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De olho no consumo de 500 toneladas de carne ovina por mês no estado de São Paulo, sendo que 70% desse volume é importado do Mercosul, os pecuaristas paulistas estão formando plantéis para o mercado gastronômico, em demanda acelerada.

O médico veterinário e colunista do FarmPoint Daniel de Araújo Souza, de Fortaleza, Ceará, respondeu algumas dúvidas do leitor Jolber Passos que gostaria de informações sobre a ovinocultura uruguaia e sobre a possibilidade de investir na criação de ovinos no Rio de Janeiro. As dúvidas foram enviadas no artigo "Carne ovina no Uruguai e sua relação com o mercado doméstico brasileiro". Acesse e leia a carta na íntegra.

De 3 a 31 de dezembro a gastronomia com ovinos e caprinos será o foco do 1º Festival de Cabritos, Cordeiros e Cachaças da Bahia. Estarão participando do evento 134 restaurantes de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Chapada Diamantina, entre outros destinos turísticos.

De acordo com o presidente da Associação Mato-grossense dos Criadores de Ovinos (Ovinomat), Antônio Carlos Carvalho de Sousa, apesar da ser grande a expectativa de aumento na comercialização da carne ovina no final deste ano no estado, há uma preocupação quanto à oferta. Hoje, segundo ele, está havendo uma demanda muito grande dessa carne, mas a oferta não está sendo suficiente e como o consumo nesta época aumenta tradicionalmente, pode faltar o produto nas prateleiras dos mercados.

Uma missão comercial da Jordânia está no Uruguai com o objetivo de começar a comprar carne ovina. A princípio, a idéia é comprar cerca de 1600 toneladas do produto, começando os embarques antes do final do ano, mas possivelmente se estendam até o mês de março, disse o vice-presidente do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Fernando Pérez Abella.

Demandas firmes nos mercados internacional e doméstico e ofertas em geral ainda com restrições devem sustentar cotações e proporcionar boas margens operacionais para as principais cadeias produtivas do campo nacional em 2011. Esse horizonte, cujos contornos ganharam força no segundo semestre do ano passado, é confirmado pelo estudo "Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro", concluído recentemente pelo departamento de Pesquisa e Análise Setorial do Rabobank Brasil. O trabalho contempla tendências para cana, açúcar e etanol, café, algodão, soja, milho, carne bovina, carne de frango, carne suína, leite e fertilizantes, e para todos eles a expectativa é de incremento do consumo, puxado por países emergentes, e preços firmes.

Em todo o mundo, há a consciência de que hoje em dia o futuro da atividade ovina sustentável está em ambas as produções: cordeiros e lãs. A Nova Zelândia, apesar da grande pressão exercida pelo setor leiteiro e de silvicultura sobre a terra disponível, segue liderando as exportações de cordeiros no mundo e, além disso, tem um consumo interno de 23,3 quilos por habitante/ano.

GO: gargalos da produção de ovinos

postado em 16/02/2009

Em uma coisa todo mundo concorda: o mercado para a carne de ovinos é altamente promissor. Mas, se não há dúvidas de que a atividade pode ser rentável no Estado, também não se pode ignorar os problemas. Sem um local para abate, falta um elo importante na cadeia produtiva, que encontra ainda outras dificuldades para se estruturar. É considerável a concorrência de informais, e também de produto importado, que abastece um mercado com maior poder aquisitivo.

Em uma oportunidade rara, na semana passada, os atributos de qualidade e segurança das carnes bovina e de cordeiro da Austrália foram apresentados aos representantes seniores do Governo da China, líderes da indústria alimentícia e mídia global em um evento referente aos Jogos Olímpicos de Pequim 2008

O zootecnista e parceiro do FarmPoint, Nelson Vieira da Silva, mestrando em produção animal da Universidade Federal da Paraíba, responde a pergunta feita ao seu artigo "O perfil do mercado consumidor na cadeia produtiva da carne ovina e caprina" publicado na seção Espaço Aberto do FarmPoint. O especialista comenta sobre a importação de carne de cordeiro do Uruguai.

