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As exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de julho alcançaram o segundo maior volume mensal já registrado, com o primeiro sendo em maio desse ano (envio de 18.744 toneladas - volume quase 40% maior do que a média dos últimos cinco anos) de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura. Grande parte desse crescimento foi apoiado por um aumento nas exportações a mercados emergentes e, em particular, à Grande China.

Com um rebanho ovino de 140 milhões de cabeças, que representa 12% da população ovina mundial, a China aumentou suas importações de carne ovina em 50% em um ano. Um relatório do Secretariado Uruguaio de Lã (SUL) mostrou que, em 2012, a China importou 123,7 mil toneladas. Comparando o volume com 2010, o crescimento foi de 117%.

O ano fiscal de 2012-13 tece a maior taxa de abates de cordeiros da Austrália desde 1972 e aumento de 12% com relação ao ano anterior, para 21,1 milhões de cabeças, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics. Como resultado, a produção de carne de cordeiro aumentou 9% com relação ao ano anterior, para 456.997 toneladas - quebrando o recorde do ano fiscal anterior que tinha sido em 2007-08 de 7%.

Em valor, as exportações de carne ovina no período foram de US$ 39,004 milhões, 18,4% a mais que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportados US$ 32,94 milhões.

Os abates de cordeiros e as exportações da Nova Zelândia estão com tendência de queda devido às altas taxas de abate induzidas pela seca no começo do ano, porém, as estatísticas mensais de exportação mais recentes publicadas pelo Beef + Lamb NZ mostraram que as exportações em junho aumentaram 14% com relação ao mesmo mês do ano anterior, para 28.045 toneladas - o terceiro maior volume total exportado em junho.

As exportações de carne ovina (incluindo carne de cordeiro, de carneiro e miúdos) dos Estados Unidos há três meses consecutivos alcançaram a marca acima de 1.200 toneladas por mês, com 1.472 toneladas exportadas no mês de maio, um aumento de 70% com relação ao ano anterior (quando foram exportadas 866 toneladas), de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), compilados pela Federação de Exportações de Carnes do país (USMEF).

A temporada de tosquia dos ovinos terminou na Espanha, com uma campanha que se obteve, segundo as primeiras previsões, entre 20.000 e 30.000 toneladas de lã de boa qualidade, o que supõe um volume de negócios em torno de 30 milhões de euros (US$ 38,44 milhões).

As exportações de carne ovina expressa em peso com osso foram de 9.080 toneladas, 40,75% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 6.451 toneladas.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália em 2012-13 totalizaram 200.590 toneladas, o maior volume em um ano fiscal já registrado - 15% a mais que o recorde do ano anterior e 24% a mais que a média dos últimos cinco anos. Embora grandes volumes de exportação reflitam uma forte demanda global, o ano passado viu as exportações serem direcionadas pela oferta, apoiada pelos maiores abates desde a primavera de 2012, pressionando os preços para baixo.

O Brasil se converteu nos últimos anos como o principal comprador de carne ovina do Uruguai e sua demanda crescente tem cada vez mais incidência na determinação do preço pago ao produtor uruguaio, tanto de cordeiros, como das categorias adultas.

Estima-se que o rebanho ovino da Austrália declinou 1% em 2012-13, para 74 milhões de cabeças, de acordo com o último relatório sobre Commodities Agrícolas da Agência Australiana para Agricultura, Recursos Econômicos e Ciências (ABARES, da sigla em inglês). O menor rebanho é em grande parte devido ao aumento significante nos abates de ovinos e de cordeiros durante o ano passado, refletindo as condições climáticas desfavoráveis. Além disso, o rebanho ovino deverá cair mais 0,5% em 2013-14, para cerca de 73,6 milhões de cabeças, como resultado de uma menor base de ovelhas.

A produção mundial de carne ovina deverá alcançar 15,1 milhões de toneladas (equivalente peso carcaça) até 2019 - um aumento de mais de 1 milhão de toneladas com relação aos níveis de 2012, de acordo com dados recentemente divulgados na previsões agrícolas de 2013-2011 da Agência para Agricultura e Alimentação (FAO) da Organização das Nações Unidas e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O Brasil, com destaque ao estado do Rio Grande do Sul, participa do crescente mercado internacional de carne ovina, principalmente como importador. O que demonstra a existência de um mercado interno aquecido e oportunidades para os produtores gaúchos investirem na cadeia produtiva de ovinos.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália alcançaram o maior volume mensal registrado em maio, de 19.964 toneladas, quebrando o recorde anterior registrado em novembro de 2012 (18.725 toneladas) em 6% ou 1.239 toneladas. As exportações em maio aumentaram 16% com relação ao ano anterior, contribuindo para que os envios nos primeiros cinco meses do ano totalizassem 83.524 toneladas.

O uso pela Austrália de sua cota anual de carne ovina concedida pela União Europeia (UE) ficou em 49% até 27 de maio, de uma cota total de 19.186 toneladas, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura (DAFF). Em 2012, a Austrália somente utilizou 89% de sua cota, o que é uma indicação das más condições nesse mercado. O lento crescimento econômico na UE e em alguns casos a recessão, particularmente desde o meio de 2011, prejudicaram a confiança dos consumidores na UE, impactando nas compras de carne ovina, junto com muitos outros produtos.

Em abril, as exportações totais de carne de cordeiro da Nova Zelândia aumentaram 5% com relação ao ano anterior, registrando o segundo maior volume mensal exportado desde abril de 2010, de 36.567 toneladas. As exportações nos primeiros quatro meses de 2013 totalizaram 133.882 toneladas, 21% a mais ou 23.537 toneladas, com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Beef + Lamb New Zealand.

As exportações de carne ovina da Austrália à China durante o mês de abril aumentaram 130% com relação ao ano anterior, para 5.690 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura do país. As vendas de carne ovina australiana à China nos primeiros quatro meses de 2013 totalizaram 25.664 toneladas - aumento de 138% frente ao mesmo período do ano anterior.

As exportações de carne ovina expressa em peso com osso foram de 6.221 toneladas, 46% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 4.260 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, Mercosul, China e União Europeia (UE),concentrando 91% do total.

As exportações de carne ovina da Nova Zelândia aumentaram em fevereiro e um "extraordinário" aumento nos envios à China direcionaram o crescimento. O último relatório mensal de agronegócios do Rabobank mostrou que as exportações totais aumentaram 27% com relação ao ano anterior, alcançando 45.387 toneladas. Grande parte do rebanho foi abatido devido às condições disseminadas de seca.

Apesar de os números de abates na Austrália terem aumentado significativamente desde o começo do ano, a produção de carne de cordeiro ficou em 39.110 toneladas, apenas 5% a mais que em fevereiro do ano anterior. Isso foi resultado dos menores pesos das carcaças, à medida que os menores estoques de alimentos animais inibiram as atividades de terminação. O peso médio das carcaças de cordeiro da Austrália em fevereiro foi de 21,7 quilos, 1,04 quilos (4,6%) a menos que em fevereiro de 2012.

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