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Segundo as previsões do Serviço de Pesquisa Econômica (Economic Research Service - ERS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de carne de cordeiro e de carneiro no país aumentará 8% neste ano.

O desaquecimento da economia norte-americana pode desacelerar a alta de preço dos alimentos. Para o economista Fábio Silveira, da RC consultores, pode haver alta "discreta" nos preços dos grãos que, eventualmente, pode se converter em estabilização, ou até um retrocesso. O fundamento está no tamanho da crise nos Estados Unidos, cujos efeitos sobre a economia mundial ainda não são conhecidos.

A carne ovina apresenta uma queda na produção e uma demanda no Oriente Médio que permanece inalterada diante dos aumentos de preços. O relatório informa que a recuperação dos preços a nível mundial e as boas condições climáticas, tanto na Oceania como na América do Sul favorecem um processo de retenção dos animais, que se refletirá em uma queda da produção mundial.

A China importou 311 mil toneladas de lã em 2007, um crescimento de 11,9% com relação ao ano anterior, segundo a Administração Geral de Alfândega do país. De acordo com a reportagem da agência de notícias Xinhua, as importações de lã da China tiveram um valor de US$ 1,79 bilhão, 42% a mais que no ano anterior. O preço médio das importações aumentou em 27%, para US$ 5.768 por tonelada.

A classe média, que recebeu pouca pressão nos preços dos produtos consumidos nos últimos anos, deverá ser uma das mais afetadas a partir de agora, com a chegada da crise. De um lado virão as perdas de emprego e de renda; de outro, os novos produtos inseridos no dia-a-dia dos consumidores dessa classe são os que devem registrar as maiores altas.

Em janeiro deste ano, o ministro Wagner Rossi apresentou as previsões para as exportações do agronegócio brasileiro que poderiam chegar a US$ 85 bilhões até o fim de 2011, O Ministério da Agricultura previa que, com a média de crescimento de 14% ao ano na última década, seria razoável que houvesse um crescimento em torno ou acima de 10%. Em relação à crise financeira mundial, o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Célio Porto, acredita que não haverá grande impacto nas exportações brasileiras. "A experiência de 2009 mostra que o impacto pode ser maior nos preços e não nas quantidades demandadas", explica.

As medidas tomadas até o momento, durante as várias reuniões que foram feitas com diferentes administrações, são "insuficientes" para garantir rentabilidade às propriedades ovinas, já que os pecuaristas arrastam uma perda de rendimento de mais de 32% desde o ano de 2002, "piorada com a atual conjuntura de aumentos dos custos de produção pelo aumento nos preços dos alimentos animais".

A Copal (Coordenadora das Indústrias de Produtos Alimentícios) prevê que a Argentina enfrentará falta de alimentos nas próximas horas devido à greve dos caminhoneiros.

"A paralisação da atividade da indústria alimentícia somada às dificuldades logísticas vão gerar desabastecimento de alimentos nas próximas horas, se a situação não for resolvida", disse um comunicado.

A forte demanda por carne de cordeiro na Austrália e nos demais mercados do mundo, combinada com a previsão do fim da seca, está aumentando os retornos aos produtores de cordeiros australianos, de acordo com as últimas previsões do Meat and Livestock Austrália (MLA). Ao divulgar a atualização do meio do ano de suas Projeções para a Indústria Ovina 2007, o MLA reportou que os consumidores domésticos e estrangeiros continuam buscando a Austrália para suprir o firme crescimento na demanda global por carne de cordeiro.

A indústria de carne ovina da Nova Zelândia está precisando desesperadamente de maiores preços aos produtores para que fiquem em uma posição financeiramente viável e garanta que o país mantenha esta indústria no futuro, disse o presidente da Federated Farmers Meat and Fibre Producers'Council, Keith Kelly.

As maiores vendas continuam sendo feitas no leilão anual chamado Kelso Ram Sales, que neste ano será realizado em oito de setembro. No ano passado, o preço médio em Kelso para os 5255 animais vendidos foi de pouco menos de 400 libras esterlinas (US$ 762,06) por cabeça.

A inflação promete não dar trégua em 2011 e ficar novamente acima do centro da meta de 4,5% traçada pelo Banco Central (BC). Para o ano que vem, economistas especializados em índices de preços acreditam que a inflação terá um perfil semelhante ao deste ano, isto é, os focos de pressão de preços mais uma vez serão os alimentos e os serviços.

A instalação da Câmara Setorial de Ovinocaprinocultura em Alagoas será discutida na próxima quinta-feira (02). No encontro, que acontece às 9h, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faeal), estarão presentes representantes de entidades, organizações, empresas privadas e órgãos governamentais ligados à cadeia de ovinos e caprinos no Estado.

A intenção de consumo da classe média acelerou o ritmo no começo do ano, segundo levantamento da Fecomércio-RJ/Ipsos Hábitos de Consumo Brasileiro. Percentual de consumidores da classe C dispostos a consumir mais este ano ante o ano anterior subiu para 24% em janeiro de 2012, ante 15% em igual mês de 2011.

A maior parte das capitais onde o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza a pesquisa sobre cesta básica registrou aumento no preço dos produtos em outubro.

A mudança de uso da terra somada à agricultura representa cerca de 60% das emissões de GEE no Brasil", revela João Luís Nunes Carvalho, engenheiro agrônomo autor da tese de doutorado "Dinâmica do carbono e fluxos de gases do efeito estufa em sistemas de integração lavoura-pecuária na Amazônia e no Cerrado". A pesquisa reconstruiu a história do uso da terra nos biomas Amazônia e Cerrado, enfocando áreas sob vegetação nativa, pastagens, agricultura sob sistema de plantio direto (SPD) e integração lavoura-pecuária (ILP), que vem se mostrando uma tendência no país, mas sua massificação ainda é relativa, já que a sua adoção esbarra em questões culturais e financeiras.

A ONU e a OCDE pediram que a comunidade internacional estabeleça um código de conduta que regulamente o setor agrícola e coordene conhecimentos e atividades na luta contra a fome e a desnutrição no mundo. Este pedido foi feito em informe conjunto da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) e da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos) em Roma. A OCDE espera que o código de conduta, cujas negociações são realizadas na sede central da FAO em Roma, regulamente os investimentos e elimine os subsídios.

A ONU reconhece que um acordo em Copenhague sobre mudanças climáticas poderá não incluir a prometida ajuda financeira aos países em desenvolvimento, numa admissão que deixará enfurecidos os países mais pobres e possivelmente porá fim às expectativas de um acordo amplo e abrangente.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, não negociará com o setor agropecuário, mesmo após os protestos ocorridos nos últimos dias. Ela afirmou ontem (27) que só negociará quando as quatro associações suspenderem a greve que já dura 16 dias. "Levantem a paralisação, e aí poderemos dialogar".

A previsão da FAO (Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre as Perspectivas Agrícolas Mundiais para os próximos dez anos é que os preços dos alimentos vão cair, mas continuarão mais altos do que os registrados na última década.

Em relação à média observada entre 1998 e 2007, as projeções indicam aumentos que variam de 20% para a carne bovina e suína, de 40% a 60% para cereais como milho e trigo, a mais de 80% para os óleos vegetais.

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