volumes de produção. Foi registrada uma forte baixa no nível de abates, determinando volumes exportados de carne ovina 40% menores que no ano anterior. Da mesma forma, uma nova redução no rebanho ovino gerou um ajuste para baixo nos volumes de lã produzidos, resultando em volumes mínimos históricos para o setor. Dados preliminares da Direção de Controlador de Semoventes (Dicose) confirmam uma queda do rebanho de 9% para junho de 2010, resultando em 7,84 milhões de cabeças, 800 mil lanares a menos que no ano anterior.

As exportações de animais vivos e os abates do Uruguai alcançaram um recorde histórico, mas o rebanho caiu para 7.851.763 cabeças (antes haviam 8.637.291 cabeças), segundo informou a Direção de Controlador de Semoventes (Dicose). Hoje, a carne está com bom valor devido à crescente demanda pelo produto e à baixa oferta, mas a produção ovina uruguaia enfrenta o problema de que, apesar de ter mais mercados, conta com menos matéria-prima para exportar, não podendo aproveitar plenamente as oportunidades de mercado.

As baixas temperaturas dos últimos dias, com sensações térmicas de oito graus abaixo de zero em algumas regiões do departamento de Salto, no Uruguai, provocaram grandes mortandades de cordeiros recém-nascidos e ovelhas tosquiadas resultando em prejuízos aos pequenos e médios produtores.

Uma nova queda do rebanho ovino de 5,27% e uma extração de 30% - incluindo os abates habilitados somados às exportações de animais em pé - acendeu uma luz de alarme a nível oficial pela ameaça que isso significa para a sustentabilidade do setor e começa a surgir a intenção de medidas de regulamentação.

Morreu nos EUA, aos 95 anos, o agrônomo Norman Borlaug, arquiteto da "Revolução Verde" e talvez o único ser humano que pudesse dizer, com justiça, que salvou centenas de milhões de vidas.

Nos últimos 14 meses, a principal província produtora de lã da Argentina, Chubut, perdeu 1,2 milhão de cabeças de ovinos devido à seca, informou fonte do governo provincial ao La Nación. A situação é de extrema gravidade e o horizonte se apresenta mais complexo ainda, pois se o inverno chegar seco e frio, como se espera, a mortandade de animais será maior.

A safra de lã da Província de Río Negro, na Argentina, teve uma diminuição na produção de 28% como conseqüência da seca que afetou a zona sul da Província no ano passado, de acordo com reportagem do La Nación.

Os dados divulgados pela Direção Geral de Serviços Pecuários (DICOSE) do Uruguai sobre os rebanhos bovino e ovino para este ano mostram que o rebanho ovino chegou a 10,391 milhões de cabeças, 6,3% a menos que no ano anterior. Um fator que contribuiu com esta baixa foi o forte aumento na extração comercial de ovinos, fundamentalmente o abate industrial, que passou de 1,4 milhão de cabeças no exercício de 2005/2006 para 1,9 milhão de cabeças em 2006/2007.

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