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Ontem (12), a Associação Brasileira de Criadores de Corriedale (ABCC) deu um importante passo na valorização da raça ovina que mais se cria no Rio Grande do Sul. Numa parceria com o Marfrig Group, a ABCC vai iniciar a certificação de qualidade da carne ovina Corriedale, contemplando o cordeiro e demais categorias.

Apresentamos alguns resultados obtidos no trabalho de mestrado desenvolvido no Laboratório de Ovinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), compreendido de 18 de novembro de 2013 à 6 de janeiro de 2014. Foram utilizados 32 ovinos da raça Corriedale provindos da Agropecuária LP (Município de São Gabriel - RS) sendo 16 cordeiros (Figura 1) e 16 borregos (Figura 2), machos castrados. Os animais foram confinados em baias individuais, totalmente cobertas, com piso ripado e todas as baias eram providas de comedouros e bebedouros individuais, onde foi fornecida alimentação e a água para os animais.

O número de operações no mercado uruguaio de lãs baixou sensivelmente na semana passada devido à queda nos valores registrados na mesma. O presidente da União de Consignatários e Rematadores de Lãs, Ricardo Stewart, disse que enquanto semanas atrás se pagava entre US$ 3,20 e US$ 3,30 por quilo de lãs da raça Corriedale, hoje os preços estão entre US$ 3,30 e US$ 3,40.

Técnicos do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina desenvolveram uma nova raça ovina idealizada para produção nos vales do norte da Patagônia. A raça tem alta prolificidade, maior rendimento e uma formação que permite uma melhor adaptação à produção.

Uma reativação do mercado de lãs que estava quase paralisado e um aumento nos preços começou a ocorrer nos últimos dias. Isso se deve a uma maior demanda do exterior, especialmente da Europa.

O Uruguai tem acesso a poucos mercados de carne ovina. Diferentemente da carne bovina, onde vendemos pouco a muitos, no ovino ocorre o oposto. O país é "Brasil dependente" no que se refere às vendas de carne ovina. Mais de 40% de nossas exportações têm esse destino.

O grande momento que vive a ovinocultura se refletiu na comercialização do 14º Congresso Mundial da Raça Corriedale, com a venda de 29 exemplares, totalizando 231,2 mil reais e uma média geral de 7,79 mil. Destaque para a venda do Grande Campeão Galpão, o animal Monchi 1730, que foi comprado pelo total de 85 mil reais. O remate foi marcado pela agilidade da pista e pela ótima comercialização pois, outros exemplares também foram bem valorizados, sendo adquiridos por 25 mil, 21 mil e 22 mil.

Considerando que a Argentina poderia exportar mais, o que geraria renda adicional ao país, e que os principais competidores como Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Uruguai, estão tendo diversos problemas com seus rebanhos, o país tem a oportunidade de impulsionar a produção e aumentar sua participação no mercado mundial, alcançando uma maior relevância como país abastecedor de carne e lã ovina.

O 14º Congresso Mundial da Raça Corriedale, que acontecerá em São Gabriel (RS), entre os dias 20 e 26 de maio terá a participação de 84 ovinos (48 galpão / 09 trios de rústicos) de 25 expositores. Os jurados serão; Arthur Blakely da Nova Zelândia, Alejandro Stirling do Uruguai, que julgará os machos, do Uruguai também, Gonçalo Gambela que irá julgar as fêmeas. O representante do Brasil entre os jurados será José Inácio de Andrade Freitas. O evento está sob a responsabilidade da Associação Brasileira de Criadores de Corriedale (ABCC) e apoio da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), além do apoio de entidades públicas e privadas da cidade de São Gabriel (RS) e do estado do RS.

Depois de 22 anos o Congresso Mundial da Raça Corriedale volta a ser realizado no Brasil, sob a responsabilidade da Associação Brasileira de Criadores de Corriedale (ABCC) e apoio da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO). O evento será realizado de 20 a 25 de maio em São Gabriel, RS. Em 1985, o Congresso aconteceu em Santana do Livramento (RS).

