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O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, sigla em inglês) do trimestre de abril a junho feito pelo Australian Bureau of Statistics revelou um aumento de 3,1% nos preços para o ano fiscal de 2009-10. Os preços da carne de cordeiro no ano que terminou em junho de 2010 ficaram em média 5% acima dos preços do ano anterior, em A$ 14,08 (US$ 12,72) por quilo. As menores ofertas de cordeiros, a forte demanda internacional e um mercado de reabastecimento ativo combinados levaram os preços dos cordeiros a novos picos em 2009-10.

A maioria dos produtores de ovinos de corte do Nordeste é de pequeno porte e possui poucos animais por propriedade. O Projeto Cordeiro do Cariri, da Embrapa Caprinos e Ovinos, capacita estes pequenos produtores nas questões de manejo e estratégias para que eles também possam atingir um mercado de boa qualidade e consigam vender a carne por maiores preços.

Durante maio enfrentou-se uma temporada crítica no mercado de carne ovina devido à falta de cordeiro do Uruguai. O mercado nacional sente a falta do produto, principalmente o Estado de São Paulo, já que mais de 50% da carne ovina comercializada no estado era importada. Com toda essa dificuldade, os frigoríficos exploram cada vez mais o centro oeste do país para cumprirem suas metas ou pelo menos não ficarem sem o produto. A compra dos cordeiros está sendo fechada nos estados de MT, MS, MG, PR e GO.

Este artigo faz parte do Estudo de Mercado Externo de Produtos e Derivados da Ovinocaprinocultura da editora Méritos. Este trabalho foi viabilizado pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Sistema Agroindustrial, cuja gestão cabe ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. O FarmPoint publicará trechos deste trabalho começando pelo seguinte capítulo: Perfil dos Países Exportadores e a primeira análise publicada será sobre a Nova Zelândia. Apesar de sua pequena extensão territorial, a Nova Zelândia exporta diversos produtos de origem animal. A busca incessante pela competitividade pecuária faz com que o país supere os obstáculos referentes ao clima, ao relevo e à localização e seja um competidor importante quando se fala de carne ovina e bovina, leite e lã.

O FarmPoint entrevistou o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (A.R.C.O) Paulo Afonso Schwab. Na entrevista, Paulo comenta sobre a situação atual de mercado da ovinocultura nacional e internacional, oportunidades para os produtores de ovinos e preço pago aos mesmos. Confira!

A produção de carne de cordeiro e de carneiro, de 6,39 milhões de quilos, aumentou 2,17% com relação a junho de 2009 (6,25 milhões de quilos). Os abates de ovinos totalizaram 212.000 cabeças, 5% a mais que no ano anterior. O peso vivo médio foi de 60,78 quilos, 1,36 quilos a menos que em junho do ano anterior.

No Especial Associações dessa semana, o FarmPoint entrevistou o presidente do Núcleo de Criadores de Caprinos e Ovinos das Regiões dos Campos das Vertentes e Zona da Mata (NUCCORTE) Luciano Piovesan Leme. Na entrevista, Luciano comentou sobre a organização da cadeia da ovinocaprinocultura, associativismo e o que a Núcleo está fazendo para fortalecer a atividade. O Especial Associação é uma iniciativa do FarmPoint que visa conhecer o trabalho e o que as associações de ovinos e caprinos brasileiras vêm fazendo para fortalecer a atividade.

O engenheiro agrônomo, produtor e instrutor do SENAR/MT Giorgi Kuyumtzief, de Tangará da Serra, Mato Grosso, enviou um comentário ao artigo "Preço do cordeiro: opinião de produtores e indústria ". Acesse e leia a carta na íntegra.

A importação brasileira de carne de cordeiro do Uruguai garantia a oferta do produto no mercado, já que a produção interna não é capaz de suprir a demanda. Em 2010, o envio de carne ovina uruguaia para o Brasil foi comprometido, pois o Uruguai conseguiu abrir novos mercados, de maior valor, como os Estados Unidos, alguns países da Europa e Canadá. A baixa oferta de carne no mercado brasileiro poderá levar a um aumento dos preços internos. O FarmPoint realizou uma enquete com o objetivo de levantar qual é o preço que os produtores recebem hoje pelo kg/vivo do cordeiro e também entrou em contato com alguns frigoríficos para conhecer as dificuldades da indústria. Confira o resultado!

