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O acesso aos mercados, sobretudo os de alto valor, é uma das restrições ao mercado exportador de carne ovina do Uruguai para ter um crescimento sustentado da produção de carne de qualidade com altas rentabilidades.

O assunto "organização da cadeia produtiva da carne ovina" é recorrente em qualquer encontro que trate da ovinocultura e em qualquer estado onde esse encontro ocorra. As pessoas falam de participação dos produtores, de negociações em câmaras, da falta de apoio oficial, etc. Mas pensemos um pouco... a cadeia produtiva da bovinocultura de corte é organizada?

O Conselho Americano de Cordeiros (ALB, sigla em inglês) gerenciará um projeto designado a reverter o declínio na demanda por carne de cordeiro americana, que está sendo financiado pela Doação do Centro de Melhoramento da Indústria Nacional Ovina 2012 e pelo programa de promoção da carne de cordeiro dos Estados Unidos (checkoff). O ALB trabalhará com um comitê representando vários membros do setor ovino (da indústria e de organizações) para inspecionar esse projeto.

O crescimento de 48% nas importações de carne ovina entre 2005 e 2006, saltando de 4,7 mil toneladas para 7 mil toneladas, de acordo com dados do MDIC, aponta para um crescimento do consumo na opinião dos produtores brasileiros.

O FarmPoint preparou uma lista dos artigos mais lidos de 2011. Confira!

O Governo dos Estados Unidos disponibilizará US$ 2 milhões para a compra de carnes de cordeiro. Na sexta-feira, dia 30 de abril, o secretário da Agricultura, Tom Vilsack, anunciou o plano do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de comprar US$ 161,4 milhões em variedades de alimentos para programas federais de assistência alimentícia e nutricional.

O leitor do FarmPoint Ricardo José de Almeida Silva, de Sinop, Mato Grosso, enviou um comentário ao artigo "Qual é a imagem da carne ovina hoje no mercado?". Acesse e leia a carta na íntegra.

O Meat Standards Australia (MSA), programa de qualidade de carne do Meat and Livestock Australia (MLA), tem sido uma história de sucesso para a indústria de carne bovina do país e, agora, os mesmos benefícios estão sendo vistos pela indústria de carne de cordeiro, introduzida com a marca MSA pela maior rede varejista do país.

O grande objetivo foi aprender com os uruguaios o que não estamos conseguindo no Brasil: qualidade da carne, volume, preço e, especialmente, a eficiência na organização da Cadeia Produtiva. Adicionalmente, um sistema associado de produção de leite, carne e lã, explorando a multiplicidade de produtos da espécie ovina.

O México abriu nessa semana as portas à carne ovina uruguaia sem osso. Há três frigoríficos habilitados para exportar, mas o que estaria limitando o comércio são os altos preços do Uruguai e a baixa oferta de carne ovina para exportar. O mercado do México, junto com o do Canadá (que já está aberto à carne ovina uruguaia) e dos Estados Unidos (que deverá abrir em breve) importa, anualmente, 250.000 toneladas.

O Mapa espera que nos próximos meses os municípios gaúchos de Crissiumal e Três de Maio, podem ser os primeiros a fazer parte do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi/POA). Com o ingresso, as agroindústrias de ambas cidades registradas no serviço de inspeção municipal e indicadas para integrar o Sisbi/POA poderão comercializar sua produção fora do RS. Hoje, elas só estão autorizadas a vender dentro do território gaúcho.

Durante a programação, técnicos e extensionistas rurais ministraram oficinas de tingimento em lã e manejo sanitário e reprodutivo de ovinos. A gerente regional da Emater/RS-Ascar, Karin Peglow, salientou que a ovinocultura em São Lourenço do Sul está em sua fase inicial e que o trabalho organizado em outros municípios de maior tradição, servirá de estímulo aos lourencianos, além de ser uma ótima oportunidade para compartilhar experiências.

O número de ovinos no Estado foi ampliado em 600 mil exemplares desde novembro de 2011, quando o Rio Grande do Sul amargava queda de quase duas décadas no tamanho do rebanho. O dado mais recente divulgado pela Secretaria da Agricultura mostra que atualmente são 4,1 milhões de animais, espalhados por cerca de 50 mil propriedades, a maior parte na Campanha. Há dois anos, esse número era de pouco mais do que 3,5 milhões.

O pH da carne é um importante parâmetro de qualidade já que pode influenciar a cor, a capacidade de retenção de água, a maciez, dentre outros fatores. O pH muscular logo após o abate está em torno de 7,0.

O presidente do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Gerardo García Pintos, está insistindo na necessidade de buscar a reabertura de novos mercados para a carne ovina do país, como é o caso do México, onde entra carne bovina sem osso e com maturação.

O processo de retomada da ovinocultura no Estado ganhou mais um aliado com a proposta de criação do programa de Desenvolvimento da Ovinocultura do Rio Grande do Sul, que deve ser lançado em breve pelo governo do Estado. Entre os benefícios do projeto está a implantação de uma linha de crédito especial para retenção de matrizes e de um fundo que atuaria como equalizador dos juros e garantidor dos pagamentos.

O programa "Carnes Nobres do Paraná" é a porta de entrada para a venda direta da produção de pequenos produtores a bares e restaurante do estado. O projeto é da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel - seccional Paraná) e da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) e envolve pequenos produtores de carnes.

O projeto piloto de produção ovina leiteira desenvolvido pelo Ministério de Agricultura (Minag) do Peru, em convênio com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), permitiu que os produtores rurais das comunidades de San Juan de Ondores, Yanacancha e Chicche, em Junín, produzissem leite ovino para a elaboração de queijos gourmet e abastecessem supermercados de Lima.

O Rio Grande do Sul quer ser pioneiro na implantação de um programa que garanta ao consumidor a qualidade dos produtos ovinos. O objetivo é resultado de encontro promovido pela Câmara Setorial da Ovinocultura.

O Sebrae no Distrito Federal realizará amanhã (21), em Brasília, o seminário sobre "Produção, Abate e Comercialização de Carne Ovina e Caprina", com a apresentação de novas tecnologias. Será a última ação do projeto Aprisco, desenvolvido no Distrito Federal há três anos e que encerrará as atividades em dezembro.

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