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O Uruguai espera implementar um sistema de rastreabilidade para ovinos, adultos e cordeiros, até 2010. A medida veio em resposta às expectativas da indústria e do Governo de que os clientes dos mercados de exportação requererão a rastreabilidade da carne ovina no futuro.

A semana foi de estabilidade no preço médio do cordeiro no mercado estadual. Segundo o levantamento de preços realizado pela EMATER/RS-ASCAR, o preço médio do cordeiro para abate manteve-se na casa dos R$ 2,39 o kg vivo.

Os preços dos cordeiros e dos ovinos adultos da Austrália deverão aumentar durante 2008-09, direcionados pela menor oferta doméstica. De acordo com o relatório sobre commodities divulgado recentemente pela Agência Australiana de Agricultura e Recursos Econômicos (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics - ABARE), os preços médios dos cordeiros deverão aumentar em 16% em 2008-09, para uma média de A$ 3,90 (US$ 3,26) por quilo - o maior preço anual em termos reais desde 2004-05.

Qualidade da carne ovina: parte 2

postado em 19/09/2008

A tendência mundial do mercado de carnes vermelhas está mais direcionada em satisfazer os requerimentos dos consumidores em termos da qualidade do produto. Sendo que o grau de satisfação, derivado do consumo da carne, de modo geral, depende de respostas psicológicas e sensoriais inerentes a cada indivíduo. Os fatores que influenciam na reação de gostar ou não são: aparência, maciez, suculência e sabor. Esses aspectos podem variar de acordo com a idade dos animais, sexo, raça e alimentação.

A suplementação de animais mantidos em pasto é estratégia adotada por pecuaristas que visam melhorar sua produtividade. No caso da produção de cordeiros, de modo geral, utilizam-se alimentos concentrados de qualidade que têm alta digestibilidade e teor de proteína elevado (até 20%). Além disso, é um alimento de alta palatabilidade que é rapidamente consumido pelos animais ao ser colocado nos cochos.

A tradição de comer um assado de cordeiro nas denominadas Fiestas Patrias do Chile - que celebram a independência do país nos dias 18 e 19 de setembro - parece ganhar força este ano. Isso porque, em um cenário onde o preço da carne bovina está em alta e a carne suína está sendo questionada pelo uso de dioxina, o setor ovino é o que aparece como uma alternativa viável para essas datas.

O secretário da Agricultura, Valter Bianchini, abriu nesta quarta-feira (17) em Curitiba o Encontro Nacional das Lideranças de Ovinocaprinocultura. O evento acontece na sede da Emater e é promovido pela Confederação Nacional da Agricultura e pelo Ministério da Agricultura, com apoio da Secretaria da Agricultura, Iapar e Emater. Serão debatidos temas como o cenário da ovinocaprinocultura no Paraná, o programa paranaense de estruturação das cadeias produtivas dos ovinos e caprinos, multiplicação genética, projetos de capacitação e o papel da extensão rural na organização das cadeias produtivas.

Os abates de cordeiros da Austrália caíram em 18% nos estados do leste do país durante o mês de agosto comparado com o mesmo período do ano anterior, mas permaneceram 44% maiores do que em julho. Isso foi resultado de um aumento na atividade de processamento, após os fechamentos das plantas em julho.

A produção de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de julho declinou em 10% com relação ao ano anterior, para 28,614 mil toneladas, devido a uma queda de 7% nos abates de cordeiros e de 3% no peso médio das carcaças, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

As condições comerciais para a carne de cordeiro nos Estados Unidos estão desafiadoras neste ano, à medida que os importadores do país estão tendo dificuldades para obter abastecimento adequado de carne de cordeiro e que o enfraquecimento da economia do país tem reduzido a demanda por proteínas de alto valor, como a da carne de cordeiro e da carne bovina.

Na primeira parte vimos o comportamento materno pré e durante o parto, agora iremos entender o comportamento tanto materno quanto do cordeiro após o parto, e como esse comportamento interfere no vínculo materno-filial.

Durante o mês de agosto, as exportações de carne de cordeiro da Austrália caíram em 26% com relação ao ano anterior, para 9,213 mil toneladas - levando os envios durante os primeiros oito meses do ano para 95,455 mil toneladas, 4% a menos que no mesmo período de 2007, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA). Os volumes de exportação relativamente baixos durante o ano têm sido conseqüência em grande parte da escassa oferta de cordeiros e do alto dólar australiano.

