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Se já não havia sinais concretos de que a instabilidade poderia arrefecer, em boa medida por causa do forte aumento da carga especulativa nos mercados agrícolas nos últimos anos, com as turbulências no Oriente Médio e no norte da África e o terremoto no Japão na semana passada eles se tornaram mais nebulosos.

Os produtores de ovinos da Irlanda estão prevendo ofertas escassas de carne de cordeiro até o Natal. O presidente da Associação Irlandesa de Produtores Rurais, Henry Burns, disse que os últimos dados de abate mostraram uma queda significante no suprimento das indústrias.

Em abril, as exportações totais de carne de cordeiro da Nova Zelândia aumentaram 5% com relação ao ano anterior, registrando o segundo maior volume mensal exportado desde abril de 2010, de 36.567 toneladas. As exportações nos primeiros quatro meses de 2013 totalizaram 133.882 toneladas, 21% a mais ou 23.537 toneladas, com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Beef + Lamb New Zealand.

Pela primeira vez em 2007, as exportações neozelandesas de carne de cordeiro caíram com relação ao ano anterior, com as vendas em julho caindo 10%, para 25.709 toneladas, de acordo com dados do New Zealand Meat Board publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA). O declínio no mês foi principalmente devido às menores ofertas, juntamente com a demanda mais fraca na União Européia (UE).

O retorno financeiro do setor de cordeiros da Nova Zelândia está aumentando com os preços 13-17% maiores que no mês passado comparado com o mesmo período do ano anterior, informou o reportagem do site RuralNews.co.nz.

De acordo com um relatório do Rabobank, os preços da carne de cordeiro firmaram em abril à medida que os preços globais começaram a responder às menores ofertas de carne ovina em todo o mundo. Os ganhos para os produtores de ovinos neozelandeses vieram apesar de o dólar neozelandês ter ficado 5 centavos mais alto do que no mesmo período de 2007.

O presidente da Beef + Lamb New Zealand, Mike Petersen, visitará a Europa na próxima semana para se reunir com os principais grupos agrícolas e organizações de comércio de carnes do continente. A visita é uma das que Petersen tem feito anualmente para confirmar o compromisso da indústria da Nova Zelândia como um exportador responsável no mercado de carnes europeu.

Os menores números de cordeiros e a queda do dólar neozelandês trouxeram alívio aos produtores ovinos da Nova Zelândia, disse o Rabobank em sua última revisão sobre o setor agrícola da Nova Zelândia e da Austrália. A edição de agosto da revisão do Rabobank informa que os preços dos cordeiros ao produtor aumentaram em NZ$ 0,25 (US$ 0,17) por quilo, ou 6%, durante o último mês, à medida que os mercados internacionais se ajustaram para as menores ofertas de cordeiros e para a redução no dólar neozelandês.

O presidente do Meat & Wool New Zealand, Mike Petersen, disse nesta semana que não haverá mais atividades promocionais na mídia da carne de cordeiro neozelandesa no mercado britânico neste ano, segundo reportagem do site Meatinfo.co.uk.

O rebanho de cordeiros da Nova Zelândia pode cair para o mais baixo nível dos últimos 50 anos na próxima estação depois que a seca reduziu os estoques de animais e os muitos produtores converteram suas fazendas de produção ovina em produção leiteira, mais lucrativa, informou reportagem do Bloomberg. O número de cordeiros pode cair em 3,5%, para 30,3 milhões no ano que começará em setembro, o menor nível desde 1958, segundo previsões feitas pelo Meat & Wool New Zealand Ltd.

O alto preço do quilo vivo do cordeiro que está sendo pago ao produtor em vários estados já está tendo reflexo no campo e na cidade. Se em São Paulo o maior preço continua em Sorocaba, R$ 5,18 e o menor em São Paulo, capital, e Araçatuba, com R$ 3,70 no Rio Grande do Sul há variações entre R$ 3,70 e R$ 4,90, dependendo do comprador e da qualidade do animal vendido. Já no Paraná existem ofertas com valores que variam de R$ 4,00 a R$ 6,00.

A comercialização segue reduzida em função do período ser de pouca oferta de animais. Atualmente o preço médio do cordeiro está em R$ 2,11 o kg/vivo no mercado estadual. No norte do Estado de São Paulo, na região de Rezende, o quilo vivo chega a ser cotado em R$ 3,80. Já para o oeste, em Botucatu, há ofertas de R$ 4,00 o quilo vivo.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) previu uma safra recorde de milho de 13,5 milhões de bushels em 2011/12, 1,1 bilhão a mais que a safra de 2010/11, à medida que um aumento de 1,6 milhão de hectares nos plantios planejados e uma recuperação com relação aos menores rendimentos por causa do clima no ano passado que aumentaram a previsão de produção.

O governo da Rússia alocará mais de A$ 38 milhões (US$ 32,88 milhões) nos próximos anos para aumentar a produção doméstica de carne de cordeiro e de carneiro. Isso vem em adição aos esforços do governo nos últimos anos para restaurar os níveis de produção de carnes e reduzir a atual dependência do país das importações, visando reduzir 12% as importações totais de carnes em 2012 com relação aos níveis de 2009.

O primeiro dia do TecnoCampo 2007, foi marcado com muitas discussões sobre o mercado de soja. O professor Peter Goldsmith, do Departamento de Economia da Agricultura e Consumo da Universidade de Illinois (EUA), afirmou que as culturas que conseguirão atender à necessidades globais de etanol e biodiesel serão as do milho e da soja.

O secretário da Agricultura dos Estados Unidos, Ed Schafer, anunciou que o Departamento de Agricultura do país (USDA) planeja comprar até US$ 2 milhões de carne de cordeiro que serão doadas para nutrição de crianças e outros programas de assistência alimentar do país, informou o site USAgNet.

O setor privado bateu forte nos representantes da Comissão Européia, com duras críticas às propostas de maior liberalização do comércio de bens agrícolas para um eventual acordo UE-Mercosul, em negociação, e mesmo àquelas propostas apresentadas em Doha, informou o jornal Valor Econômico.

O valor das exportações de carne de cordeiro da Austrália aumentou 33% com relação ao ano anterior durante o mês de agosto, para A$ 99 milhões (US$ 101,78 milhões). Isso faz com que o total durante os oito primeiros meses de 2011 alcance A$ 745 milhões (US$ 765,93 milhões), 18% a mais que no mesmo período de 2010, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics.

Os preços das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior confirmaram as expectativas e permaneceram em patamares elevados em janeiro, ainda sustentados por demandas em geral firmes, restrições ou ameaças às ofertas, dólar fraco e forte interesse de grandes fundos de investimentos nesses mercados.

Os preços médios da carne de cordeiro do Reino Unido caíram significantemente nas duas últimas semanas à medida que os efeitos de maiores produções e menor demanda no varejo começaram a ser expressivos.

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