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As expressivas altas dos preços internacionais e domésticos da maior parte das commodities que servem de base para a produção de alimentos voltaram a garantir a essas matérias-primas um papel de destaque no forte crescimento da atividade econômica brasileira em 2010. As cadeias do agronegócio nacional têm de estar atentas e pressionar pela solução de carências político-estruturais que, se não forem sanadas, tendem a abreviar os efeitos do ciclo virtuoso aberto pela crescente demanda global alavancada pelos emergentes.

China importou mais carne ovina

postado em 08/10/2008

As importações de carne ovina da China durante o mês de agosto caíram em 18% com relação ao ano anterior, para 3,416 mil toneladas, à medida que o comércio desacelerou durante os Jogos Olímpicos de Pequim. Apesar disso, as importações de carne ovina pela China de janeiro a agosto foram 26% maiores que no mesmo período do ano anterior, para 39,044 mil toneladas - o maior volume já registrado -, de acordo com dados do China Customs Bureau.

As importações de carne ovina da China em 2007 aumentaram 22% com relação a 2006, para 46.125 toneladas, direcionadas pela forte demanda nos estabelecimentos de varejo e foodservice. Os consumidores chineses se voltaram para carnes alternativas, incluindo a ovina, após um declínio de 10% na produção de carne suína ter contribuído com um aumento nos preços desta carne, particularmente durante a primeira metade de 2007.

As importações de carne ovina da China, na primeira metade de 2009, mantiveram a tendência de alta que foi evidenciada nos últimos quatro anos. As importações aumentaram 18% durante o primeiro semestre de 2009, atingindo 38.144 toneladas.

As importações de carnes ovinas da França se recuperaram durante a primeira metade de 2009, com aumento de 5%, atingindo 64.400 toneladas após a queda de 7% no ano anterior. O aumento nas importações foi resultado de uma menor produção na França, que caiu 9% com relação a 2008.

As incertezas financeiras globais continuam se refletindo nos preços da lã na Austrália. O diretor executivo do National Council of Wool Selling Brokers, Chris Wilcox, esteve em Nova York no começo do mês durante o congresso anual da Organização Internacional de Lã Têxtil. Ele disse que as condições comerciais estão difíceis para lã e também para outros produtos.

As liberações de crédito rural nos cinco primeiros meses do ano safra 2011/12 (julho a novembro) atingiram R$ 44,670 bilhões, valor 3,4% superior aos R$ 43,292 bilhões liberados no mesmo período do ano passado.

As melhores linhas de financiamento direcionadas ao agronegócio podem ser conferidas no estande da Desenbahia durante a Bahia Farm Show 2009. Dentre elas está o Programa de Desenvolvimento Agropecuário (ProAgro), criado com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico especialmente para atender às demandas dos produtores, seja para aquisição de maquinas e equipamentos agrícolas, seja para crédito voltado ao custeio de sua produção.

As negociações da Rodada Doha, de liberalização do comércio mundial, serão retomadas "em nível de altos funcionários" a partir da próxima terça-feira (9) em Genebra, disse diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), o francês Pascal Lamy.

As negociações globais de comércio serão concluídas este ano, se os 24 ministros das principais potências comerciais cumprirem o compromisso formulado no dia 29 de manhã, em Davos, numa conferência paralela à reunião do Fórum Econômico Mundial. Compromissos parecidos foram assumidos antes, no mesmo local, e resultaram em nada. Mas, desta vez, há uma diferença: se a Rodada Doha não for terminada em 2011, o fracasso será irreversível.

As negociações internacionais deixaram de ser atividade exclusiva de tecnocratas dos governos. Hoje há uma grande profusão de atores participando do processo, dentre eles representantes do setor privado, de organizações internacionais e de ONGs.

As normas que definirão se um produto pecuário foi produzido dentro do conceito de produção integrada serão avaliadas e homologadas pela Comissão Técnica Nacional da Cadeia Pecuária. A criação do grupo foi oficializada por meio da Portaria nº 183, publicada na sexta-feira, 16 de setembro, no Diário Oficial da União (DOU). O comitê vai analisar e aprovar os critérios apresentados pelas comissões específicas por produto. Os primeiros itens que devem ser avaliados são leite, mel, leite de caprinos e carne de suínos e ovinos.

As primeiras alterações no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa) serão anunciadas nesta quarta, dia 6, durante a divulgação do Plano Nacional de Defesa Agropecuária.[...]

As restrições às exportações de alimentos para garantir o mercado interno em mais de dez países preocupa a ONU. Na semana passada, o governo brasileiro decidiu proibir por tempo indeterminado os embarques de arroz do estoque público, temendo um desabastecimento interno.

As subdireções gerais da estrutura da cadeia alimentar e de produtos pecuários do Ministério do Meio-Ambiente, Meio Rural e Marinho da Espanha se reuniram nessa semana com representantes do setor caprino para impulsionar a elaboração de um contrato homologado para abastecimento de leite de cabra.

As tempestades ocorridas na Nova Zelândia no mês de setembro mataram milhões de cordeiros e reduzirão a produção do país por anos, de acordo com o Ministério da Agricultura e Silvicultura (MAF) do país.

As tendências de alimentação para as classes rica, média e pobre indicam que as pessoas de menor poder aquisitivo, que só compravam o básico, passaram a procurar alimentos mais elaborados, melhores e saborosos. A constatação é da pesquisa Perfil do Consumo de Alimentos no Brasil, encomendada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) ao Ibope e apresentada ontem (18) no seminário Brasil Food Trends 2020.

As vendas do comércio varejista aumentaram 6% na comparação de janeiro deste ano com o mesmo mês em 2008, segundo divulgou nesta sexta-feira (13/03), o IBGE. Em 12 meses, as vendas acumularam alta de 8,7%. O aumento de 6% nas vendas do varejo em janeiro ante igual mês de 2008 foi puxado especialmente pela atividade de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e o resultado surpreendeu as estimativas. O IBGE destacou ainda que a alta de 6,0% nas vendas em janeiro ante igual mês do ano passado representou a menor expansão, para o primeiro mês do ano, desde janeiro de 2004. Em janeiro de 2008, as vendas do varejo tinham aumentado 11,8%.

As vendas do setor supermercadista em setembro de 2009 cresceram 6%, em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com A Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Na comparação com agosto deste ano, houve queda de 4%.

"Nosso faturamento, no acumulado do ano, ainda permanece acima de 5%. Trata-se de um ótimo resultado, que traz boas perspectivas para o final do ano. A expectativa do setor supermercadista é manter esse bom ritmo de vendas", afirmou o presidente da Abras, Sussumu Honda.

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