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A carne ovina uruguaia com osso só pode ser vendida ao Brasil e à Rússia. A possibilidade de exportar sem desossar facilita para a indústria frigorífica a colocação de toda a carcaça. Hoje, parte dos dianteiros e costelas são destinados ao mercado interno e os traseiros são destinados a cumprir a cota de 3.700 toneladas sem osso que o Uruguai tem com a UE.

Os produtores de cordeiro do País de Gales, no Reino Unido, e da Nova Zelândia, concordaram em se reunir com mais freqüência para evitar a destruição de suas indústrias. Segundo o site MeatNews.com, a decisão seguiu recentes fortes quedas nos preços ao produtor de cordeiros nos dois países.

A ministra da Agricultura e Alimentação da Irlanda, Mary Coughlan, anunciou um pacote de medidas para apoiar o setor ovino e garantir seu futuro, já que considera de grande importância para preservar a economia rural e o meio-ambiente no país.

Uma alternativa para os agricultores em relação à produção de commodities seria a diversificação de suas mercadorias, pois flexibilizando seus processos produtivos o empresário rural atenderia com maior eficiência a fragmentação da demanda, cada vez mais crescente para produtos diferenciados.

Após o desenvolvimento de um sistema de rastreabilidade em bovinos, o Uruguai agora começa uma experiência única na América do Sul de rastreabilidade de ovinos. A incorporação da rastreabilidade ovina se desenvolve em um projeto dedicado a produzir lã superfina, com orientação à lã ultrafina, com componentes genéticos próprios da qualidade do produto.

O diretor de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), confirmou que durante a última assembléia anual da OIE, o Uruguai solicitou às autoridades sanitárias européias o envio de uma missão técnica que permita iniciar o processo para a entrada de carne ovina com osso.

Os produtores de ovinos da Polônia têm como objetivo, em curto prazo, aumentar significativamente a produção de cordeiros para diminuir os custos produtivos e oferecer preços atrativos ao consumidor polonês, com relação ao cordeiro importado da Nova Zelândia, que é atualmente o que mais se consome e registra preços muito competitivos.

Segundo notícia do Estadão/Agronegócios, com informações da Dow Jones, a Suécia enviou uma carta à Comissão Européia cobrando que "subsídios e cotas de produção deveriam ser eliminados no longo prazo a fim de que a agricultura européia seja mais orientada pelo mercado".

Agricultura "fashion" (II)

postado em 29/05/2007

Dentro dos conceitos em voga de "comida ética" ou "agricultura ética", hoje vou escrever sobre o sistema Buy Local (comprar alimentos no local onde ele é produzido), um negócio de apenas US$ 1,4 bilhão por ano (2005), mas em processo acelerado de crescimento. Pessoas avessas a grandes empresas, que detestam a globalização, e preocupadas com emissão de CO2 - parecem ter encontrado resposta no sistema Buy Local. A compra direta de comida aos produtores locais.

O rebanho ovino da Espanha cairá 3,3% em 2007 para 21,6 milhões de cabeças, segundo um relatório da Situação e Perspectivas do setor de carne ovina do Grupo Consultivo de carnes da União Européia (UE).

A UE é o principal destino da carne de cordeiro neozelandesa, mas as exportações em abril caíram 12% com relação ao ano anterior, para 17,395 mil toneladas. Contribuindo com a queda esteve a fraca demanda do Reino Unido, com os volumes caindo 8% com relação a abril de 2006, enquanto as exportações para a França declinaram em 10%.

A Autoridade Européia de Segurança dos Alimentos (AESA) considera que a probabilidade de ressurgimento do vírus da doença da língua azul, do subtipo 8, no norte da Europa é considerada como de moderada a alta. Cinco países do norte da Europa registraram a infecção por este subtipo, que é incomum na Europa.

Na semana passada ocorreu a quinta edição do Fórum Agrícola Mundial, em Saint Louis, Missouri. Participaram do evento 330 representantes de governos, empresas e ONGs de mais de 40 países. Nessa interessante versão agrícola do Fórum Econômico Mundial foram debatidos os grandes temas futuros do agronegócio mundial: recursos naturais, biotecnologia, sustentabilidade, pequena produção, negociações, investimentos, infra-estrutura, etc.

UE tem queda nos preços do ovino

postado em 17/05/2007

Reportagem do site Agrodigital informou que o preço médio do cordeiro pesado na União Européia (UE) na semana 16 (30 de abril a 4 de maio de 2007) caiu 6,9% em relação à semana anterior, segundo um informe de Ofival (órgão francês de estatísticas pecuárias).

Durante os primeiros quatro meses do ano, as exportações de carne de cordeiro da Austrália aumentaram 10%, para 49,568 mil toneladas, com relação ao mesmo período do ano anterior. O aumento nas exportações no mês e até agora neste ano pode ser atribuído a um aumento na produção, juntamente com a firme demanda dos Estados Unidos, Oriente Médio e Reino Unido.

A Nova Zelândia pode esperar um fortalecimento na competição nas exportações de carne ovina da Austrália nos mercados não sujeitos a cotas. O crescimento nas exportações da Austrália aos mercados dos Estados Unidos, China, Japão e Oriente Médio nos últimos cinco anos mostram como a competição nestes destinos tem aumentado acentuadamente.

O agronegócio mundial no século 21

postado em 04/05/2007

A demanda por alimentos deverá ter comportamento distinto entre países em desenvolvimento e desenvolvidos. Nos primeiros, espera-se um elevado crescimento do consumo de alimentos, nos países desenvolvidos, a tônica não deve ser o aumento quantitativo da demanda, mas, sim, qualitativo . Nesse cenário de extraordinárias mudanças na produção e no consumo de alimentos, espera-se uma expansão sem precedentes do mercado agrícola mundial, com destaque para as carnes e os lácteos.

A União de Pequenos Agricultores e Pecuaristas (UPA) da Espanha propôs medidas visando a execução de um plano de viabilidade para o setor ovino e caprino, que é necessário e que deve ser sustentado em medidas sociais, econômicas e fiscais.

Se realmente estiverem ocorrendo os cortes nos preços na União Européia (UE) que vêm sendo divulgados, o mercado dos EUA pode se tornar mais lucrativo por oferecer um preço mais real. Os exportadores neozelandeses estão de olho no mercado dos EUA e querem aumentar sua participação neste mercado, em parte devido à presença de muitos competidores no comércio da UE.

A União de Pequenos Agricultores e Pecuaristas (UPA) da Espanha, em uma reunião de trabalho com responsáveis do Ministério da Agricultura (MAPA), reclamou sobre as dificuldades que os pecuaristas estão tendo para implantar o bolo eletrônico em ovinos e, sobretudo, em caprinos.

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