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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou ontem o juro básico em 0,75 ponto percentual, para 13,75% ao ano. A decisão, porém, não foi unânime: três diretores optaram por um aumento menor, de 0,5 ponto percentual. Segundo o breve comunicado do grupo sobre o resultado da reunião, o ajuste maior foi novamente qualificado como uma medida "tempestiva" para trazer a inflação à trajetória desejada.

Os Estados Unidos ainda não publicaram no Registro Federal a lei para habilitar a entrada de carne ovina uruguaia, sem osso e maturada. Embora o compromisso estabelecido fosse que se publicaria no mês passado, a Direção Geral de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai confirmou que não existe novidade quanto à publicação. Uma vez emitida a norma, haverá um período de 60 dias para comentários e, depois disso, o mercado se abriria.

Acaba de sair do forno um estudo do Sebrae sobre a caprinocultura e ovinocultura de corte no Brasil. O trabalho é fruto de um convênio firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Sebrae Paraíba. Trata-se de relatório feito a partir de uma ação de benchmarketing internacional, que comparou a ovinocaprinocultura brasileira com a de países com tradição na atividade: Uruguai, Reino Unido, Nova Zelândia, Espanha e Austrália.

Foi aprovada no dia 22, em reunião da Câmara do Comércio Exterior (Camex), a redução da tarifa de importação de 8% para 0% no item peles e couros (wet blue, deslanada) de ovinos e caprinos.

O governo brasileiro afirma estar disposto a adotar medidas capazes de aumentar a disponibilidade de crédito de comércio exterior, enquanto resolve os problemas jurídicos, técnicos e operacionais na tentativa de regulamentar o uso de reservas cambiais para comprar ativos de bancos brasileiros no exterior.

A crise afetou de forma direta os principais mercados do agronegócio brasileiro, como os Estados Unidos e União Europeia. A demanda por alimentos chegou próximo às taxas negativas ou nulas de crescimento de alguns países e isso acabou se refletindo nas exportações. Levantamentos recentes de vários órgãs internacionais apostam em um aumento da demanda de alimentos para os próximos anos e apontam o Brasil como um dos principais produtores de grãos, proteína animal e biocombustíveis. Porém, para chegar a celeiro do mundo, o câmbio, a carga tributária e a questão ambiental são os desafios.

As palestras explicarão que a integração do agronegócio passa pela organização dos elos das diferentes cadeias produtivas, em condomínios rurais e consórcios. E também têm por finalidade tornar os envolvidos nesse processo mais aptos a negociar com o mercado internacional.

Em reunião no dia 25 do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) propôs a redução da tarifa de importação de dois tipos de fertilizantes. Pela proposta, os itens adubo ou fertilizante com nitrogênio, fóssil e potássio e fertilizante binário com nitrogênio nítrico e potássio entrariam na Lista de Exceção à Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC), e as tarifas de exportação desses produtos passariam de 6% e 4%, respectivamente, para zero.

Produtor ou consumidor?

postado em 23/11/2012

Mais que reclamar que o governo é protecionista, o que me parece estar faltando é uma discussão mais aprofundada das chances de essas medidas gerarem os resultados esperados pelo governo, assumindo que elas não são apenas fruto de lobby e da busca pelas rendas exclusivas dos setores beneficiados.

Ontem, em reunião em Montevidéu, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, foi enfático a empresários brasileiros e uruguaios: o Brasil não faz acordos bilaterais sem a participação do Mercosul.

O Estudo do Complexo Agroindustrial da Ovinocaprinocultura no Brasil, coordenado pelo Sebrae na Paraíba, será apresentado na sexta Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais, nesta quinta-feira (5), em Brasília (DF). O estudo, realizado por meio de um convênio entre o Sebrae no estado e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), pretende aperfeiçoar a ovinocaprinocultura no país e aumentar o consumo de leite e carne de caprinos e ovinos.

Terminou ontem, em Bruxelas, uma conferência que mostrou quais são os atrativos comerciais para produtos que adotam altos padrões de bem-estar animal. O evento reuniu fazendeiros, varejistas, políticos, acadêmicos, instituições internacionais e organizações de bem-estar animal para apresentar experiências positivas da inclusão do bem-estar animal no mundo dos negócios.

Segundo um informe do Secretariado Uruguaio de Lã (SUL), o Uruguai aumentou suas exportações de lã com destino à China em 1,4 milhão de quilos entre janeiro e setembro deste ano em comparação com todo o ano de 2005.

O deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR) foi confirmado ontem como ministro da Agricultura do governo Lula, mesmo sem o apoio da bancada ruralista e de setores do agronegócio.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do (CNA) e demais entidades que integram o Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais recebem a Comissária de Agricultura e Desenvolvimento Rural da União Européia, Marianne Fischer Boël, e o chefe da delegação da Comissão Européia no Brasil, João Pacheco, nesta segunda-feira (15), às 11h, para uma reunião em Brasília.

Carnes, açúcar e álcool foram os principais responsáveis pelo saldo recorde de US$ 9,77 bilhões da balança comercial do agronegócio nos três primeiros meses de 2007. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 17,8%.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, que entrou em férias antes do Natal, decidiu não retomar o trabalho ontem, como previsto. Só voltará na semana que vem, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornar do descanso de dez dias.

O setor portuário vai ganhar eficiência com os novos Terminais de Uso Privado (TUPs), que permitirão o embarque mais ágil dos produtos do agronegócio, garantindo maior competitividade ao setor produtivo brasileiro, tanto nas exportações quanto no comércio interno via navegação de cabotagem. É o que avalia a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu.

Agricultores brasileiros decidiram aceitar a proposta dos EUA para uma menor redução nos subsídios norte-americanos ao setor com o objetivo de concluir alguma negociação na Rodada de Doha na OMC.

Um novo planejamento para o setor de defesa agropecuária deverá ajudar o agronegócio brasileiro a ampliar suas exportações, avaliou nesta segunda-feira a nova ministra da Agricultura, Kátia Abreu, em seu discurso de posse.[...]

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