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O Comitê de Estimativa de Produção de Lã da Austrália disse que a estimativa de produção de lã para a safra de 2006/07 é de 421 milhões de quilos de lã base suja, 9% a menos do que na safra anterior. A principal causa desta queda é a severa seca que está afetando as regiões produtoras mais importantes do país.

As exportações de lã e produtos derivados do Uruguai aumentaram 17,8% e geraram US$ 296,6 milhões entre 1 de março de 2011 e 29 de fevereiro desse ano, segundo divulgou o Secretariado Uruguaio de la Lana (SUL). O setor ovino gerou US$ 397 milhões, incluindo exportações de lã, produtos derivados, carne ovina, peles e animais em pé, o que representou um aumento de 11,6% no mesmo período comparado com 2010-11.

As exportações do setor ovino do Uruguai totalizaram nos 12 meses acumulados até setembro passado US$ 352,6 milhões, 6,6% a mais que no mesmo período do ano anterior, segundo informações divulgadas pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Os gaúchos já comercializaram 95% da safra de lã. A tosquia foi feita até o final de janeiro, resultando em cerca de 10 milhões de quilos do produto. O que ainda não foi vendido está retido nas mãos de compradores particulares.

De acordo com informações da Federação Laneira Argentina (FLA), durante o período de julho de 2008 a abril de 2009, a Argentina exportou um total de 39.522 toneladas de lã base suja, o que representou um decréscimo de 29,3% com relação ao mesmo período da safra anterior. Em termos de valor, as exportações de lã totalizaram US$ 112,7 milhões, o que implicou em uma redução de 41% com relação ao período de julho de 2007 a abril de 2008.

Os criadores uruguaios de ovinos esperam a abertura do mercado norte-americano, tanto para a lã como para a carne. A Sociedad Uruguaya de la Lana (SUL) manteve gestões com o Governo e conseguiu o compromisso do presidente, Tabaré Vázquez, de dar prioridade ao tema. Espera-se que os EUA abram seu mercado para a carne e que dentro do TIFA (Acordo Estrutural de Comércio e Investimentos) se inclua um acordo de têxteis.

A China se tornou o principal mercado para a lã da Nova Zelândia, comprando quase metade das exportações, à medida que o mercado europeu declinou e as vendas para a Austrália caíram, de acordo com dados da indústria.

Entre os principais mercados para carne ovina Uruguai - a União Europeia (UE) e o Brasil - atualmente a tonelada do produto exportado pelo Uruguai tem uma diferença de apenas US$ 100, quando no ano passado, no segundo semestre, a diferença era de US$ 1.000.

Os abates de cordeiro da Austrália caíram 13% com relação ao ano anterior em abril, para 1,35 milhão de cabeças, com a tendência registrada em todos os estados, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics. Os menores abates resultaram em uma queda na produção de 11%, para 30.392 toneladas, o que foi levemente compensado por maiores pesos de carcaças de 22,48 quilos por cabeça (2% a mais que no ano anterior).

No dia 2 de agosto, as negociações da Convenção do Clima foram retomadas na cidade de Bonn, na Alemanha. Já sob o comando da nova secretária-geral, a costa-riquenha Christiana Figueres, que sucede o austríaco Yvo de Boer, os países passarão a primeira semana de agosto discutindo os vários temas necessários para dar novo fôlego ao Protocolo de Quioto (obter o compromisso dos países desenvolvidos com metas ambiciosas de redução de emissões para depois de 2012) e buscando compromissos de todas as nações no contexto da Convenção do Clima.

O Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), através do engenheiro agrônomo Carlos Salgado, que é chefe da Área de Economia e Difusão, realizou uma nova estimativa da produção de lã para a atual safra de 2008/09 (incluindo lã de cordeiros). Segundo esta estimativa, a produção será de 38,481 mil toneladas base suja, representando um decréscimo de 6% com relação à safra anterior.

O Rio Grande do Sul quer ser pioneiro na implantação de um programa que garanta ao consumidor a qualidade dos produtos ovinos. O objetivo é resultado de encontro promovido pela Câmara Setorial da Ovinocultura.

A holding chilena AASA, que produz carne bovina e suína, entrará em breve no mercado de produção ovina e, para isso, está tomando as providências para iniciar a produção no começo de 2007. A produção será destinada essencialmente ao mercado japonês e europeu.

O consumo de carne de cordeiro e de carneiro nos Estados Unidos caiu nos últimos quatro anos e deverá se manter estável em 2012, de acordo com o American Lamb Board. Especialistas culpam a recessão econômica e os altos preços relativos da carne de cordeiro com relação a outras carnes por essa queda.

A Interprofesional del Ovino y Caprino de Carne (Interovic) da Espanha está buscando, como objetivos mais imediatos, relançar a organização integrada por produtores e transformadores e dotá-la de orçamento para aumentar a promoção de carne de cordeiro.

China: aumenta demanda por lã fina

postado em 19/10/2009

Nos últimos cinco anos, a importação de lã de Merino australiano de 19,5 micra e mais finas pela China cresceu dramaticamente. Os embarques de lãs super-finas para a China cresceram 53,1% em 2004/05 e 81% na segunda metade (janeiro a julho) da safra de 2008/09. No total da safra, esses embarques representam 74% do total.

O tempo em que a ovinocultura se resumia a uma pequena criação destinada à extração de lã e abate para consumo caseiro parece estar ficando para trás. Devido o aumento da demanda pela carne por consumidores exigentes e o surgimento de frigoríficos especializados no abate de cordeiros, os ovinocultores estão investindo em genética e manejo intensivo para produzir animais que atendam o padrão da indústria.

Um conjunto de programas de educação e treinamento de produtores está gerando melhoras substanciais na produtividade e nos lucros da indústria ovina da Austrália. Os produtores estão mudando suas práticas agrícolas pois vêm participando de workshops, de acordo com o Centro Cooperativo de Pesquisa para Inovação da Indústria Ovina (Sheep CRC).

As propriedades rurais do País só poderão receber financiamentos de instituições oficiais de crédito se regularizarem a ocupação do solo no prazo de até cinco anos, prevê a mais recente versão da reforma do Código Florestal, apresentada ontem (21) no Senado e que ainda enfrenta a oposição de parte da bancada ruralista.

Desde abril de 2001, a Argentina conta com a Lei Ovina, através da qual se determinou o aporte de 20 milhões de pesos (US$ 6,55 milhões) anuais durante 10 anos. Alguns dados produtivos referentes à população ovina e à produção de carne ovina da Argentina indicam um forte crescimento desde a implantação desta lei.

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