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A participação de ovinos oriundos do Uruguai no Rio Grande do Sul para participar da Expointer está causando polêmica no setor, já que animais do restante do Brasil estão proibidos de entrar no estado.

A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação (SAGARPA) do México teria quase terminado a análise de risco que precede a entrada da carne ovina uruguaia no mercado mexicano.

Além de assumir hoje seu terceiro frigorífico no Uruguai, o La Caballada, o grupo Marfrig planeja fazer novos investimentos no Rio Grande do Sul. No Uruguai a empresa já possuia o frigorífico Tacuarembó e o Elbio Perez Rodriguez. O negócio do La Caballada é estimado por especialistas em US$ 26 milhões. O La Caballada abate 800 animais/dia.

Os produtores rurais argentinos voltaram às estradas em protesto contra os impostos sobre as exportações de soja. O movimento começou sábado (21), vai durar uma semana e pretende interromper a comercialização de grãos e carne. Só caminhões com leite, frutas e hortaliças estão autorizados a passar pelos piquetes armados pelos agricultores com tratores, máquinas agrícolas, pneus, cordas e animais.

As boas perspectivas para carne e lã impulsionam os produtores uruguaios a reter uma maior quantidade de ventres antecedendo uma nova encarneirada. O Secretariado Uruguaio de Lã (SUL) está pedindo que se mantenha a boa sanidade e que se obtenha uma alta señalada - momento de desmame e identificação dos animais.

As exportações de carne ovina do Uruguai ao Brasil podem chegar a subir neste ano, no marco de um mercado onde os preços se mantêm e com uma demanda que mostra uma tendência de alta.

As exportações de lã e produtos derivados do Uruguai aumentaram 17,8% e geraram US$ 296,6 milhões entre 1 de março de 2011 e 29 de fevereiro desse ano, segundo divulgou o Secretariado Uruguaio de la Lana (SUL). O setor ovino gerou US$ 397 milhões, incluindo exportações de lã, produtos derivados, carne ovina, peles e animais em pé, o que representou um aumento de 11,6% no mesmo período comparado com 2010-11.

Ontem, em reunião em Montevidéu, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, foi enfático a empresários brasileiros e uruguaios: o Brasil não faz acordos bilaterais sem a participação do Mercosul.

Com um investimento de US$ 16 milhões, a empresa Brosly, pertencente a capitais uruguaios, começará as obras do novo frigorífico dedicado à industrialização da carne ovina com destino à exportação. A empresa busca abater cerca de 300.000 ovinos ao ano e ocupar 580 funcionários do departamento.

Com uma incitação ao Governo para ter cuidado com o câmbio e a perda da competitividade, produtores e industriais do Uruguai inauguraram na semana passada a nova safra de lã, quando se espera produzir 42 milhões de quilos de lã e, segundo dados do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), o setor ovino chegará ao final do ano com um faturamento global de US$ 350 milhões, gerando mais de 60 mil postos de trabalho, da produção à industrialização final de seus produtos.

Durante o primeiro trimestre de 2011, a China passou a ocupar o lugar que tinham os países árabes como compradores de carne ovina uruguaia, pois duplicou o volume importado mesmo com os valores em alta. Segundo dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), no mês de março, a China importou 707 toneladas, enquanto no mesmo período do ano anterior, comprou 325 toneladas, ou seja, o aumentou foi de 117,5%.

Em meio a um próspero panorama no mercado mundial de lã pela queda da oferta e a valorização do produto, afirma-se a demanda por lãs finas para vestimentas produzidas com métodos ecológicos que não agridem o meio-ambiente.

Permissão ocorre após solicitação da empresa Gladenur S.A. Segundo dados da Direção de Comércio Exterior do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, no ano passado foram exportados do país um total de 14.720 ovinos com destino ao abate aos Emirados Árabes. Paralelamente, foram exportadas 13.920 cabeças com destino ao abate no Brasil.

Este artigo faz parte do Estudo de Mercado Externo de Produtos e Derivados da Ovinocaprinocultura da editora Méritos. Este trabalho foi viabilizado pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Sistema Agroindustrial, cuja gestão cabe ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. O FarmPoint está publicando trechos deste trabalho começando pelo seguinte capítulo: Perfil dos Países Exportadores, e a quarta análise é sobre o Uruguai. O Uruguai é um país pequeno em extensão, o menor dos exportadores de carne ovina, e com pouca população. A produção primária é importante para o país, respondendo por cerca de 50% das exportações. O setor de carnes - bovina e ovina - responde por 20% das exportações totais do Uruguai. Aproximadamente dois terços dos abates inspecionados tem como destino o mercado externo, mostrando sua vocação exportadora de produtos agrícolas.

Os Estados Unidos ainda não publicaram no Registro Federal a lei para habilitar a entrada de carne ovina uruguaia, sem osso e maturada. Embora o compromisso estabelecido fosse que se publicaria no mês passado, a Direção Geral de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai confirmou que não existe novidade quanto à publicação. Uma vez emitida a norma, haverá um período de 60 dias para comentários e, depois disso, o mercado se abriria.

Os importadores de carne dos Estados Unidos se comprometeram a fazer comentários positivos sobre a abertura do mercado para cortes ovinos uruguaios, uma vez que seja publicada a norma no Registro Federal, o que deve ocorrer antes do fim do ano.

Foi lançado no Uruguai o leite de cabra La Kaprina em saquinhos biodegradáveis, em uma cerimônia presidida pelo diretor do Departamento de Desenvolvimento Econômico e Integração Regional, Luis Polakof, e pela engenheira agrônoma, Isabel Andreoni, que é diretora da Unidade de Montevidéu Rural.

Para coibir abusos na alta de preços de alimentos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avisou que o governo pode reduzir ou eliminar tarifas de importação. Tudo para manter a política de redução de taxa de juros sob controle.

Um grupo de corretores arrendou uma planta do frigorífico Caltes S.A., em Paso de los Toros para industrializar carne ovina com o objetivo de exportar com a marca Savor Foods aos mercados do Oriente Médio e do Brasil.

Todos os frigoríficos uruguaios dedicados ao abate de ovinos devolveram esse ano parte dos volumes da cota de exportações de carne de 3.480 toneladas com destino à União Europeia (UE), distribuída pelo Instituto Nacional de Carnes (INAC). A devolução foi de 35% da cota total e, das cerca de 2.200 toneladas que serão exportadas nesse exercício, faltam exportar cerca de 600 toneladas, segundo fontes do INAC.

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