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O Governo dos Estados Unidos disponibilizará US$ 2 milhões para a compra de carnes de cordeiro. Na sexta-feira, dia 30 de abril, o secretário da Agricultura, Tom Vilsack, anunciou o plano do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de comprar US$ 161,4 milhões em variedades de alimentos para programas federais de assistência alimentícia e nutricional.

Os preços médios da carne de cordeiro do Reino Unido caíram significantemente nas duas últimas semanas à medida que os efeitos de maiores produções e menor demanda no varejo começaram a ser expressivos.

À medida que a indústria de lácteos continua prosperando, o futuro não é assim tão promissor para os criadores de ovinos da Nova Zelândia, que lançaram uma campanha para obter um melhor preço por seus cordeiros. No entanto, com os preços dos alimentos já em níveis muito altos, a medida pode não ter impacto para os consumidores.

A demanda global e local por carne de cordeiro tem garantido que as previsões para a indústria australiana de carne de cordeiro continuem promissoras, de acordo com o Meat and Livestock Australia (MLA).

O valor das exportações australianas de carne de cordeiro declinou 23% no mês de janeiro com relação ao ano anterior, para A$ 48 milhões (US$ 43,71 milhões). Os valores caíram para os principais mercados, com exceção dos Emirados Árabes e Arábia Saudita, onde a demanda permaneceu forte, desafiando as menores ofertas, os maiores preços da carne de cordeiro e o forte dólar australiano.

A produção de carne de cordeiro da Austrália aumentou 5% com relação ao ano anterior no mês de julho, para 32.781 toneladas, com uma maior proporção de cordeiros pesados (peso médio nacional das carcaças de cordeiros aumentou 4%, para 22,7 quilos por cabeça) compensando a estabilidade nos abates, que foram de 1,4 milhão de cabeças, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics.

Segundo o último relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre as previsões para os mercados globais de carnes, divulgado em junho, as estimativas preliminares indicam que o Índice Internacional de Preços da FAO para os produtos de carne atingiu seu mais alto nível, de 136 pontos (1998-2000=100) em abril de 2008, continuando sua tendência de alta que começou em junho de 2006.

Os preços da carne de cordeiro dos Estados Unidos atingiram um recorde em 2010 e deverão se manter altos durante uma parte de 2011. Porém, se os padrões sazonais normais de preços se desenvolverem, os preços da carne de cordeiro poderá ser menor do que em 2010 no outono de 2011, disse o porta-voz do serviço de extensão de comercialização econômica de gado da Universidade Estadual de Dakota do Norte, Tim Petry.

Com o objetivo de aumentar a conscientização e estimular o consumo de carne de cordeiro no Japão, o Meat and Livestock Australia (MLA) lançou a campanha "Sheepmeat Day" ("Dia da Carne Ovina") no Japão. Esse ano, os altos preços da Austrália, combinados com o baixo consumo no Japão, reduziram as exportações de carne de cordeiro australiana a esse mercado (de janeiro a abril de 2010).

A indústria de exportação de carne de cordeiro da Austrália apresentou bom desempenho em 2009, com um recorde de 165.038 toneladas exportadas ao longo do ano - 9% a mais do que 2008 e 2% a mais que em 2007.

Reportagem do site Nzcity.co.nz informou que os produtores de ovinos da Nova Zelândia mandaram mais de 500 mil ovelhas extras ao abate neste ano à medida que buscam cortar suas perdas em um momento de dificuldade da indústria.

A produção de carne de cordeiro da Austrália em 2009 aumentou 4% com relação ao ano anterior, para 431.566 toneladas. O aumento na produção nacional refletiu o crescimento de 3% nos abates de cordeiros, para 20,9 milhões de cabeças, e um aumento de 2% nos pesos médios das carcaças, para 20,7 quilos por cabeça, de acordo com o Australian Bureau of Statistics.

As exportações australianas de carne de cordeiro caíram 20% com relação ao ano anterior no primeiro trimestre do ano, para 32.689 toneladas. O alto dólar australiano com relação ao mesmo período do ano anterior e as escassas ofertas do produto foram os principais fatores que contribuíram para a queda, à medida que alguns mercados resistiram aos altos preços da carne de cordeiro.

O número de cabeças ovinas da Nova Zelândia em 30 de junho de 2011 caiu 4,3% com relação ao ano anterior, para 31,15 milhões de cabeças, uma redução maior do que os 2,1% estimados anteriormente, de acordo com dados do Beef + Lamb New Zealand (B+LNZ).

Os produtores de cordeiros da Austrália podem esperar receber preços fortes nos próximos anos, embora o rebanho nacional deva reduzir. Essas previsões fazem parte das Projeções da Indústria Ovina 2008 do Meat and Livestock Australia (MLA), recém divulgadas. O relatório do MLA também nota que um declínio no rebanho de cria, o aumento nas dívidas rurais e nos custos deverão limitar a expansão da indústria de cordeiros nos próximos cinco anos.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia para a Europa, seu maior mercado, estão sendo prejudicadas pela valorização do dólar neozelandês, de acordo com o NZX Agrifax. A alta taxa de câmbio está reduzindo os retornos ao mercado europeu e tem resultado na possibilidade de transferir a oferta a mercados com condições monetárias mais favoráveis.

O setor de carne ovina da Nova Zelândia está esperando replicar na União Europeia (UE) o sucesso obtido no Reino Unido. O Meat & Wool New Zealand (MWNZ) quer usar a forte base de clientes da carne de cordeiro neozelandesa do Reino Unido como uma plataforma de lançamento para outros mercados.

Um analista industrial disse que a indústria de carne ovina da Nova Zelândia precisa de algo mais do que apenas mudanças estruturais para se revitalizar, informou o site RuralNews.co.nz.

O economista de agribusiness, professor Frank Scrimgeour, reitor da Escola de Administração da Universidade de Waikato, disse que a indústria de processamento de carnes do país precisa focar no desenvolvimento de novos produtos para novos mercados.

Os preços dos cordeiros e carneiros australianos deverão aumentar durante o próximo ano fiscal (2008-09), à medida que alguns produtores reduzirão os abates para começar a reconstruir seus rebanhos, que foram reduzidos por causa da seca. De acordo com as últimas previsões recentemente divulgadas feitas pela Agência Australiana de Agricultura e Recursos Econômicos (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics - ABARE), os preços dos cordeiros deverão ser em média 5% maiores em 2008-09, ficando em A$ 3,45 (US$ 3,31) por quilo, apoiado pelo declínio de 4% nos abates, para 19,8 milhões de cabeças.

Projeto desenvolvido pelo Centro de Inovação tecnológica e Extensão Universitária (UNICETEX) da Faculdade de Engenharia de Alimentos e Zootecnia (FZEA) da USP, campus de Pirassununga/SP, com a colaboração de docentes e pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP), APTA - Escritório Regional da Alta Sorocabana, Unidade de Agronegócio do SEBRAE-SP, ASPACO.

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