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As exportações de carne ovina e caprina da China Continental para o ano fiscal que terminou em junho totalizaram 31.982 toneladas no valor de aproximadamente US$ 67 milhões. Este volume é similar ao de 31.471 toneladas exportadas no ano anterior.

Com a redução da alíquota, o Sindifranca estima que no prazo de seis meses a dois anos as indústrias ampliarão a demanda pelo produto em até três vezes, elevando a participação da matéria-prima na utilização de calçados para 50%. "O couro ovino e caprino é um couro nobre e, ao chegar mais barato aos produtores, certamente beneficiará o setor como um todo", afirmou Donadelli.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia no período de 12 meses até junho de 2007 aumentaram 13%, para o recorde de 345.849 toneladas. Houve aumento nas vendas para Estados Unidos, Oriente Médio e União Européia (UE), com o crescimento nos envios facilitado pela maior oferta de cordeiros devido ao fato de os níveis de abates terem atingido seu pico mais cedo do que o normal na Nova Zelândia.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia estão se esforçando após uma queda significante no preço do cordeiro, mas constataram que esta redução não chegou aos consumidores. Os preços dos cordeiros caíram, em alguns casos, em NZ$ 10 (US$ 7,83) por cabeça com relação ao ano passado, enquanto a Fonterra anunciou em maio um pagamento recorde aos produtores de leite.

A processadora de carnes neozelandesa PPCS está consolidando sua comercialização de carne de cordeiro na América do Norte para New Zealand Lamb Group of Companies, um consórcio de exportadoras líderes de carne da Nova Zelândia. A empresa acredita que esta medida fortalecerá as exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia para a América do Norte e poderá formar a base de um modelo de comercialização para outros mercados.

O mercado global de carnes está progressivamente caracterizado por caminhos divergentes entre aumento na produção e tendências de maior consumo dos países em desenvolvimento contra dinâmicas mais estáveis nos mercados maduros dos países desenvolvidos.

A melhora anual foi, entretanto, inteiramente devido ao fortalecimento do comércio durante os primeiros seis meses de 2006, pelas condições favoráveis de mercado e pela boa disponibilidade de cordeiros, resultando em um aumento de 16% nas exportações comparado com a primeira metade do ano de 2005.

Se realmente estiverem ocorrendo os cortes nos preços na União Européia (UE) que vêm sendo divulgados, o mercado dos EUA pode se tornar mais lucrativo por oferecer um preço mais real. Os exportadores neozelandeses estão de olho no mercado dos EUA e querem aumentar sua participação neste mercado, em parte devido à presença de muitos competidores no comércio da UE.

Os economistas esperam que o dólar da Nova Zelândia continue alto pelo resto do ano, em parte devido ao fato de o Reserve Bank ter aumentado suas taxas de juros no mês passado e provavelmente fará isso de novo no final deste mês ou em junho.

No primeiro bimestre deste ano as exportações do agronegócio tiveram um saldo comercial de 23,8% maior que no mesmo período de 2006, chegando a US$ 6 bilhões. Carnes e setor sucroalcooleiro puxaram o desempenho, informou a Agência CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária). Os dados são da Balança Comercial do Agronegócio do Ministério da Agricultura.

As exportações australianas de carnes vermelhas ao Oriente Médio aumentaram significantemente em 2006, com novos recordes atingidos nas vendas de carne ovina. O aumento nas economias e as mudanças no cenário varejista resultaram em uma abundante demanda por proteínas nesta região.

A finalidade da medida é fortalecer a segurança e qualidade da produção ovina desta região (Chubut, Santa Cruz, Terra do Fogo, Antártida e Ilhas do Atlântico Sul), reconhecida internacionalmente como livre de aftosa sem vacinação.

Um aumento nas ofertas exportáveis de carne ovina induzido pela seca da Austrália em 2006 e 2007 está antecipando um impulso às exportações globais de quase 5%, para 855 mil toneladas em 2007.

Segundo o economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados, o principal desafio do agronegócio é a retomada do crescimento. Em sua opinião, há duas formas de olhar a agenda do setor para o segundo mandato do governo Lula. A primeira envolve fazer uma retrospectiva da crise enfrentada pelo segmento. A segunda visão é prospectiva.

O presidente do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), Marcos Jank, disse em entrevista ao AE Agronegócios que os possíveis avanços nos entendimentos na Organização Mundial de Comércio (OMC) sobre acesso a mercados agrícolas e redução de subsídios só ocorrerão após as saídas de Jacques Chirac e de George Bush das presidências da França e dos Estados Unidos, que acontecerão em 2007 e 2008, respectivamente.

Os principais supermercados da Espanha visitaram exportadores da Welsh Lamb - carne de cordeiro do País de Gales - em busca de um produto de alta qualidade para suprir suas demandas.

O setor privado bateu forte nos representantes da Comissão Européia, com duras críticas às propostas de maior liberalização do comércio de bens agrícolas para um eventual acordo UE-Mercosul, em negociação, e mesmo àquelas propostas apresentadas em Doha, informou o jornal Valor Econômico.

Wandrick coordenou uma viagem à Austrália com um grupo de 11 brasileiros, para conhecer a ovinocaprinocultura do país. Nesta entrevista, ele conta ao FarmPoint o que faz da Austrália um dos principais produtores de carne ovina do mundo

Soja e Amazônia - novos paradigmas

postado em 06/09/2006

A soja é a fonte mais barata de proteína do mundo. O complexo soja ocupa o primeiro lugar na nossa pauta de exportações, gerando tecnologia, riqueza e empregos do Rio Grande do Sul ao Maranhão.

Apesar de os preços do petróleo terem aumentado nos primeiros meses do ano, o mercado de lã não registrou nenhum ganho significativo. Entretanto, a crescente demanda pelos processadores chineses deverá ajudar a aumentar o mercado.

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