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"Se olharmos para o passado, atualmente existe uma presença maior de indústrias que processam, beneficiam e distribuem a carne ovina. No entanto, só consigo ver a presença; faltam especificidades quanto às ações efetivas no sentido de promover a produção da carne de cordeiro".

No ano passado, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) realizou um chamado através da Direção de Desenvolvimento Rural para que grupos de produtores apresentassem projetos de gestão ovina relacionados com a produção de carne e lã. De todas as propostas recebidas, foram escolhidas 114 que compreendiam 1.020 beneficiários e foi realizado o primeiro pagamento do apoio econômico. Muito em breve, as primeiras visitas de campo das equipes técnicas começarão as ser realizadas.

O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai subsidiará com valores de até US$ 8.000 por projeto os produtores que apresentarem planos de gestão para a produção ovina. O período para envio irá de 15 de julho a 17 de agosto. O projeto será realizado pela Direção Geral de Desenvolvimento Rural e visa incentivar produtores com experiência na ovinocultura e interessados em iniciar a atividade.

Um grupo de corretores arrendou uma planta do frigorífico Caltes S.A., em Paso de los Toros para industrializar carne ovina com o objetivo de exportar com a marca Savor Foods aos mercados do Oriente Médio e do Brasil.

Há apenas uma década, o Reino Unido tinha um rebanho ovino de quase 20 milhões de cabeças e a indústria era relativamente próspera. No entanto, desde então, houve uma grande redução no número de animais e todos os sinais são de que haverá mais reduções.

Há boas previsões de mercado para carne e lã, de acordo com o economista agrícola independente, Peter Rowe. Apesar da recente queda nos preços, ele previu um cenário positivo apoiado pela demanda estável por ambas as commodities.

O doutorando da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnica (FMVZ) da Unesp de Botucatu, Hélio de Almeida Ricardo, enviou um comentário ao artigo "Qual é o elo da cadeia produtiva ovina que atualmente demanda maior atenção". Acesse, leia a carta na íntegra e deixe a sua opinião sobre o assunto!

"Esse assunto é extremamente pertinente, pois o mesmo pode mudar a rentabilidade da atividade, tanto pelo aumento dos índices zootécnicos quanto pela redução dos gastos, principalmente com a alimentação e mão de obra".

Em sua palestra, intitulada "Mercado e cadeia produtiva da carne ovina brasileira", abordará a estrutura brasileira de produção, a evolução dos abates, as dimensões do mercado doméstico, os preços praticados em diferentes regiões do país, o perfil e ritmo das importações, a caracterização da cadeia produtiva e seus elos, o posicionamento do Brasil no cenário mundial e a posição da carne ovina brasileira frente às principais alternativas de proteína animal. Além disso, fornecerá as informações mais recentes sobre o mercado para 2012 e as projeções estimadas para 2020.

Além da abordagem extremamente atual, o evento será espaço para negociações, troca de informações e incentivo para o surgimento de novas ideias visando o desenvolvimento da ovinocultura nacional. Serão 6 palestras que abordarão diversos assuntos de relevância para a cadeia: sanidade, nutrição, manejo, mercado, custos e melhoramento genético. Além disso, no dia 15, ocorrerá um dia de campo na própria Unimar para ilustrar o que foi discutido nas palestras!

Uma delegação da indústria ovina do Reino Unido está indo para a Nova Zelândia na próxima semana visando destacar como a carne de cordeiro barata impacta sobre os produtores britânicos. A organização que representa a indústria ovina do Reino Unido, Eblex, e que está liderando a delegação, também quer discutir o impacto das importações neozelandesas no mercado britânico.

Todos os frigoríficos uruguaios dedicados ao abate de ovinos devolveram esse ano parte dos volumes da cota de exportações de carne de 3.480 toneladas com destino à União Europeia (UE), distribuída pelo Instituto Nacional de Carnes (INAC). A devolução foi de 35% da cota total e, das cerca de 2.200 toneladas que serão exportadas nesse exercício, faltam exportar cerca de 600 toneladas, segundo fontes do INAC.

O objetivo do curso é fornecer a produtores e profissionais envolvidos na ovinocultura de corte conhecimentos de como obter animais de alto potencial genético para ganho de peso e como conduzir um sistema de terminação eficiente, para obtenção de maior quantidade de carne com qualidade, no menor espaço de tempo e a custos competitivos.

A nova edição do curso online "Instalações para ovinos" explicará a importância de se ter uma infraestrutura de suporte que permita a aplicação de tecnologias e a execução de procedimentos operacionais, além de aprender como dimensionar, adaptar, instalar, operar e manter as principais estruturas físicas da propriedade.

O país enviará ao Uruguai uma missão de empresários em negociar a compra de frigoríficos aproveitando a experiência na cria e produção de carne ovina, que seria retribuída pela experiência iraniana na produção e comercialização de caviar.

O agente de desenvolvimento para a Irlanda do Norte da Associação Nacional de Ovinos (NSA, sigla em inglês), Edward Adamson, disse que os produtores locais de ovinos podem esperar um período de retornos sustentáveis. "Assim como em outros setores, os preços dos ovinos estão agora determinados por desenvolvimentos nos mercados internacionais. Tradicionalmente, a Nova Zelândia tem sido um importante fornecedor de carne de cordeiro para a Europa. Entretanto, os números de ovinos nessa parte do mundo têm caído significantemente, à medida que os produtores estão mudando para produção de leite".

Os Serviços Veterinários de Israel confirmaram aos membros da Direção Geral de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai que decidiram enviar um técnico para começar a analisar se existe ou não um risco frente à entrada de carne ovina uruguaia com osso.

Mais de mil produtores de ovinos da Itália levaram seus rebanhos para Roma em uma demonstração de protesto pelos baixos preços do leite e pela redução nos ganhos com a atividade. O protesto, que foi o segundo feito no Ministério da Agricultura em três semanas, incluiu produtores de Sardinia, Lazio, Tuscani, Umbria, Sicília e outras regiões, algumas criadoras de cordeiros, e alertou que alguns produtores estão "em risco de extinção" devido aos preços atacadistas do leite que caíram 25% em dois anos, enquanto os preços da lã e da carne de cordeiro também caíram.

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