O Uruguai conta com mais de 50.000 carneiros Corriedale avaliados - desde 2002 até agora - e a grande maioria dos rebanhos que oferecem reprodutores comerciais em cada encarneirada oferece a seus compradores dados objetivos que complementam a apreciação visual feita pelos produtores ao selecionar um animal.

Devido a essa influência, nos dias de hoje, o mercado consumidor tem exigido um produto com máxima produção da maior parte comestível de uma carcaça, os músculos, e quantidade mínima de gordura. Visando tal melhoria, a obtenção de animais capazes de otimizar o direcionamento de nutrientes para aumento da produção de músculos se tornou a meta atual da ovinocultura. Vale ressaltar que a qualidade da carne ovina está relacionada a diversos fatores relativos ao animal, ao meio, à nutrição, ao manejo antes do abate e também às condições de processamento e conservação das carcaças após o abate (Silva & Pires, 2000; Garcia et al., 2000; Sañudo, 2002).

Conforme o secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Luiz Fernando Mainardi, o objetivo principal do convênio é garantir a oferta de material genético de qualidade superior para os rebanhos gaúchos. "A iniciativa é importante para melhorar a genética e o aumento da produção de lã no Estado. Como forma de incentivo à ovinocultura, o Governo lançou em janeiro o Programa de retenção de matrizes com objetivo de elevar o rebanho ovino do Rio Grande do Sul", explicou.

A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos Naturalmente Coloridos - ABCONC, está lançando na Expointer seu selo de certificação para produtos confeccionados com lãs naturalmente coloridas. Todos os produtos certificados passarão por uma avaliação criteriosa que levará em conta o percentual de lã naturalmente colorida e a qualidade. Todas as peças à venda no estande da associação na feira já contam com esse selo.

Como resultado de um trabalho conjunto das sociedades de criadores, do Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA) e do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), que concretizaram o acesso ao rebanho nacional a mais impactante ferramenta de comunicação universal dos últimos tempos, realizou-se essa semana o lançamento de uma página na internet com avaliações genéticas de seis raças ovinas criadas no Uruguai. Estão incorporados no site dados de todos os rebanhos que fazem avaliação de seus planteis das raças Corriedale, Merino Australiano, Ideal, Merilin, Romney Marsh e Texel.

Chile lança segunda raça ovina

postado em 01/08/2011

Como consequência do trabalho do programa genético do Consórcio Ovino, conseguiu-se inscrever oficialmente a raça Marin Magellan Meat Merino, segunda raça ovina chilena que corresponde a uma absorção incompleta estabilizada da Corriedale com Merino Australiano e com dupla aptidão.

Um projeto do governo gaúcho pretende aumentar em 20% o rebanho de ovinos do Rio Grande do Sul até 2013. Desde a década de 70, o número de cabeças diminui ano a ano no Estado. O Rio Grande do Sul já teve 12 milhões de cabeças na década de 70. Atualmente, o rebanho é de quatro milhões. O programa Mais Ovinos, lançado pelo governo gaúcho, quer estimular a produção de carne e lã.

No final do mês de maio, o FarmPoint lançou uma enquete perguntando aos leitores quando eles realizam o encarneiramento das suas ovelhas. A ideia surgiu a partir de uma notícia publicada no site que destacava que na Fronteira-Oeste do Rio Grande do Sul cresceu o número de criadores que optou por encarneirar ovelhas entre novembro e dezembro devido à mortandade de milhares de cordeiros causada pelo frio intenso em julho do ano passado. Alguns produtores deixaram suas opiniões sobre o assunto. Acesse, confira e participe!

Na última segunda-feira, foi publicado no FarmPoint uma notícia destacando que na Fronteira-Oeste do RS, cresceu o nº de criadores que optou por encarneirar ovelhas entre novembro e dezembro devido à mortandade de milhares de cordeiros causada pelo frio intenso em julho do ano passado. A leitora do FarmPoint, Elusa Santos de Andrade, de São Gabriel/RS, enviou uma carta para a notícia dizendo que naquela região, onde trabalha na EMATER com pecuaristas familiares e o Programa Municipal de Ovinocultura, está ocorrendo o contrário. O FarmPoint pergunta: e você? Em quais meses encarneirou ou vai encarneirar os seus animais? Participe deixando o seu comentário!

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