Os principais frigoríficos do Nordeste se reúnem, nesta quinta (8) e sexta-feira (9), em Juazeiro (BA), para discutir e buscar soluções para os principais problemas nas cadeias produtivas das carnes de ovinos e caprinos. O evento, organizado pelo projeto Aprisco Nordeste, terá a participação de diversas entidades e empresas com ações focadas na ovinocaprinocultura. O Aprisco Nordeste é desenvolvido pelo Sebrae e tem como coordenador o diretor técnico do Sebrae Paraíba, Luis Alberto Amorim.

De que adiantaria termos uma Ferrari (Genética) abastecida com gasolina adulterada (Nutrição) para andarmos em uma estrada vicinal sem pavimentação (Sanidade)? Um animal de alto valor genético apresentaria todo seu potencial sendo alimentado com uma dieta de baixa qualidade, sem um manejo sanitário adequado?

O leitor do FarmPoint Olivardo Facó, pesquisador da Embrapa Caprinos, comenta a notícia "Morada Nova tem cada vez menos registros", publicada na seção Giro de Notícias no dia 01/10/2007. Para o pesquisador, a conservação e o melhoramento genético da raça Morada Nova passam obrigatoriamente pelo desejo dos produtores de carne e pele ovina em utilizá-la nos seus sistemas de produção.

Na busca por mais competitividade no mercado, um grupo de 16 criadores de ovinos e caprinos do Vale do Paraíba uniram forças e criaram uma Central de Negócios. Com apoio do Sebrae-SP, a entidade prevê ações conjuntas de compra, venda e troca de tecnologias, para reduzir custos, padronizar a qualidade e criar uma marca para a carne produzida na região.

Uruguai exportará ovinos ao Equador

postado em 14/12/2010

Na próxima semana, a firma Covex Negocios Rurales comprará no mercado do Uruguai 4.300 borregas e 226 carneiros da raça Corriedale para cumprir um negócio com a Sociedade de Criadores de Ovinos de Chimborazo, Equador. O investimento será financiado pelo Governo deste país.

Os criadores de cordeiros de alta qualidade da Nova Zelândia deverão dobrar seus retornos neste ano, apenas 12 meses após muitos terem questionado se a produção de cordeiros tinha futuro. A reviravolta ocorrida nos preços dos ovinos foi devido a um declínio de 23% no número de cordeiros disponíveis para abate na Nova Zelândia, após a migração de muitos produtores para a produção leiteira e também por causa da seca.

O crescimento de 48% nas importações de carne ovina entre 2005 e 2006, saltando de 4,7 mil toneladas para 7 mil toneladas, de acordo com dados do MDIC, aponta para um crescimento do consumo na opinião dos produtores brasileiros.

Sem governo não vai dar

postado em 16/01/2008

Temas como problemas sanitários, rastreabilidade, biotecnologia, têm patrocinado o início dos sistemas de certificação cada vez mais em moda nos dias de hoje e, mais recentemente, a emergência do tema da sustentabilidade, estão tornando o comércio internacional de alimentos e commodities agropecuárias complexo e pautado por procedimentos e padrões negociados de forma bilateral e com frágeis inter-relações com as regras multilaterais do comércio. Essa é uma das razões por que tenho defendido que as negociações da Rodada de Doha, nessa perspectiva, tratam de temas do passado e não tocam naqueles que estão, atualmente, na vanguarda das distorções no comércio. Não nos ajuda o fato de esse intenso movimento de certificações complexas não ser acompanhado por regras multilaterais que disciplinem a sua emergência. Embora as exigências caiam sobre os agentes privados, a confiança nos sistemas depende da chancela dos governos.

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, entregou 48 animais reprodutores caprinos para os agricultores familiares do Sudoeste, em comemoração aos bons resultados do programa de incentivo à caprinocultura no Paraná. Nos últimos três anos, o programa "Apoio à Estruturação da Cadeia Produtiva da Caprinocultura" já entregou quase 500 animais entre reprodutores e matrizes melhoradores do rebanho.

O sistema de produção é a combinação de cultivos e criações que o produtor utiliza para atingir os seus objetivos. Hoje os ovinos e caprinos são criados em sistemas que variam desde os extensivos até os mais intensivos e a escolha do sistema depende da região na qual os animais estão inseridos, dos investimentos realizados e dos objetivos do produtor. O FarmPoint lançou uma enquete para conhecer quais são os sistemas de produção mais utilizados hoje na produção de ovinos e caprinos e qual a idade de abate dos animais inseridos nos respectivos sistemas. Confira o resultado da enquete!

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