Com o objetivo de expandir e fortalecer a ovinocultura de corte na região da serra catarinense, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC) - órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) - desenvolveu programa para implantação do curso de qualificação em ovinocultura de corte. O programa foi apresentado para produtores de Urubici e Bom Retiro durante reunião, no Sindicato Rural de Urubici.

Os registros parciais de abates comerciais de ovinos da Argentina na safra de 2007/2008 mostram que foram abatidas 1.460.872 de cabeças, o que representa uma redução de 10% com relação ao mesmo período da safra anterior. Esta redução nos abates é produto de um menor peso médio ao abate. A causa principal foi a emergência agropecuária por causa da seca, predominante nas principais regiões produtoras de cordeiros da Argentina e que concentram o maior número de abates do país, o que levou à menor qualidade da oferta forrageira e, consequentemente, à uma menor qualidade na oferta de cordeiros.

Qualidade da carne ovina: parte 1

postado em 26/08/2008

Efeito do peso do cordeiro ao abate

Um dos problemas da ovinocultura brasileira é a despadronização das carcaças proveniente do peso dos cordeiros ao abate, sendo na maioria das vezes abatidos com peso elevado, em função da remuneração do produtor ser atribuída à essa característica. Assim, o produtor vende ovinos mais pesados para obter maior lucratividade. Porém, esses animais com maior peso, geralmente apresentam idade mais avançada, conseqüentemente possuem maior percentual de gordura na carcaça.

Quando cruzamos animais das duas raças obtemos cordeiros que com exatamente 50% de genes de uma raça e 50% de genes da outra. No entanto, quando cruzarmos o animal "meio sangue" Santa Inês x Dorper com um outro Dorper "puro" dizemos que o resultado é um ¾ Doper, ou seja, um animal com 75% de sangue Dorper. Sim, mas não exatamente. Porquê? Porque os genes também se separam aleatoriamente e assim, o animal meio sangue pode passar mais genes de uma das duas raças que de outra e o resultado é, não exatamente, mas na média, 75% Dorper e 25% Santa Inês. Poderia ser qualquer coisa entre 50% Santa Inês e 100% Dorper!

Chile quer exportar ovinos

postado em 20/08/2008

Até agora, o Chile não é um grande exportador de ovinos: em 2007, exportou US$ 21 milhões de carne ovina. Somando-se a isso a lã e outros produtos derivados, as exportações do setor alcançam US$ 30 milhões. Em 1997, as exportações eram de somente US$ 6 milhões. No entanto, o país tem potencial para crescer devido às condições de suas pastagens e a disponibilidade de infra-estrutura, como matadouros. Além disso, o país tem como incentivo que pode entrar nos Estados Unidos sem tarifas e que para a Europa tem uma cota de 6 mil toneladas, das quais atualmente só cobre 75%.

A indústria de carnes da Nova Zelândia está de olho na China como um mercado emergente para carne de cordeiro. O diretor executivo da Alliance Group, Grant Cuff, disse que a indústria também está de olho no potencial da Rússia e da Índia, mas acha que a China é o mercado mais promissor. A Índia tem tarifas de importação muito altas, o que dificulta a situação. A indústria voltará sua atenção para a Rússia assim que tiver avaliado a China para identificar clientes, formas de produtos, marcas e logísticas.

Os menores números de cordeiros e a queda do dólar neozelandês trouxeram alívio aos produtores ovinos da Nova Zelândia, disse o Rabobank em sua última revisão sobre o setor agrícola da Nova Zelândia e da Austrália. A edição de agosto da revisão do Rabobank informa que os preços dos cordeiros ao produtor aumentaram em NZ$ 0,25 (US$ 0,17) por quilo, ou 6%, durante o último mês, à medida que os mercados internacionais se ajustaram para as menores ofertas de cordeiros e para a redução no dólar neozelandês.

Estas são algumas perguntas do fórum de debates do curso online Princípios da nutrição em ovinos e caprinos de corte, respondidas pelo instrutor do curso, Rafael Camargo do Amaral, que é zootecnista, mestre em Ciência Animal e Pastagens e atualmente doutorando em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ-USP.

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