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As exportações de lã e produtos têxteis do Uruguai no primeiro mês do ano alcançaram US$ 16,9 milhões, o que representa um aumento de 71% com relação ao mês anterior, segundo o último relatório do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

As tarefas de tosquia vêm sendo atrasadas no norte do Uruguai devido às chuvas. O estado geral dos rebanhos é bom, porém os produtores começam a dar atenção especial aos aspectos sanitários.

Segundo um informe do Secretariado Uruguaio de Lã (SUL), o Uruguai aumentou suas exportações de lã com destino à China em 1,4 milhão de quilos entre janeiro e setembro deste ano em comparação com todo o ano de 2005.

Pela terceira semana consecutiva, o mercado de lã segue operando com fortes baixas, que acumularam quedas que levaram o indicador a novos mínimos desde dezembro de 2010. Tanto a oferta como a porcentagem de lã rechaçada seguem altos e sem sinais de recuperação.

O número de operações no mercado uruguaio de lãs baixou sensivelmente na semana passada devido à queda nos valores registrados na mesma. O presidente da União de Consignatários e Rematadores de Lãs, Ricardo Stewart, disse que enquanto semanas atrás se pagava entre US$ 3,20 e US$ 3,30 por quilo de lãs da raça Corriedale, hoje os preços estão entre US$ 3,30 e US$ 3,40.

Os estoques mundiais de lã bruta estão nos níveis mais baixos dos últimos 50 anos e são o que sustentam os bons preços. A boa notícia é que deverão formar uma base firme para os preços da lã para a safra de 2011/2012.

O chef pernambucano Ronald Menezes prepara um pernil de cordeiro que, dizem, faz jus à rotineira presença de celebridades em seu restaurante, no Recife. Até bem pouco tempo atrás, curiosamente, ele utilizava apenas cordeiro importado do Uruguai em sua famosa receita, apesar de o Nordeste brasileiro concentrar 57% do rebanho nacional de ovinos, hoje com quase 17 milhões de animais, bem maior que o uruguaio. A predominância da carne importada nas prateleiras do Nordeste refletia a falta de organização da cadeia de produção nacional, que ensaia os primeiros passos em direção à profissionalização e à escala industrial. O novo cenário abriu uma oportunidade para que o produto nacional ganhe espaço na mesa dos brasileiros e que, em um futuro não muito distante, possa até concorrer com os antigos fornecedores no mercado internacional.

O crescimento das exportações de carne ovina do Uruguai em 2010 foi em ritmo de samba, com o Brasil sendo o dinamizador dos preços, apesar de as vendas terem caído. Para 2011, os produtores uruguaios estão mais precavidos antes de prever um novo aumento do valor.

O Brasil se converteu nos últimos anos como o principal comprador de carne ovina do Uruguai e sua demanda crescente tem cada vez mais incidência na determinação do preço pago ao produtor uruguaio, tanto de cordeiros, como das categorias adultas.

Bruno Fernandes Sales Santos, produtor de ovinos, mestre em zootecnia, da Aries Reprodução e Melhoramento Genético Ovino - Abacus BioLimited e o médico veterinário e colunista do FarmPoint, Daniel de Araújo Souza de Fortaleza/CE enviaram seus comentários ao debate proposto pelo FarmPoint "Qual será o principal desafio para a ovinocultura brasileira em 2012?" Acesse e leia as cartas na íntegra!

Acreditamos que uma das lições mais importantes que podemos tirar destes três trabalhos é que a ciência pode (e deve!) contribuir para a melhor compreensão e consequente melhor aproveitamento dos mercados e meios produtivos. Neste contexto, podemos encontrar cada vez mais pesquisas relacionadas ao funcionamento da cadeia da lã ovina, com o objetivo de fornecer subsídios para uma revitalização desta indústria, tão importante economicamente e socialmente em nosso país. Devemos também ter a mente aberta para possíveis alternativas para a produção, processamento e industrialização da lã, assim como para a influência de fatores externos (e fora do nosso controle) sobre estes processos. Desta forma, uma visão holística é cada vez mais importante para a compreensão dos mercados e para a detecção de oportunidades.

O Canadá já outorgou uma primeira permissão de importação de carne ovina uruguaia. Para o secretário executivo da Câmara da Indústria Frigorífica, Daniel Belerati, a abertura do Canadá à entrada de carne ovina uruguaia é uma notícia "excelente". Ele disse que, se isso for completado com o reconhecimento dos Estados Unidos e do México, o Uruguai terá todo o mercado do Nafta para a carne ovina.

O primeiro embarque uruguaio de carne ovina com osso já se encontra em Moscou e somente espera autorização para sair da alfândega e entrar no mercado. Com isso, mais um passo muito importante será dado para a colocação deste tipo de corte e a reativação do setor ovino.

A carne ovina uruguaia com osso só pode ser vendida ao Brasil e à Rússia. A possibilidade de exportar sem desossar facilita para a indústria frigorífica a colocação de toda a carcaça. Hoje, parte dos dianteiros e costelas são destinados ao mercado interno e os traseiros são destinados a cumprir a cota de 3.700 toneladas sem osso que o Uruguai tem com a UE.

Com o apoio do setor privado, a Direção Geral de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) já começou a trabalhar no isolamento ou compartimento de ovinos, convencida de que essa ferramenta impulsionada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) é a saída para poder entrar com cortes ovinos com osso na UE e em Israel.

Com o apoio do setor privado, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai começou a trabalhar no código sanitário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), para exportar cortes ovinos com osso à União Europeia (UE), Israel e outros mercados.

O Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL) realizou no final de semana, na Rural de Tacuarembó, o lançamento da safra de lã de 2011, que será a mais baixa dos últimos 100 anos, estimada em 32 milhões de quilos (no ano passado, foram produzidos 35 milhões de quilos).

Segundo informação proporcionada pelo Secretariado Uruguaio de la Lana (SUL), a tendência de crescimento do consumo de carne ovina no Uruguai que vem sendo registrada desde 2003 se manteve nos primeiros seis meses de 2006.

Estimulados pelo mercado, criadores gaúchos cruzam a fronteira para melhorar a qualidade genética do rebanho de ovinos e caprinos, alavancando a produção local. O negócio mais recente envolveu um carneiro uruguaio da raça ideal, comprado por um conjunto de sete cabanhas do estado.

Um convênio assinado entre a ARCO e o Laboratório uruguaio Microlã, vai proporcionar aos criadores a possibilidade de fazer análises da lã do seu rebanho. Com isto o produtor poderá melhor avaliar a qualidade e a micronagem de lã que está produzindo e tomar decisões sobre os rumos do seu trabalho de seleção genética. O serviço já vai estar disponível na Expointer, como demonstração do trabalho que poderá ser desenvolvido depois.

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