Os últimos dados mostram que os envios de carne de cordeiro em 2009 do País de Gales para a China foram de 109 milhões de libras esterlinas (US$ 166,06 milhões). Do começo das vendas em 2009, as exportações de carne ovina da marca Welsh Lamb, para a China passaram de zero para mais de 312 toneladas no valor de quase 500 mil libras esterlinas (US$ 761,74 mil) em apenas poucos meses.

A Aspaco - Associação Paulista de Criadores de Ovinos, em comemoração aos 50 anos de fundação, irá editar um livro com as melhores receitas do Jornal "O Ovelheiro", projeto que visa atingir os seguintes objetivos: elevar o consumo de carne ovina e apresentar seus diferenciais (valores nutritivos); incrementar a divulgação do produto; motivar um maior comprometimento do produtor, etc.

Todos os setores da cadeia produtiva de ovinos, dos produtores aos processadores, estão buscando reconstruir o rebanho ovino dos Estados Unidos. O diretor executivo do Superior Farms, um processador de carne ovina, disse que a queda nos números de ovinos cria um círculo vicioso em toda a indústria. "Um frigorífico precisa ter números para manter suas plantas abertas. Quando você fecha uma planta na região, os produtores saem da atividade."

Esse texto faz parte do livro "Carne ovina, turismo e gastronomia - a culinária sul-matogrossense de origem pantaneira, sírio-libanesa, gaúcha e nordestina", da editora Méritos. O objetivo principal desta obra é analisar a potencialidade da carne ovina como produto complementar ao turismo em Mato Grosso do Sul, trazendo informações que demonstrem que a carne ovina pode ser considerada produto típico do estado. Os autores cederam a publicação do livro no FarmPoint, que será resumido e disponibilizado por partes. Essa 2ª parte integra o capítulo 1 e 2.

As exportações de carne ovina dos Estados Unidos (incluindo carne de cordeiro, carneiro e miúdos) no período de janeiro a maio desse ano aumentaram 25% em volume, para 5.026 toneladas, com relação ao mesmo período do ano anterior (4.011 toneladas), enquanto o valor aumentou 1%, para US$ 10,28 milhões, com relação aos US$ 10,14 milhões exportados no mesmo período de 2009.

A baixa temperatura seguida de sensação térmica negativa na Fronteira-Oeste poderá causar sérios prejuízos à produção de cordeiros. Segundo o médico veterinário Alexandre Guerra, de Rosário do Sul, neste período de pico de parição, o índice de mortalidade dos animais recém-nascidos pode atingir até 50%.

O crescimento no número de vacas leiteiras da Nova Zelândia tem sido um importante fator para a redução no número de ovelhas de cria e menor produção de carne de cordeiro e de carneiro em 2009/10, disse o diretor executivo do Serviço Econômico do Beef+Lamb New Zealand, Rob Davison. Ele disse que para o ano que terminou em 30 de junho de 2009, dados do Statistics New Zealand mostram que o número de ovelhas de cria era 2,2% menor (480.000 cabeças) do que o estimado anteriormente e o número de vacas leiteiras era 3,1% maior (140.000 cabeças) do que o esperado.

O FarmPoint publicou uma notícia sobre a queda das exportações de carne ovina do Uruguai para o Brasil. O Uruguai abriu novos mercados para o produto, de maior valor agregado, e a consequencia disso é o decréscimo de carne ovina exportada para o Brasil durante este ano e em 2009. No primeiro semestre de 2010, a queda foi de 40,57% comparado ao mesmo período de 2009. Considerando a crescente demanda, você acredita que essa situação possa favorecer o desenvolvimento da ovinocultura brasileira? Vários leitores participaram e opinaram sobre o assunto. Confira!

A associação entrevistada do Especial Associações deste mês é a ACOPI (Associação dos Caprino-ovinocultores de Região e Piracicaba). Na entrevista concedida pelos membros da associação é citado a história da ACOPI, os objetivos e as dificuldades encontradas hoje pela entidade. Confira!

No RS, a escassez na oferta de cordeiros segue empurrando os preços para cima. Segundo os valores médios obtidos no último levantamento, o preço do cordeiro subiu 2,65%, passando de R$ 2,64 para R$ 2,71 o kg vivo. Já em SP, de acordo com o levantamento da FZEA/USP, o preço tem se mantido estável nas várias regiões do estado. No PR e na praça de Feira Santana/BA, as cooperativas de produtores estão trabalhando com valores médios em torno de R$ 3,50 o kg vivo. O FarmPoint está lançando esta enquete para conhecer o preço pago ao ovinocultor pelo kg vivo dos seus animais e para quem estão comercializando. Participe!

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