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As exportações australianas de carne de cordeiro terminaram o ano fiscal de 2011-12 em níveis recordes de 173.814 toneladas - 11% a mais que no ano anterior e 7% (11.000 toneladas) a mais que o recorde anterior, registrado em 2007-08, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura. O volume recorde no ano fiscal foi em grande parte direcionado pela maior produção, particularmente durante os primeiros meses de 2012 e foi alcançado apesar do forte dólar australiano e da menor demanda em muitos mercados externos.

As exportações de animais vivos da Austrália durante o mês de agosto foram menores que no ano anterior, incluindo todas as espécies, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics, com uma série de fatores combinados para os menores envios, incluindo a suspensão de exportações de animais em pé para a Indonésia, o alto dólar australiano e as ofertas escassas.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália ao Sudeste da Ásia e Grande China alcançaram um novo recorde em 2011, aumentando 15% com relação ao ano anterior, para 38.482 toneladas. Direcionando o crescimento das exportações para a região esteve envios recordes para a maioria dos mercados, incluindo China, Malásia, Cingapura, Taiwan, Indonésia e Tailândia, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de fevereiro aumentaram em 15% com relação ao ano anterior, para um recorde no mês de fevereiro de 15.540 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca. As vendas foram apoiadas pelo menor dólar australiano e maiores abates de cordeiros nos estados do sul australiano.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia caíram 19% com relação ao ano anterior durante o mês de julho, para 14.607 toneladas, o menor volume em julho dos últimos 15 anos, de acordo com dados do New Zealand Meat Board e Statistics New Zealand.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia durante o mês de março caíram 18% com relação ao ano anterior, para 34.676 toneladas, de acordo com dados do New Zealand Meat Board publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA), à medida que os abates maiores que o normal de cordeiro no começo da estação reduziram a oferta na entrada do inverno. A combinação de alto dólar neozelandês e menor produção tem deixado os exportadores neozelandeses relutantes em abater animais, antecipando que os preços deverão aumentar nos próximos meses.

As importações de carne ovina da China em 2007 aumentaram 22% com relação a 2006, para 46.125 toneladas, direcionadas pela forte demanda nos estabelecimentos de varejo e foodservice. Os consumidores chineses se voltaram para carnes alternativas, incluindo a ovina, após um declínio de 10% na produção de carne suína ter contribuído com um aumento nos preços desta carne, particularmente durante a primeira metade de 2007.

Vinte mil produtores rurais e representantes da sociedade civil de todos os Estados brasileiros estarão reunidos nessa terça-feira (5), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para defender junto ao Congresso Nacional a votação urgente da proposta que atualiza o Código Florestal brasileiro.

Em 2011, a indústria de carne ovina da Austrália deverá ter um ano caracterizado por uma melhora bem vinda nas condições climáticas, intenções de reconstrução, preços relativamente altos, ofertas mundiais limitadas e forte demanda, particularmente de mercados de exportação, de acordo com as últimas projeções feitas pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

O Meat and Livestock Australia (MLA) lançou recentemente um projeto de desenvolvimento de produtos visando tornar a carne de cordeiro acessível a uma audiência mais ampla de consumidores. O projeto visa tornar a carne de cordeiro mais popular, tornando-a adequada para redes de restaurantes casuais e restaurantes de serviço rápido.

O valor das exportações de carne de cordeiro da Austrália aumentou 12% com relação ao mês de agosto do ano anterior, para A$ 76,2 milhões (US$ 74,90 milhões), totalizando durante os primeiros oito meses do ano A$ 633,7 milhões (US$ 622,90 milhões), 2% a menos que no mesmo período de 2009. Um pequeno declínio no valor das exportações reflete parcialmente a queda na produção de carne de cordeiro durante o ano e o impacto do forte dólar neozelandês no comércio.

A Garantia na Produção Animal (Livestock Production Assurance, LPA-QA) é mais simples aos produtores de administrar nas fazendas e menos dispendioso, e substitui os programas anteriores de garantia de qualidade nas fazendas (Cattlecare e Flockcare).

De acordo com dados divulgados pelo Australian Bureau of Statistics (ABS), Departamento de Estatísticas da Austrália as exportações australianas de carne de cordeiro durante o ano fiscal de 2005-06 tiveram o valor recorde de A$ 783 milhões (US$ 596,28 milhões), um aumento de 12% com relação ao ano anterior.

Os estoques mundiais de lã bruta estão nos níveis mais baixos dos últimos 50 anos e são o que sustentam os bons preços. A boa notícia é que deverão formar uma base firme para os preços da lã para a safra de 2011/2012.

O leitor do FarmPoint Marcos Lima Barbosa, produtor de ovinos, de São Paulo, São Paulo, enviou um comentário ao artigo "EUA: estudo mostra importância das cooperativas". Acesse e leia a carta na íntegra.

O Brasil foi o único país da América do Sul a participar do Consórcio Internacional de Genômica de Ovinos, que reuniu cientistas de outros 19 países - Austrália, Áustria, China, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Índia, Irã, Israel, Itália, Quênia, Nova Zelândia, Noruega, Espanha, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos - e resultou na identificação e validação de 50 mil marcadores moleculares. O Consórcio estudou o DNA de 2.819 ovinos de 74 raças de todos os países participantes. Essas informações genéticas poderão auxiliar os pesquisadores nos programas de avaliação e melhoramento genético da espécie e na identificação de genes associados a características de produção, qualidade e resistência a doenças que acometem os ovinos.

Entre a cruz e a espada

postado em 27/09/2013

Imaginem uma eleição em que o único resultado possível é o consenso absoluto. Estranho, não? Mesmo em países em que a democracia não é um valor prioritário, seria difícil encontrar um ditador que se sentisse confortável ao anunciar a vitória com 100% dos votos - embora, acreditem, isso ocorre na Coreia do Norte, por exemplo. A razão é simples: em qualquer grupo de pessoas, matizes existem. Sejam interesses ou ideologia, é normal haver certa discordância.

Agricultura "fashion" (I)

postado em 08/05/2007

Preocupações com agricultura e comida "éticas", principalmente nos países ricos do Hemisfério Norte, têm levado a algumas práticas, que, embora bem intencionadas, nem sempre dão o resultado esperado. Ao contrário, por vezes apresentam resultados opostos aos desejados. Um fato irretorquível é que qualquer agricultura é ruim para o meio ambiente. Isso é inerente à própria atividade. Não é possível fazer omelete sem quebrar os ovos. O que se pode (e deve) fazer é minorar este efeito negativo.

O debate sobre o Código Florestal tem estereótipos muito bem definidos. A discussão se polariza e se transforma numa batalha entre os que querem destruir o meio ambiente, os ruralistas, e os que lutam para defendê-lo, os ambientalistas. Olhando para o problema dessa forma simplória, o julgamento é imediato. Entretanto, a despeito da improbabilidade de alguém, em pleno século 21, continuar empenhado em destruir o meio ambiente, é esclarecedor nos fazermos a seguinte pergunta: a agropecuária brasileira quer mesmo desmatar mais? Qual é a razão do descontentamento com a lei florestal? O que incomoda o setor rural no Código Florestal é que ele joga o custo da preservação ambiental apenas nos produtores.

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária CNA, o Brasil fez ontem (25/04) uma opção correta pela produção sustentável de alimento barato e de qualidade, garantido segurança jurídica para que cada um dos produtores rurais do País invista na produção de grãos, carnes, matéria-prima para biocombustível e na silvicultura. Para a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, a votação mostra que a sociedade compreendeu a importância da agropecuária brasileira para a economia do País e também o compromisso do setor com a preservação ambiental.

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