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A renda projetada para 2008 é de R$ 127,3 bilhões, conforme cálculo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para 20 produtos agrícolas. A estimativa é 6,8% superior à do ano passado que registrou R$ 119,2 bilhões. Esse valor é o terceiro maior dos últimos 20 anos, perdendo apenas para 2003 e 2004, quando a taxa de câmbio estava bastante favorável às exportações brasileiras.

Os membros do setor ovino do Chile estão conscientes de que a lã não está passando por um bom momento em termos de comercialização. Os preços nos mercados externos não são atrativos e não incentivam o desenvolvimento da atividade.

Desde o final de 2008, aumentou o receio com a possibilidade de escassez de recursos para financiar a safra 2009/10. Preocupava, em especial, o declínio da atuação das tradings, que já haviam diminuído sua participação no financiamento da safra 2008/09, após o agravamento da crise financeira global. No momento, contudo, há evidências de que, mesmo que ocorra, a queda não será tão drástica como inicialmente se supunha.

Representantes do governo brasileiro e do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) embarcam hoje para a China com a missão de tentar garantir o abastecimento dos insumos usados na alimentação animal que são importados da China e que devem ter a oferta limitada por conta dos Jogos Olímpicos de Pequim.

"Na América Latina não há problemas de oferta alimentar e, no entanto, as pessoas terão menos acesso aos alimentos básicos", adverte o documento elaborado pelo escritório regional chileno da Agência das Nações Unidas para a Alimentação. O relatório da FAO, divulgado nesta sexta-feira (29), em Santiago, afirma que "se a produção regional de cultivos que constituem a alimentação básica da maioria dos países da região é quantificada, o resultado é que a oferta supera em 40% a demanda."

O crescimento das vendas externas para os países árabes - que somaram US$ 4,4 bilhões ano passado -, foi de 44% em janeiro, contra 28% na média geral das exportações do setor. Em janeiro o volume dessas vendas somou US$ 349,3 milhões, num total de 684,4 mil toneladas, volume 47% maior.

O Brasil terá de exportar um volume maior do que o embarcado este ano para sustentar os preços do grão. As razões estão aqui dentro e também lá fora. Após uma safra recorde em 2007/08 e exportações bem abaixo de 2007, os estoques de passagem brasileiros de milho estão elevados, em 12,8 milhões de toneladas, segundo a Conab. Isso pode compensar parcialmente a quebra de safra 2008/09 prevista para o Sul do país. Além disso, grandes indústrias de integrações de frango e suínos estão reduzindo a produção para ajustar os estoques à demanda.

A Petrobras divulgou nesta segunda-feira (08), reajustes nos preços da gasolina e do diesel cobrados nas refinarias. De acordo com o comunicado da estatal, o corte será de 4,5% no preço da gasolina e de 15% no diesel. Os preços começam a vigorar a partir da meia-noite desta terça.

A alta nos preços dos alimentos é um dos motivos para que mais 75 milhões de pessoas tenham passado fome em 2007, elevando o total para cerca de 925 milhões, disse a agência de alimentos da ONU nesta quarta-feira (17).

A quebra da safra de soja e de outros produtos agrícolas, provocada por prolongada estiagem, prejudica toda a economia do Rio Grande do Sul e segura em parte a expansão do PIB brasileiro. O Estado esperava produzir 11,3 milhões de toneladas de soja neste ano, mas colheu apenas 6,2 milhões, segundo estimativas da Federação da Agricultura (Farsul). O valor bruto da produção caiu quase na mesma proporção em relação ao esperado no início da safra - de R$ 8,1 bilhões para R$ 4,4 bilhões, com perda de R$ 3,7 bilhões.

Balanço parcial da Expointer apontou que a comercialização de animais bateu recorde na edição deste ano em Esteio (RS), chegando a R$ 7,26 milhões. Esse número representa um incremento 16,47% em relação a 2005, quando o total atingiu R$ 6,23 milhões.

Com o início do plantio da safra coincidindo com a fase mais aguda da crise financeira internacional, o setor agrícola está precisando, com urgência, de pelo menos R$ 10 bilhões nos próximos dias para garantir a produção em 2009, afirma o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

As projeções de exportações ovinas do Chile são positivas. Entre as estimativas do setor para esse ano, destaca-se o aumento de até 15% no volume de vendas. A razão dessa boa projeção é a menor competição com importantes países exportadores, como Austrália e Nova Zelândia.

"Os grandes países emergentes, mais precisamente os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), já demonstram sinais de recuperação econômica enquanto os países ricos permanecem em recessão, afirma uma reportagem publicada na revista britânica Economist, que chega às bancas nesta sexta-feira.

A demanda por carne ovina fresca da Austrália no Oriente Médio está resistindo à recessão, de acordo com o gerente de serviços animais na região do Meat and Livestock Australia (MLA), Peter Dundon. Ele descreveu a demanda por carne fresca da região como "insaciável".

Os preços dos cordeiros e dos ovinos adultos da Austrália deverão aumentar durante 2008-09, direcionados pela menor oferta doméstica. De acordo com o relatório sobre commodities divulgado recentemente pela Agência Australiana de Agricultura e Recursos Econômicos (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics - ABARE), os preços médios dos cordeiros deverão aumentar em 16% em 2008-09, para uma média de A$ 3,90 (US$ 3,26) por quilo - o maior preço anual em termos reais desde 2004-05.

Para amenizar o efeito da crise financeira sobre a economia real, os países participantes do G-20 estão recorrendo a cortes de impostos, aumento de transferências governamentais e injeções de recursos públicos na economia - um arsenal conhecido como política fiscal anticíclica. É a mesma linha defendida pelo presidente Lula, que afirmou que não irá interromper as obras de infra-estrutura previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A queda nos preços dos alimentos, apontada atualmente pelos índices de inflação, tem limites. Mesmo com esses recuos, o consumidor vai continuar sentindo no bolso a forte pressão dos preços dos alimentos, que continuam em patamares elevados.

Milho e soja continuam subindo

postado em 31/07/2012

Investidores dos mercados de commodities agrícolas estão preocupados com as lavouras de milho e de soja dos Estados Unidos que estão puxando os preços na Bolsa de Chicago.

A expectativa de que o Brasil exportaria um volume de milho tão grande quanto no ano passado, não deve se confirmar. O desempenho dos embarques até julho está aquém do esperado. No ano, o País comercializou 3,3 milhões de toneladas do grão ante a 4,21 milhões de toneladas no mesmo período de 2007. Os preços mais altos no mercado interno que na paridade exportação, no primeiro semestre, teriam desestimulado novos contratos de venda externa.

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