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As exportações australianas de carne de cordeiro terminaram o ano fiscal de 2011-12 em níveis recordes de 173.814 toneladas - 11% a mais que no ano anterior e 7% (11.000 toneladas) a mais que o recorde anterior, registrado em 2007-08, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura. O volume recorde no ano fiscal foi em grande parte direcionado pela maior produção, particularmente durante os primeiros meses de 2012 e foi alcançado apesar do forte dólar australiano e da menor demanda em muitos mercados externos.

A recente redução de preços da carne de cordeiro vista no varejo asutraliano - liderada pelos principais supermercados, mas agora evidente em todo o comércio varejista - poderá começar a impactar na participação do mercado da carne bovina, acreditam os membros do setor.

O governo está colaborando com outras corporações de indústrias de carnes vermelhas para financiar um projeto de quatro anos, visando usar a tecnologia para identificar fatores genéticos que melhorem a produção de carne magra de ovinos para suprir as demandas de mercado.

Segundo o Meat and Livestock Austrália (MLA), os principais fatores que reduziram os preços dos cordeiros foram o aumento na oferta de animais, a forte competição com outras carnes e o alto dólar australiano. Os maiores números de cordeiros de segundo cruzamento disponíveis em 2006-07 (após um ano de produção razoável em 2005-06) e a seca levaram ao aumento no número de abates de cordeiros de cerca de 8% no ano.

Mais do que uma visão estratégica, o curso abordará alguns princípios essenciais para a produção de carne de cordeiro de forma intensiva, apresentando aspectos sobre manejo pré e pós-natal de cordeiros, terminação e características desejáveis de carcaça, pensando em rentabilidade e lucratividade.

Os produtores de ovinos do Reino Unido não permitirão que seus animais de qualidade sejam vendidos a baixos preços em um mercado que claramente é forte, segundo alertou a English Beef and Lamb Executive (EBLEX).

As maiores vendas continuam sendo feitas no leilão anual chamado Kelso Ram Sales, que neste ano será realizado em oito de setembro. No ano passado, o preço médio em Kelso para os 5255 animais vendidos foi de pouco menos de 400 libras esterlinas (US$ 762,06) por cabeça.

Focando na ovinocultura de corte, além de competir com as opções de agricultura e de investimento financeiro, a atividade também tem que manter a sua competitividade diante das opções de pecuária a pasto, especialmente, bovinocultura, tanto de leite quanto de corte.

A atual confiança dos produtores do Rio Grande do Sul na ovinocultura pode ser confirmada pelo número de fêmeas abatidas, que caiu de quase 200 mil em 2010 para menos da metade em 2012 (90 mil). A queda é um indicativo que demonstra a retomada do setor. Com o criador retendo fêmeas por tempo extra na propriedade, a consequência é a expansão da produção. De acordo a Câmara Setorial da Ovinocultura, o número de cordeiros nascidos declarados saltou de 550 mil em 2010 para 950 mil neste ano.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia estão se esforçando após uma queda significante no preço do cordeiro, mas constataram que esta redução não chegou aos consumidores. Os preços dos cordeiros caíram, em alguns casos, em NZ$ 10 (US$ 7,83) por cabeça com relação ao ano passado, enquanto a Fonterra anunciou em maio um pagamento recorde aos produtores de leite.

Os Estados Unidos aprovaram a implementação do programa piloto Proteção de Riscos de Animais Domésticos - Cordeiros. O projeto permite que os produtores e estabelecimentos de engorda comprem seguro para se proteger contra declínios inesperados nos preços dos cordeiros.

Dados do NFU - União Nacional de Produtores Rurais do Reino Unido revelaram que, no ano passado, os preços ao produtor caíram mais de um quinto. Os preços da carne de cordeiro, que estão em seu menor nível em três anos, não são de grande ajuda aos produtores e o clima extremo em 2012 também tiveram um impacto no custo de produção através dos custos maiores dos alimentos animais.

As extensivas condições de seca que acometeram a Austrália reduziram o rebanho ovino e a produtividade nos últimos anos, resultando em uma queda estimada de 50% no faturamento das fazendas proveniente da indústria de abates de cordeiros em 2006-07.

EUA têm queda no rebanho ovino

postado em 31/07/2007

O número de ovinos adultos e cordeiros nos Estados Unidos atingiu 7,73 milhões de cabeças em primeiro de julho de 2007, 0,5% a menos do que no ano anterior, segundo reportagem do site do Meat and Livestock Austrália (MLA). O rebanho ovino dos EUA declinou do pico de 56 milhões de cabeças no começo dos anos quarenta (em janeiro) para 7,8 milhões em julho de 2003, mas desde então, se estabilizou em 7,7-7,8 milhões.

A Nova Zelândia abateu 1,8 milhão de cordeiros em junho - 5% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Os baixos níveis de chuvas fora da estação na Ilha Norte durante maio estiveram relacionadas ao leve aumento na taxa de abates no mês, à medida que as más condições das pastagens forçaram maiores taxas de abates.

Os primeiros cordeiros oriundos da coleta de embriões, por meio não cirúrgico, da raça Crioula Lanada nasceram nos dias 24 e 25 de agosto, na Estação Terras Baixas (ETB), da Embrapa Clima Temperado. Os animais são resultado da coleta transcervical de embriões, realizada no Curso de Biotécnicas da Reprodução em Ovinos. O objetivo da ação é preservar raças em extinção, além de consolidar um método de coleta de embriões não invasiva para os ovinos.

Os produtores de ovinos da Inglaterra e da Irlanda temem por seu futuro, à medida que o excesso de oferta de cordeiros na Europa levou os preços ao produtor ao menor nível em três anos enquanto os custos de produção aumentaram, dando aos eficientes exportadores neozelandeses uma vantagem.

O encarecimento dos cereais e a baixa dos preços pecuários têm levado o setor ovino e caprino da Espanha "à beira de uma catástrofe econômica", segundo advertiu a organização agrária União de Pequenos Agricultores e Pecuaristas (UPA), que reclama um plano de choque urgente.

Nas zonas de produção, a pecuária ovina francesa continua em decréscimo, com os produtores enfrentando problemas de renda e de imagem. Desta forma, estão sendo feitas campanhas de comunicação, como as dos cordeiros de origem iniciada em julho de 2003, cujos resultados na última campanha efetuada em abril de 2006 tiveram boa aceitação.

A produção de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de agosto foi consistente. Os altos abates aumentaram em 1% a produção com relação ao ano anterior para 37.637 toneladas, contribuindo para uma das maiores produções registrada, de 307.000 toneladas nos primeiros oito meses do ano, 14.000 a mais que no mesmo período do ano anterior, de acordo com o Australian Bureau of Statistics.

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