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Os participantes da Câmara Setorial de Ovinocaprinocultura do Paraná, cobraram fortemente do Governo paranaense maior participação e apoio ao setor, durante a reunião realizada na ExpoLondrina, na semana passada. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, Arco, Paulo Schwab, uma das principais constatações percebidas é a falta de Assistência Técnica ao produtor, no que se refere à transmissão de conhecimento e tecnologia para o campo.

O diretor de crédito, Guilherme Cassel, explica que, com a valorização da carne e a crescente demanda por cortes ovinos, há uma tendência que os produtores sacrifiquem matrizes, e a ideia é impedir esta ação. "Precisamos pensar a longo prazo e ampliar o rebanho. Quem financiar irá declarar o número de matrizes e a Emater fará a fiscalização. Os recursos poderão ser utilizados no melhoramento da propriedade", pontuou.

Os pequenos criadores do Piauí agora poderão comercializar ovinos e caprinos na modalidade de compra direta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), executado no Estado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O quilo do preço do animal vivo foi fixado em R$ 6,55.

Os preços agrícolas globais deverão ter forte retração neste ano, uma vez que produtores em todo o mundo estão expandindo produção, trazendo estabilidade de volta aos mercados e reduzindo os temores com a inflação dos alimentos, previu o governo norte-americano.

Os preços agrícolas mundiais vão continuar em alta durante os próximos dez anos sem que cheguem ao pico alcançado durante a crise alimentar de 2006-2008, indicaram a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos) e a agência das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) em seu informe anual sobre as Perspectivas Agrícolas, publicado nesta quarta-feira (17).

Os preços das commodities agrícolas, como o milho, continuarão em alta no próximo ano, devido à demanda dos mercados emergentes como a China, e ao aumento das cotações dos combustíveis, segundo análise do Rabobank. Há uma forte demanda por matérias-primas na China, e os preços ascendentes do milho podem impulsionar a alta de outros grãos, conforme o relatório. O forte aumento do custo do petróleo, os baixos estoques mundiais de alimentos e a debilidade do dólar podem também sustentar os preços, diz o banco holandês.

Após chegarem ao nível mínimo nos últimos meses, os preços das commodities devem se recuperar no segundo trimestre. O principal indicador para a alta são os sinais de que o plano de ajuda à economia adotado pela China está dando bons resultados."Os investidores estão nervosos com relação aos mercados de commodities, mas é um bom momento para investir nessa área", disse Justin Hyde, diretor do banco de investimento Barclays Capital.

Os preços das commodities tiveram em 2009 o melhor ano desde 1973, puxados especialmente pela demanda chinesa. Porém, mesmo com o avanço, o setor ainda não conseguiu recuperar as fortes perdas de 2008, quando a cotação dos produtos desabou.

Os preços das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior confirmaram as expectativas e permaneceram em patamares elevados em janeiro, ainda sustentados por demandas em geral firmes, restrições ou ameaças às ofertas, dólar fraco e forte interesse de grandes fundos de investimentos nesses mercados.

Os preços das terras agrícolas no Brasil tiveram uma alta real de 10 por cento em 2011 na comparação com 2010, ainda sob influência dos ganhos das commodities, cuja queda recente ainda não chegou a impactar negativamente no valor das propriedades rurais, informou nesta quinta-feira a Informa Economics FNP.

Os preços do milho voltaram a disparar na Bolsa de Chicago diante de previsões cada vez mais baixas para a produtividade das lavouras dos EUA. A colheita da safra 2011/12 começa em poucas semanas. O contrato dezembro subiu 2,91% e fechou cotado a US$ 7,60 por bushel.

Petróleo, o grande culpado

postado em 16/04/2008

Os preços dos alimentos se transformaram em preocupação mundial. Altos preços são um problema para os importadores líquidos de alimentos, que estão entre os países mais pobres do mundo - e para o brasileiro também, se deixarem algum resíduo inflacionário por aqui.O problema maior, no entanto, não é as commodities estarem caras, mas sobrevalorizadas. A dica é a seguinte: quer saber o que vai acontecer com os preços dos alimentos? Siga os preços da energia. E a moral da história: os alimentos estão sobrevalorizados porque as políticas dos EUA para o etanol de milho e as européias para o biodiesel de colza encareceram os alimentos mais do que o esperado.

Os preços dos cordeiros do Reino Unido têm sido bastante afetados pelos contínuos distúrbios causados pela febre aftosa, à medida que o mercado doméstico se esforça para absorver grandes números de carcaças que seriam exportadas, informou reportagem do site Farmers Weekly Interactive.

Os preços dos fertilizantes e rações fizeram com que o Produto Interno Bruto (PIB) mantivesse taxas altas de crescimento em abril, acumulando aumento de 3,83% no quadrimestre. Os insumos somaram uma expansão de 7,70% no período. Enquanto o agronegócio apresentou ligeira desaceleração nos preços agrícolas, em abril, a expansão dos preços reais dos fertilizantes ultrapassou 53% e os preços das rações duplicaram no quadrimestre. Assim, embora o ritmo de crescimento do agronegócio esteja mais acelerado do que o observado em 2007, "a renda do produtor continua apertada", afirma Ricardo Cotta Ferreira, superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Os preços dos grãos devem se manter elevados por um período ainda longo. Ao menos é o cenário traçado pela indústria de ração animal, maior consumidora dessa matéria-prima. De acordo com o vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani, os pilares responsáveis pela escalada nas cotações internacionais se mantêm intactos, apesar da preocupação com a recessão nos países desenvolvidos.

Os preços globais de alimentos ficaram perto da máxima de três anos em julho e os estoques atingiram níveis mínimos, acumulando a pressão sobre os mais pobres, afirmou o Banco Mundial nesta segunda-feira. O índice do Banco Mundial que mede o preço dos alimentos subiu 33% em julho em relação ao mesmo mês do ano passado e ficou perto dos maiores níveis atingidos em 2008, com aumentos significativos nos preços do milho e do açúcar.

Os preços globais dos alimentos registraram uma queda modesta de 1% em maio, informou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A entidade alertou, no entanto, que problemas climáticos devem manter as cotações elevadas no próximo ano.

Os preços globais dos alimentos subiram pelo terceiro mês consecutivo em março, impulsionados pelo aumento dos óleos vegetais usados na culinária. O índice da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) que acompanha 55 tipos de alimentos avançou para 215,9 pontos, em relação aos 215,4 pontos de fevereiro, divulgou na semana passada a entidade. Uma alta maior foi contida pela queda nos preços do leite, enquanto cereais, açúcar e carnes mantiveram-se inalterados em relação a fevereiro.

Os preços mínimos de garantia para a safra 2008/2009 já estão valendo. Os valores reajustados em até 65% foram publicados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), no Diário Oficial da União, dessa terça-feira (9). Os novos preços da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) vão recompor a alta de custo de produção agropecuária e se adequar à nova cotação das commodities.

Os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) são contra a anistia aos desmatadores, a favor da reserva legal e pretendem debater a revisão do Código Florestal com a sociedade e a comunidade científica. Eles assumiram essas posições em resposta a perguntas formuladas pelo movimento SOS Florestas.

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