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As negociações globais de comércio serão concluídas este ano, se os 24 ministros das principais potências comerciais cumprirem o compromisso formulado no dia 29 de manhã, em Davos, numa conferência paralela à reunião do Fórum Econômico Mundial. Compromissos parecidos foram assumidos antes, no mesmo local, e resultaram em nada. Mas, desta vez, há uma diferença: se a Rodada Doha não for terminada em 2011, o fracasso será irreversível.

Segundo o relatório, elaborado pelo engenheiro agrônomo Gonzalo Muñoz, a alta nos níveis de abate de ovinos durante o exercício de 2006/2007 levou a uma queda no rebanho de mais de 6% depois de dois anos de crescimento. Em junho de 2008, o rebanho teria uma nova diminuição da ordem de 3%, ficando em 10 milhões de cabeças, o menor dos últimos quatro anos.

As restrições às exportações de alimentos para garantir o mercado interno em mais de dez países preocupa a ONU. Na semana passada, o governo brasileiro decidiu proibir por tempo indeterminado os embarques de arroz do estoque público, temendo um desabastecimento interno.

As terras agrícolas brasileiras se transformaram em um novo filão de negócios. Nos próximos meses, quatro empresas planejam investir no país nada menos que US$ 1 bilhão na compra de propriedades rurais com perspectiva de valorização futura.

Às vésperas da reunião ministerial do G-20, em Paris, a França ensaia um recuo para evitar uma rota de colisão com o Brasil sobre como controlar a disparada dos preços dos alimentos e regular os mercados agrícolas, após a reação do país a suas sugestões.

As vésperas do início da 31ª edição da tradicional EXPOINTER, organizadores e promotores do evento anunciam suas expectativas de volumes com crescimento expressivo. Com expectativa semelhante, será realizada em Setembro a FENASUCRO & AGROCANA 2008, maior evento mundial de fornecedores do setor sucroalcooleiro, e as projeções de negócios indicam cifras que podem chegar a R$ 2 bilhões. A exemplo da EXPOINTER, FENASUCRO & AGROCANA, vários outros eventos do agronegócio como AGRISHOW, FEICORTE, FEILEITE, FEINCO, tomam seu espaço todo o ano, assim como feiras surgem e conquistam novos espaços regionais. Para o produtor ou empresa agropecuária, que é alvo dos promotores de tais eventos para ser expositor, vendedor, comprador ou visitante, fica a decisão de quando e como participar de cada evento.

Chile quer exportar ovinos

postado em 20/08/2008

Até agora, o Chile não é um grande exportador de ovinos: em 2007, exportou US$ 21 milhões de carne ovina. Somando-se a isso a lã e outros produtos derivados, as exportações do setor alcançam US$ 30 milhões. Em 1997, as exportações eram de somente US$ 6 milhões. No entanto, o país tem potencial para crescer devido às condições de suas pastagens e a disponibilidade de infra-estrutura, como matadouros. Além disso, o país tem como incentivo que pode entrar nos Estados Unidos sem tarifas e que para a Europa tem uma cota de 6 mil toneladas, das quais atualmente só cobre 75%.

Se um país apresenta excesso de consumo e investimento em relação à sua produção interna, resultará em um déficit nas suas transações correntes. Os Estados Unidos vem apresentando déficit em suas transações correntes crescente desde o princípio dos anos 90. Ao contrário de ter reduzido os juros como fez recentemente o FED, caso realmente o déficit em transações correntes americano tenha atingido magnitude insustentável, uma elevação abrupta da taxa de juros seria inevitável. Isto resultaria numa desaceleração da economia mundial, já que somente os Estados Unidos representam 25% do PIB do planeta. Esta combinação traria novamente ao Brasil a necessidade de uma política econômica rígida, com elevação da taxa de juros e contração no nível de atividade econômica. Tudo parece ser uma questão de "time".

Atendendo às expectativas do mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve ontem, por unanimidade, a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. A medida, se não atendeu ao desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que gostaria que o juro caísse -, ao menos contemplou a ala desenvolvimentista do governo, que rejeitava nova alta.

Atualmente, a população mundial tem aumentado sua preocupação com a qualidade e rastreabilidade dos alimentos que consome e sua forma de produção. As pressões sociais por alimentos mais saudáveis e respeito à natureza têm incentivado muitos agricultores e pesquisadores a complementarem os esforços dos movimentos da agricultura alternativa na busca de soluções mais sustentáveis (ARAÚJO FILHO, 2002). Neste sentido, algumas alternativas, como a produção orgânica, surgiram com o intuito de produzir alimentos considerando o trinômio: sustentabilidade, segurança alimentar e baixo custo.

No dia 25 de setembro acontecerá a audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara Federal, por solicitação da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos. O objetivo é propor um Plano Nacional de Desenvolvimento da Caprinovinocultura que contemple políticas e estratégias para o setor, coordenando as ações entre os diversos segmentos e permitindo o desenvolvimento organizado e sustentável.

Está agendada para o próximo dia 25 de setembro, Audiência Pública da Comissão de Agricultura da Câmara de Deputados (CAPADR) por solicitação da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos, ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O objetivo deste evento é propor a criação de um Plano Nacional de Desenvolvimento da Caprinovinocultura, que contemple políticas e estratégias para o setor, coordenando as ações entre os diversos segmentos.

Segundo um informe do Secretariado Uruguaio de Lã (SUL), o Uruguai aumentou suas exportações de lã com destino à China em 1,4 milhão de quilos entre janeiro e setembro deste ano em comparação com todo o ano de 2005.

Estudo divulgado ontem pelo Banco Goldman Sachs aponta que surgirá uma nova classe média no Brasil, China, Índia e Rússia, que transformará o comportamento das empresas no mundo, pois o impacto no consumo em diversos setores será significativo.

Em meio a sombrias previsões para a economia mundial e, em particular, para as economias de muitos dos principais mercados consumidores de vestimentas de lã, o Banco ANZ publicou novas previsões que são relativamente mais positivas para os preços da lã. Suas previsões se baseiam em uma desvalorização do dólar australiano frente ao dólar americano.

Nem tudo está perdido no que se refere ao objetivo da indústria de carne ovina da Austrália de entrar no mercado de alto valor da Europa. Apesar do fracasso nas negociações comerciais da rodada de Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), líderes da indústria estão com esperança de que, mesmo com o forte protecionismo, a União Européia (UE) poderá comprar mais carne de cordeiro australiana.

O Conselho de Carne Ovina da Austrália (SCA) espera que a Reunião Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) ocorrida nesta semana em Genebra finalmente forneça um melhor acesso aos mercados europeus para a carne de cordeiro australiana.

O Brasil experimentará forte avanço na produção agrícola nos próximos anos e precisará dispor de mais terra para o cultivo, destacou estudo divulgado ontem (24) pelo governo do Reino Unido. Mas, em vez de condenar o avanço da fronteira agrícola, os pesquisadores acreditam que o País poderá realizar o chamado "desmatamento bom". Segundo os especialistas, é preciso analisar o uso da terra e não "simplesmente preservar qualquer pedaço do ecossistema da floresta sem considerar seu nível de uso ou tamanho".

"A paralisia acabou: é hora de a OMC voltar ao centro do palco mundial". Foi com esta frase que o novo diretor geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo, inaugurou; na prática, o seu mandato numa reunião ontem com representantes de 159 países-membros da organização.

O diretor eleito da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, entregou um dos postos-chave dentro da entidade para a China, garantindo pela primeira vez um cargo de alto escalão dentro da instituição para Pequim e assegurando a influência dos chineses no futuro do desenho das regras do comércio mundial. O brasileiro assume a direção da entidade no dia 1º de setembro.

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